FAÇA-SE LUZ  -  BANG  -  BIG BANG

As partes tanto a Religião como a Ciência muitas vez, em pontos aparentemente antagônicos, deveriam parar e analisar se não estão falando da mesma coisa. Na origem destas duas colocações do título está a confirmação de uma frase bíblica que é:

‘Terás que ganhar o pão com o suor do teu rosto’.

Está escrito que o Criador criou o mundo que conhecemos com todas as suas galáxias, seus astros e tudo o que ainda poderemos vir a conhecer, tanto no macro como no microcosmo com as palavras:

‘FAÇA-SE A LUZ’

Logicamente como houve este momento do ‘Faça-se a Luz’, então já se partiu, claro, de um mundo pré-existente até então e, neste caso, do ponto limite mais afastado da origem deste mundo que já pré-existia. O PONTO que passou a ser o elo do mundo já pré-existente com o novo mundo a partir daí criado.

O ponto de partida do ‘Faça-se a Luz’.

Está claro, pois a palavra ‘Faça-se’ leva para frente; Vá; ou que se Avance a partir dali. Pois bem, esta frase deu origem a um novo mundo de um ponto que era o limite de até então.

E o Big Bang?

O Ser humano de milênios atrás possuía conhecimentos ou habilidades que até hoje desafiam a Ciência. Como a construção das Pirâmides, as cidades dos Incas, os conhecimentos astronômicos que possuíam sem nenhum instrumento auxiliar, conhecimentos de medicina, conhecimento de matemática até hoje utilizados e muitos outros conhecimentos que são a base ainda de muitas ciências.

Como estes sábios tinham acesso a tantas informações que nós hoje, depois de milênios, só confirmamos a sua veracidade com mil e umas parafernálias eletrônicas?

Leonard da Vinci, nem tão antigo, tantas invenções, tantas inspirações que só hoje o homem conseguiu realizar?

De onde vinha a capacidade destes sábios antigos?

Os cientistas de hoje, quanto desgaste mental, quantas experiências, quantos animais mortos para chegarem a conhecimentos que muitos povos já possuiam sem nenhuma parafernália?

A sensação que temos é que o homem na sua decadencia de conhecimentos espirituais ao longo da história, quis complicar para depois ir descobrindo arduamente novamente aquilo que poderia ter conseguido naturalmente, e com a maior facilidade, das mesmas fontes que estes antigos sábios colhiam.

O homem parou de aceitar humildemente aquilo que lhe era dado de fontes mais elevadas recebidas com inspirações, através da sua intuição e de outros auxílios ‘finos’, que para o homem atual são inacessíveis.

Os sábios antigos possuíam uma capacidade intuitiva excepcional, que os colocavam em sintonia com esferas elevadas, de onde colhiam ou eram ofertados os conhecimentos na medida em que eram necessários para o seu desenvolvimento ou da humanidade.

Mas o homem foi deixando cada vez mais de lado de colher destas fontes. Começou a se achar auto-suficiente. A se achar todo poderoso, e com isto foi deixando de ‘escutar’ os insigts, os avisos que lhe chegavam através desta sintonia.

Com o tempo, pela falta de uso, ele foi perdendo esta capacidade de intuição, sempre relegado a segundo plano, sempre subjugada pelo frio racíocinio, apesar de todos os avisos que recebia sobre o mal que estava provocando e que este mal acabaria por incapacitá-lo de ter acesso a estas esferas mais finas de conhecimento e o transformariam num prisioneiro do mundo material, o que veio a acontecer, e dai o dito bíblico "de buscar conhecimento com o suor do teu rosto" ter acontecido.

Evolução esta que após o fortalecimento necessário dentro dos caminhos das leis normais da natureza e também de planos espirituais, que são regidas pelo mesmo príncipio, capacitariam o Espírito Humano a ir se elevando novamente, indo em direção ascendente a páramos mais elevados, chegando ao chamado Paraíso dos bem aventurados, à cidade das ruas de ouro, ao encontro da pedra filosofal, e à fonte da juventude, ao Santo Graal, que tantos alquimistas tentaram encontrar aqui na Terra, mas o que é terreno tem tempo de validade, mas lá neste plano não se envelhece, só se amadurece eternamente em conhecimentos, um eterno evoluir, neste plano ápice ao viajante ser humano, surgido num bem determinado ponto do resfriamento do ‘Faça-se a Luz’.

E este mal com o tempo aconteceu.

O homem se incapacitou, assim como aconteceu com outros exemplos do mundo animal, como a peixes que de tanto ficarem no fundo não conseguem mais vir à tona devido às correntezas mais fortes, a aves que de tanto andarem em terra, sem exercitarem as suas asas, hoje não conseguem mais voar, a cobras que de tanto permanecerem em cavernas perderam a sua visão etc.

O homem, apesar de ser de origem espiritual, ocasionou, em parte de seu cérebro, pela falta de uso, o mesmo tipo de atrofiamento.

Este atrofiamento é o chamado ‘Pecado Hereditário’.*

Hereditário porque com o tempo as crianças já nasciam com esta parte do cérebro ‘mais fino’, que tinha acesso a fontes mais elevadas, o cerebelo, atrofiado pela falta de uso.

Enquanto que a outra parte do cérebro, o intelecto, que tem como finalidade o desenvolvimento, a manutenção e a aplicação dos ensinamentos recebidos ao mundo material, foi ficando cada vez mais atrofiadamente desenvolvido.

E crescendo foi ficando geneticamente maior; como o braço ‘jogador’ do tenista que fica quase o dobro de diametro em relação ao outro braço; e com isto foi sendo eliminada, com o tempo, o elo, a ponte que ligava o ser humano às esferas mais etéreas, através da intuição, aos ensinamentos superiores que só eram acessíveis pelo cerebelo.

E com isto, apesar de todos os avisos vindos do mundo espiritual, e que culminou até com a vinda de Jesus, que também não foi escutado, acabou tornando-se para ele, inacessível os mundos da paz e da alegria. Os jardins da Eterna Bem-Aventurança, os Jardins do Éden, o Paraíso.

TUDO BEM ESTE É O PECADO HEREDITÁRIO! MAS E O BIG BANG?

Boom! Opa.

Bom! O homem perdeu este acesso ilimitado de conhecimento, teve a partir daí de “Ganhar o Pão com o Suor do Seu Rosto”, ou seja, teve em face deste isolamento, deste bloqueio, que começar a pesquisar por si próprio de como funcionava este mundo em que ele vivia.

Como tirar dele o melhor que poderia para o seu sustento, seu conhecimento, sua ciência, seu lazer, e até criar uma religiosidade sucedânea. E pior, satisfazer todos os males criados pelo seu intelecto e pelo materialismo daí desenvolvido, como a vaidade, a sede de poder, a luxuria, a imoralidade, a violência, a arrogância e todos os males que conhecemos.

Ou seja, começou a briga pelos 'brinquedos materiais'.

E nessa lufa-lufa árdua, árida e necessária a partir daí, de ir em busca de conhecimentos com este cérebro atrofiado que só consegue investigar o mundo material, o homem de degrau em degrau e depois de muito suor chegou ao seu limite possível de investigação em direção, ufa, à origem do Universo ‘material’.

E como este estudo veio se desenvolvendo de baixo para cima, 'ufa, ufa',  subindo e olhando do lado diametralmente oposto  da origem do ‘ Faça-se-a-Luz’ o que ele poderia dizer ao pressentir este?

Que baita luz! Que baita explosão. Pois está olhando de baixo para cima.
A pesquisa veio de baixo para cima.

O pesquisador com todos os méritos chegou à conclusão certa por um lado oposto ao dos escritos religiosos. É como que você estivesse num lugar totalmente escuro e alguém acendesse lá em cima uma lâmpada de 500.000 wats. Você não teria a sensação de uma explosão?

BANG! BIG BANG

Mas infelizmente para o homem atual, para o homem de cérebro atrofiado, por sua própria culpa, o conhecimento se encerra aí. Chegou ao seu limite. O limite do mundo material. Para continuar no seu conhecimento para as esferas acima deste ponto, ele precisaria desenvolver de volta a capacidade desta parte do cérebro que ele mesmo atrofiou já há milênios e que hoje, para a maioria da humanidade, já é impossível reverter.

*Precisamos lembrar que este Big Bang intuído pelo homem, antes teorizado, mas hoje já confirmado, é o último ponto de um fenômeno que veio se repetindo, vindo de alturas longínquas e inimagináveis para nós e que, até ter chegado neste mundo material, veio se repetindo, descendo ou se distanciando do ponto primordial do ‘Faça-se a Luz’.

Daquele ‘ELO DE LIGAÇÃO’ que se expandindo em direção para baixo, em cada resfriamento que ia ocorrendo da Luz Primordial, iam surgindo mundos e, lógico, inimaginavelmente mais perfeito, mais sublime quanto mais próximo desta origem, mas a nossa era um dos planos mais abaixo, mas mesmo assim hoje quase impossivel de ser alcançado pelo ser humano de raciocínio.

‘COMPLEMENTANDO:

Pela lógica que existe no mundo material ou da natureza, como queira, que é a base de tudo que existe no universo e não só na Terra, podemos concluir o seguinte:

Muitas das estrelas visíveis na abóbada celeste como sabemos comprovadamente estão mortas há muito tempo. Algumas há centenas ou milhares de anos, e o que nos vemos nas nossas noites estreladas é só a sua luz que continuou viajando pelo universo na velocidade da luz sem estarem dependendo mais do ponto da origem em que começaram a sua viagem e que muitas vezes nem existem mais.

Daí pode-se concluir que se um dia o nosso Criador disse-se as palavras: ‘Desfaça-se a Luz’, o mundo não deixaria de existir imediatamente.

Duraria até que a última irradiação surgida no milésimo de segundo antes das palavras terminasse a sua viagem pelo mundo, um dia criado pelas palavras, então, criadoras.

O mundo iria desaparecendo de cima para baixo até chegar a hora da matéria grosseira onde se encontra a nossa Terra se findar também, assim como estas luzes de estrelas que vemos, mas que não existem mais, um dia irão se apagar da nossa visão.

O mundo todo é formado pelos componentes que viajam junto com esta irradiação criadora de luz surgida com o ‘Faça-se a Luz’.

Pela lógica natural já comentada antes, e que é até onde se pode ir no nosso raciocínio, pois somos da parte oriunda bem abaixo do primordial ‘Faça-se a Luz’ dos mundos espirituais, também podemos concluir que na imediação deste ponto de origem existem seres muito mais capacitados e perfeitos do que nós e que resistem automaticamente a uma irradiação muito mais forte e por isso não precisam viajar como nós em busca de foralecimento para a materialidade que se tornou a nossa prisão.


O que a Ciência nunca vai saber é que acima deste ponto do Big Bang por ela teorizado, ou no bom portugues "Baita Luz", que ela descobriu, existem muitos outros mundos ascendentes que ela nunca mais vai conhecer, pois são de outra constituição que não a matéria e ela está presa à matéria.

O Big Bang, que é apenas um ponto de transição para outras esferas de conhecimentos, tornou-se para a humanidade apenas o seu ferrolho.


‘Assim o ser humano inverteu a sua tarefa em face das determinações criadoras, isto é, absolutamente naturais, colocando-as, a bem dizer, de cabeça para baixo, ao conferir ao raciocínio, que vem em segunda posição, somente terrenal, o lugar mais alto, que pertence ao espírito vivo. Abdrushin em Na Luz da Verdade – www.graal.org.br


 
HAMILTON SERPA
Enviado por HAMILTON SERPA em 06/01/2009
Reeditado em 28/11/2019
Código do texto: T1371305
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