A difícil conquista da PAZ
Já vem da antiga Roma esse tipo de ensinamento: “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”. É um custo muito alto conquistar a paz, partindo desse princípio. Bilhões e bilhões são gastos com as guerras, confirmando o que hoje dizemos: “violência gera violência”.
Israel, com o seu poderio bélico, vem mostrando os horrores de uma guerra que atinge crianças e outros inocentes, que nem entendem os motivos de tantas mortes. O mundo inteiro acompanha pela televisão a destruição do outro, sob a alegação de defesa, como forma de justificar os meios de conquistar a paz. Ninguém, até hoje, aceita o exemplo de Cristo, o de dar a outra face, no sentido do perdão. É o contrário disso que vemos ser ensinado às crianças: “bateu, levou”. Tem que reagir, não pode voltar para casa na condição de perdedor. A guerra já é ensinada logo cedo. Esquecemo-nos de que só damos ao próximo aquilo que temos. Quem tem flores atira flores, quem tem pedra atira pedra. Só transmite a paz quem tem o amor. Assim, só podemos deduzir que a guerra é um produto do ódio ou da ignorância, assim como o fanatismo religioso que tem provocado guerras e mais guerras desde a mais remota antiguidade até os nossos dias.
Até quando o homem vai viver sem a paz?
Se a regra ainda continua sendo a antiga doutrina romana, então a guerra jamais vai deixar de existir no mundo, afligindo toda a humanidade.