Eu e nós
Dado o princípio de existência supra-individual, é contraditório o que presenciamos no presente momento e nos momentos passados da história de nossa sociedade. Por mais que se tente estabelecer um contrato de paz e um código ético insistimos em descumprir tal tratado.
Vida, liberdade e propriedade ecoam tão forte em nossos corações, que nos faz mais merecedores de tais necessidades que os demais ao nosso derredor. Poderia colocar a culpa em Nietzsche, Adam Smith, Zenão ou coisa assim. Porém, há aqueles mais santos a quem se culpar como Igreja Católica, e a Protestante também, por sinal. Mas, tal mazela é componente individual, e vejo que Brás Cubas tinha razão em seu discurso pessimista.
Até hoje nos preocupamos com documentos, letras, livros, mateialidade em geral para construirmos uma sociedade em que houvesse paz, paz que Hobbes não encontrou, e paz que Jhon Locke forjou, mesmo que não seja em sua totalidade nos fundamos nos conceitos dos estudiosos, porém não encontramos nas letras exemplos. Esquece-mo-nos daquilo chamado conciência, já pelos mais cultos superego. Exatamente, a auxência de tal ingrediente mágica, faz advogados descumprirem leis; policiais cometerem crimes; médicos darem cabo de vidas; maridos traírem esposas e vice-versa; e uma infinidade de outras coisas mais que incluem toda a massa humana.
Se buscássemos o bem em comum, todos saíriam satisfeitos e felizes, parece monótono, mas segundo Maslow, nossa principal prioridade é segurança. Então, por que pegamos a estrada contrária?
Sinto ter redigido bobeiras desconexas, para enfim dizer: " Pense nos outros", e por incrível que pareça, assim estará pensando em si próprio. Nada mais quero dizer pense por si próprio no supracitado, estou cansado de filosofar sem sair do lugar, me sinto um sofista no Areópago. Mas, não se esqueça, pense nos outros