Palestina e Brasil - Tão longe e tão iguais ( Uma reflexão sincera)
Diferentemente do que diz a maior parte da mídia mundial, penso que Israel tenha todo o direito de se defender, mesmo que use a força contra o Hamas. Aparentemente podemos parecer pedantes e insensíveis ao afirmarmos isto, tendo em vista a população inocente atingida pelo conflito. No entanto, ao pensarmos em inocentes precisamos considerar os cidadãos Israelitas que estão a mercê de uma média de 40 foguetes lançados à esmo, todos os dias, sobre cidades que não podem prever onde e quando cairão. Viva-se na condição destes, igualmente inocentes, e entender-se-á a proporção do sentimento de defesa e contra-ataque. Observe-se que poderíamos considerar alguns fatores que em nossa terra nos serve como base de ilustração deste sentimento. Temos problemas em nosso Brasil que deram origem aos conglomerados de favelas, e por conseguinte aos múltiplos braços armados do tráfico, os quais ocuparam o vácuo de poder existente no meio de indivíduos que herdaram um horizonte de possibilidades sériamente comprometido. a mídia mundial afirma que os inocentes palestinos estão debaixo da pressão israelita mas o que ela não diz é que nenhuma possibilidade há da parte deles de se levantar contra os grupos terroristas armados, sejam o Fatah ou o Hamas, ou quaisquer outros, uma vez que estes ocuparam um vácuo de poder aberto na região.
Estabelecendo novamente o paralelo, assim como não interessa aos traficantes das favelas brasileiras o benefício de suas comunidades, antes as estabelecendo como reféns de sua presença, da mesma forma não interessa ao Hamas uma questão palestina, mas como todos os grupos armados islamicos, a aniquilação de Israel. Quem desconhece a história se ilude ao pensar que a luta do Hamas seja pela palestina. Quem viver verá, estabeleça-se a independencia da chamada palestina, e os grupos islamicos continuarão lutando contra Israel. Quem advoga grupos como o Hamas ou os terroristas islamicos suicidas, deve também advogar a ação dos traficantes e das sociedades distorcidas da nossa nação, porque se a opressão ou o desfavor pode justificar atos como o lançamento de mísseis, podemos também achar normal os atos de violencia no Rio ou em qualquer gueto da nação.
Fico sinceramente a pensar o porque da intensa campanha da mídia contra as ações de Israel, sem ao menos noticiar o número de mísseis que cai sobre a nação judaica, diariamente. Não tem alguém o direito de se defender, preservar, de estabelecer pressão uma vez que o diálogo e tratados de paz não podem ser respeitados?
Entristeço- me com ataques sobre palestinos inocentes, mas também enstristeço-me com bombas que atingem o territorio Israelense. Amo e desejo que Israel tenha paz, assim como desejo que os palestinos a tenham. Mas cada qual dentro de direitos legítimos, e não pseudo-manipulados.