eternamente ternos

1

vem para os meus braços

para ficarmos para sempre

felizes e amantes

tu poesia e eu poeta

nestes versos

eternamente ternos

2

suspirarei

como os suspiros

são doces

quando são feitos

de claras e açúcar

leves e estaladiços

3

a sentir

nos lábios sinto

o sabor do absinto

mentiria se ficasse

em silêncio

sem te dizer meu amor

Assim

{Românticos, estes versos foram-me dados porque os desejei para ti, feitos por mim; eu sei que tudo isto é estranho, às vezes o amor é estranho; só o que é feito perfeito é perfeito, deixa saudades, mas ensina-nos a escrita: asSina os nossos corpos dessa felicidade possível, da qual falam os poemas.}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 12/04/2006
Reeditado em 13/04/2006
Código do texto: T137824