QUEM DEVIA TER IDO À FORCA OU AO 'PAREDÓN'?

O crime de execução, na forca, contra Saddam Hussein, afrontando todas as regras do Direito Internacional, chegou às raias da hediondez. Homem do mal, notoriamente, mão-de-ferro, como ex-mandatário do Iraque. Ditador sanguinário, pois não, mas teve seu país invadido, bombardeado e ocupado de maneira covarde e não menos cruel e desumana por uma coligação de forças do imperialismo, liderada pelo facínora internacional George W. Bush.

Este crápula, para vingar-se do capítulo das "torres gêmeas", no fatídico 11 de setembro, determinou o crime de invadir e bombardear, e de modo covarde, repito, um país que só tem petróleo e jamais possuiu "armas químicas e de destruição em massa", consoante o mentiroso e criminoso ianque vivia a alardear para o mundo.

Em síntese, quando muito Saddam merecia ser julgado pelo seu próprio povo, num tribunal limpo, sem ingerência estrangeira. E nunca julgado pela mão suja de falsos juízes, lambe-botas do criminoso-mor, o ianque tristemente cruel e desumano, George W. Bush.

Agora Saddam está morto. Morto por enforcamento, uma forma primitiva e abominável de alguém matar alguém. Foi executado por represália e mera vendeta de um mandachuva do imperialismo, ajudado por outros comparsas e puxa-sacos, como o britânico Tony Blair, o italiano Sergio Berlusconi, o espanhol José María Aznar e o asqueroso judeu Ariel Sharon (este, pela natureza, já fora de combate). George Bush teria que ser justiçado, também, pelos milhões que mandou dizimar. Justiçado, sim; morto como uma cadela tocada de Calazar.

George W. Bush teria que, a exemplo de Saddam Hussein, ser morto em alguma esquina do seu grande império, os EUA, arena marcada por invasões, guerras, sangue, muito sangue derramado. Invasões e bombardeios no Paquistão, no Afeganistão, no Iraque, na Cisjordânia, nesta faixa do Oriente Médio com o apoio dos fariseus de Israel. Sem contar que Bush, atualmente, lambe o beiço para bombardear, invadir e fazer correr mais sangue no Iran.

Morre um ruim, Saddam, péssimo, e fica no topo do mundo, como dono do universo, doido para matar mais ainda e capitalizar petróleo e novos domínios territoriais, o próprio príncipe Satã, que fica impune, em carne e osso. Seu nome: o Mr. Bush.

Menos que três mil idiotas ianques mortos no Iraque, a maioria de pretos e latino-americanos, enquanto, para roubar petróleo e firmar-se como o machão maior do planeta Terra, Bush e seus lacaios da maldita coalizão ocidental já trucidaram cerca de 40 mil inocentes, somente no Iraque. E no Paquistão, e no Afeganistão, e na Palestina, e na Cisjordânia?

Contumazes invasores, historicamente chacais, carcarás, aves de rapina, lobos do homem, os norte-americanos já passaram o pé diante das mãos, diga-se de passagem, mãos meladas de sangue de milhares de inocentes, entre velhos, crianças e mulheres.

Quem não se lembra das imagens, na tevê, mostrando aquele garoto que perdeu as duas mãos, no Iraque, por covardes bombas assassinas, detonadas à distância e das alturas? Tudo por meios sofisticados, sob controle remoto, uma parafernália bélica de alta tecnologia, acionada por covardões ianques e capitaneados pelo facínora internacional George W. Bush.

Não lhe tenho ódio, Bush não o merece. Só lhe devoto nojo pela sua imensurável ruindade. Duas sapatadas - que nem chegaram a atingir o alvo - contra a cara do cadente presidente dos EUA foram ainda muito pouco para lhe fazer o devido justiçamento. Por fim, me respondam: Quem devia ter ido à forca ou ao 'paredón'? Pela limpeza dos invasores ianques de territórios invadidos, em quaisquer possessões do mundo. Fora dos países alheios, mercenários assassinos!

Até a vitória de todos os povos árabes e palestinos, atualmente sob o tação imperialista dos ianques!

"Unión - única palabra del mundo." (José Martí, poeta cubano)

Fort., 26/12/2008.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 26/12/2008
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