Eternidade de Eternidades

Vivemos para correr, rir, trabalhar, ter filhos, enfim, viver. Para aqueles que foram feitos prisioneiros na vida, a vida não representa mais nada a não ser Agonia ou Esperança.

Para aqueles que tem Esperança a semivida que levam é suportada em nome do futuro, da possibilidade de futuro. Eles vêem os avanços da medicina e pensam “Quanto tempo mais? um ano? dois? Eu vou agüentar até lá!”, agarram-se a vida desesperados por tê-la de volta e assim vivem por voltar a viver.

Para aqueles que vivem na Agonia não existe mais vida, existe uma prisão cheia de dores e lamentações, agonia. E a agonia pode transformar um momento em uma eternidade, e uma eternidade de eternidades é um tempo longo demais para sofrer. Para eles, a libertação é a morte.

Antes de contestarmos qualquer uma das partes, devemos lembrar que todos nós somos conhecedores do bem e do mal, fomos agraciados por Deus com o livre-arbítrio. Ao obrigarmos uma pessoa a viver contra a sua vontade, estamos atentando contra o livre-arbítrio e, portanto, contra Deus.

Não há nada a temer.

Nume
Enviado por Nume em 12/04/2006
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