A PROPÓSITO DE UM CONFLITO
O presente conflito no Oriente Próximo está provocando manifestações ao juizo da parcialidade. Numa condenação, a parcialidade também é condenável. Ao meu ver, parcialidade contra o direito de legítima defesa do Estado de Israel. Em nome da paz, nunca o morticínio da guerra. Todavia, o conflito se tornou inevitável justamente por causa de uma prática que merece condenação, também generalizada. Como suportar o contínuo envio de foguetes aos milhares sobre Israel? E as bombas humanas sacrificando jovens na terrorista sanha do Hamas? Como admitir o criminoso uso de civis, até crianças, para servirem de escudo ou esconderijo, numa abominável ação de defesa? Como não condenar os membros do Hamas que não acatam a lei, surdos a um diálogo que possa evitar os horrores da guerra? Também, como tolerar a mentalidade cegamente destrutiva de fanáticos cuja glória na terra e no céu ( segundo eles...) é acabar, custe o que custar, com o direito de um povo existir?