Sarau Em Paris - Bate-papo num restaurante.

" Bem , toda viagem que eu faço , para mim é como se fosse um PhD . Então , percebi que tenho vários PhDs. Que bom... sou uma privilegiada !!! " (Kalena)

Passei o Ano Novo em Paris . Graças a Deus, lá não teve essa história de soltar fogos. Eu odeio fogos. Nem os de artícios , todos coloridos e cheios de desenhos no céu , onde todo mundo fica olhando de boca aberta .... e achando coisa do outro mundo, eu odeio . Não suporto barulho e nem aglomeração de gente se acotovelando e com aquela alegria esquisita , misturada com risada do tipo que eu considero risada nervosa. É médica ? Não , não sou , quase fui , mas fiz o diagnóstico para mim. Nada de científico , é claro . Uma das minhas idiossincrasias. Só isso .

Fez-se o que então em Paris ??? Uma coisa linda . As pessoas em volta da Torre Eiffel , cartão postal de Paris e saudando - se com taças de vinho dos mais variados tipos e com um silencioso TIM-TIM , e o tal golinho, da etiqueta. Social, urbana, metropolitana. Adorei ... Nunca vi isso em Paris ... geralmente são mais agitados e são tachados de antipáticos . EU não os acho. Em seguida , fomos para Montparnasse , o mais ou ,quase ,mais charmoso bairro de Paris e um grupinho de estudiosos , inclusive eu e meu irmão . Sentamo-nos em um belo restaurante e coversamos sobre o que se segue . Puro intelectualismo. Que eu adoro .

À mesa : Lucien Deffoe , parisiense; Nico T. Cadotto , brasileiro que mora há mais de 15 anos na França ; Charlote Cadotto, mulher do Nico . Francis Galetha M orris , parisiense ; Mirantha , namorada do Francis , meu irmão e eu . Ah... Frederico , um senhor bem idoso, culto , sogro de um deles que eu não entendi direito...

Neanderthal era a conversa ... e tudo se resumiu no que vai aí embaixo. Saímos de lá quase no amanhecer do dia . No cantar do Galo . Uma delícia. !!!! Ver a olho nu, o nascimento de 2009 e com frio !!! Muito frio !!! Técnica usada : Fluxo de Consciência .

A descoberta, em Portugal, de uma criança de 4 ou 5 anos,

morta há cerca de 25.000 anos, com a mandíbula delicada e os dentes

pequenos, traços típicos dos homo-sapiens negros e altos, e ossos dos braços

e pernas grossos e curtos dos neanderthais, de menor estatura, sugerindo que

a criança era uma mestiça entre neandertais e sapiens. Uma mulata. Diante de

muitas evidências, atualmente o Homem de Neanderthal é chamado

cientificamente de Homo Sapiens Neanderthalensis, uma subespécie da espécie

humana. O Homem de Neanderthal é considerado subespécie unicamente devido ao

fato de não mais existir, não podendo lutar pela sua posição de ser

considerado apenas uma das muitas raças humanas. Não se divide a espécie

humana em subespécies devido razões sociais óbvias, se os Neanderthais ainda

vivessem, não seriam considerados subespécie e sim mais uma raça humana.

* Conclusão a que chegou o grupo , depois de bem alimentado e com o sabor dos mais maravilhosos vinhos e queijos ... E la nave va .... e os vinhos também... rsrs. E muitos falatórios ... rsrs

(Pour Kalena, Montparnasse, Paris.01/01/09 ás 8 de la matin )

Em meados do sec. XIX ,1848, na pedereira Forbes, em Gilbratar, trabalhadores encontraram um crânio fóssil quase completo. Praticamente , levaram um susto. Benígno é claro .

Este foi o primeiro fóssil do Homem de que foi descoberto .

Neanderthal que foi descoberto. Em 1856, no povoado de Neander, na Alemanha,

foi encontrado um esqueleto parcial do Homem de Neanderthal no solo de uma

caverna, daí então aquele fóssil humano recebeu o nome de Neanderthal. Como

a teoria da evolução estava sendo proposta e bem aceita pela filosofia

humanista, dentro de poucos anos o Homem de Neanderthal foi considerado o

elo perdido entre primatas primitivos e o homem moderno. Inicialmente foram

feitas reconstituições simiescas do Homem de Neanderthal, onde ele andava

curvo, com a cabeça projetada para a frente e com dedos dos pés enormes e

divergentes similares aos dos macacos, a reconstituição com semelhanças de

macaco serviu de apoio e fortalecimento da teoria de Darwin, porém com as

descobertas de pegadas de hominídios, preservadas, foi revelado que milhões de anos antes do Homem de Neanderthal o pé dos hominídeos já era

completamente moderno.

O Homem de Neanderthal tem a estrutura do esqueleto semelhante ao do homem

moderno e sua capacidade craniana é superior, tendo 1550 centímetros

cúbicos, contra os 1450 centímetros cúbicos do homem europeu moderno.

Atualmente já se admite que o Homem de Neanderthal foi tão humano quanto

nós, a aparência inicialmente atribuída a ele ocorreu pelo fato de um

cientista ter escolhido um crânio e um esqueleto especiais como típicos de

todos os Homens de Neanderthal, mas este esqueleto estava longe de ser

típico, pois pertencia a um velho doente, curvado pela idade e que sofria de

raquitismo, seria muito mais científico e isento de idéias pré-concebidas

escolher um esqueleto de um jovem saudável, que posteriormente foram

encontrados em abundância devido ao fato dos Neanderthais sepultarem seus

mortos.

Outra evidência de que o Homem de Neanderthal era simplesmente humano pode

ser observada pelo fato de que em Junho de 1999 o arqueólogo João Zilhão,

presidente do Instituto Português de Arqueologia, e o paleoantropólogo

americano Erik Trinkaus, da Universidade Washington, em Saint Louis, Estados Unidos apresentaram um trabalho bem detalhado , segundo as pesquisas feitas por Charlote.