Reconstruindo o olhar: da su(per)visão à co-visão.
Reconstruindo o olhar: da su(per)visão à co-visão.
Prof. João Beauclair(1)
Resumo:
Através da Superintendência de Gestão de Rede, a Secretaria Estadual de Educação Rio de Janeiro, entre os meses de novembro e dezembro de 2008, realizou uma série de Jornadas Técnicas, intituladas “Inspeção Escolar: um novo olhar”. Em tais jornadas, me coube fazer uma intervenção psicopedagógica como palestra, com o tema “Reconstruindo o olhar: da su(per)visão à co-visão”. As idéias aqui entretecidas são oriundas de tais intervenções e o objetivo maior de sistematizá-las reside no desejo de seguir partilhando, enredando idéias para que, de fato, seja possível vislumbrarmos novos olhares em Educação.
Palavras-chave:
Educação, Psicopedagogia, Reconstrução do Olhar.
Abstract:
Through the Superintendency of Management Network, the State Department of Education Rio de Janeiro, between the months of November and December 2008, held a series of technical conferences, titled "School inspection: a new look." In those days, I had to make a speech psychopedagogic as lecture with the theme "To Rebuild the look: from their su(per)vision to co-vision". The ideas are interwoven here from such interventions and greater goal to systematize them is the desire to follow sharing, embroiled ideas for that, in fact, be possible to glimpse new perspectives on Education.
Key words
Reconstruction of sight, Education,
I - O olhar: metáfora recorrente e desejos de mudanças.
“Uma jornada de mil léguas
começa com um passo.”
Tao
Todo encontro humano pode ser um abraço. Podemos abraçar pensamentos e sentimentos, podemos sentipensar. Podemos juntos abraçar novas idéias, novos desejos, movimentos, entusiasmos. Podemos abraçar novas motivações.
De um modo ou de outro, quem atua em educação, possui o desejo de abraçar, novamente e junto com os outros, a alegria da vida, presente em nossa dimensão existencial maior: amar o aprender e o ensinar.
De um modo ou de outro, quem atua em educação, possui o desejo de cuidar do seu legado, percebendo-se com ser que carrega em si mesmo cada um dos seus muitos ensinantes, cada um de seus muitos aprendentes que por sua passaram, em algum momento, tempo, espaço.
Falta-nos, por vezes, olhar com atenção, para assim, poder sentipensar e lembrar que o que fazemos na vida ecoa na eternidade.
Para reconstruir o olhar num processo que supere a su(per)visão e nos conduza à co-visão, é preciso olhar junto para poder olhar melhor. mas de que modo podemos fazer isso. Algumas pistas podemos aqui colocar, fazendo um rol de possibilidades: podemos buscar o conectar-se, podemos construir estruturas flexíveis que permitam o auxílio mútuo. Podemos ser capazes de construir novas parcerias e diferenças, em exercícios coletivos de autoria, elaborando “Diários de Bordo como registros de aprendências”, onde possam estar presentes a nossa emoção e seja possível com isso ousar, demarcar, atravessar e expandir, trilhar nossos próprios caminhos ao agir-saber-fazer.
II - Um novo olhar, tecendo a teia no aprender
e no ensinar a magia da vida.
Um novo olhar, tecendo a teia no aprender
e no ensinar a magia da vida, busca unificar as percepções da realidade, do poder, do desejo e do sonho com as dimensões da humildade, da coerência, da espera, do respeito, do desapego.
Podemos ser capazes de construir um novo olhar ao abraçar o acreditar no viver a metamorfose, uma questão de referenciais. A dúvida maior é:
• Como adquiri-los?
• Como utilizá-los?
• Como partilhá-los?
• Em que condições?
• Com que intenção?
Esta é uma reflexão de grande importância para todos nós, ensinantes do tempo presente. Ficamos a pensar sobre qual é, de fato, a nossa formação profissional e em que condições cada um de nós exerce sua profissionalidade. Ficamos a pensar sobre o lugar onde reside nosso desejo. Ficamos a pensar sobre, afinal de contas, qual é a nossa missão e que legado é este que estamos construindo em nosso cotidiano.
Neste sentido, nos cabe seguir em frente, percebendo quais são as nossas competências e habilidades e, com a necessária criticidade, pensarmos sobre quais tem sido nossas posturas frente à Ética, a nossa conduta humana, o nosso compromisso com o humanismo.
As tantas mudanças nas técnicas, nas tecnologias, coloca-nos o desafio imenso de continuar nossos processos de aprender, de saber fazer, de reaprender, de ensinar e reaprender a ensinar, em todas as nossas humanas relações, em todas as nossas práticas sociais.
Hoje, a Lei, o Direito, a Cidadania, a Legislação, os Valores estão em constantes movimento de mudança. E o desafio maior é também mudar nosso olhar, flexibilizando nosso pensamento, tecendo a teia olhando o aprender e ensinar na magia da vida em nossa cotidianidade.
III - Reflexão ou reflexões?
Fica uma reflexão (ou várias?): O que estamos concebendo? Como estamos vivendo a magia da vida em nossas rotinas?
Acreditar num novo olhar tecendo a teia da vida é Vivenciar o amor como pilar de sustentação da grande fraternidade humana, buscando a paz como a valorização maior da vida, compreendendo os quatro pilares da UNESCO para a Educação no Século XXI, sendo vividos como aprendizagem ao longo da vida: aprendendo a ser, aprendendo a fazer, aprendendo a conhecer e aprendendo a conviver.
Mas um quinto pilar da Educação para o século XXI se faz necessário: aprender a amar em nossos ambientes socioculturais, em nossas dimensões físicas, psíquicas, sociais, como necessidade de todos nós, das crianças aos idos: a necessidade do respeito e do amor, a necessidade do desenvolvimento pleno, da convivialidade, da aceitação, do acolhimento, da espontaneidade que gera a criatividade e, com isso, possibilita o surgimento das diferentes linguagens humanas(2).
IV - Intervenções psicosocioeducativas na mediação dos processos de aprender e ensinar.
Em nossas intervenções psicosocioeducativas, como podemos fazer a mediação no processo de aprender e ensinar onde o tempo de nossas intervenções respeite as dimensões do ser e procure aliar os desejos de nossa sociedade com os pressupostos mais adequados do que possa vir a ser cognição e psiquismo?
A meu ver, só com a articulação coerente entre teorias e práticas nos processos de aprendizagem que poderemos compreender melhor a criança, a família, os educadores, a escola, enfim, a sociedade hoje.
Um novo olhar, tecendo a teia da vida no aprender e ensinar, a magia da vida só será de fato possível se nos propusermos, de modo coletivo, algumas perguntas, que devemos também fazer em nossas individualidades:
• Como adquiri-los?
• De onde falo?
• Quem eu sou?
• O que penso?
• Como me situo?
• O que eu tenho feito?
Se o nosso tempo é o tempo do INCLUIR, de que modo estamos vivendo? Qual é o nosso processo de evolução? Vivenciamos o tempo? Elaborarmos nossas escolhas? Um novo rol de profundas e necessárias perguntas: Quem somos nós? O que vivenciamos? Quais são nossas verdadeiras crenças? Quais são os nossos valores? De que lugar cada um de nós fala? De que lugar cada um de nós age? Quais são as nossas máscaras? De que modo cada um de nós constrói (e reconstrói) a subjetividade nossa de cada dia? Como estamos vivendo este tempo de globalização? Contemplando o “artificial” ou aprendendo e ensinando a acreditar na educação como ação do desenvolvimento das perspectivas e potencialidades humanas?
V- Educação como um cenário em permanente tessitura.
Um novo olhar tecendo a teia da vida pode nos levar a perceber a Educação como um cenário em permanente tessitura, refletindo sobre as relações entre escolarização e educação, e entre educação e escolarização. Neste nosso tempo, somos todos pessoas educadoras, somos sujeitos protagonistas em contínua formação? Como podemos auxiliar na promoção e na construção de outros contextos, permeados e atravessados por novas relações afetivas?
Podemos construir um novo cotidiano de mansidão, de afabilidade e de doçura nas relações interpessoais?
“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar”: uma frase de Voltaire, tão atual neste nosso século XXI.
VI- Conhecimento, atitudes e habilidades, escolhas, princípios e inteligências: travessias e travessuras a serem feitas.
Diante tais desafios, a afetividade e a amorosidade são molas propulsoras aos novos modos de educar no século XXI. A meta maior deve ser a plena vivência da amorosidade, compreendida como estratégia subjetiva que amplia os valores humanos da paz, do amor, da verdade, da ação correta e da não-violência.
O desafio de humanizar o humano, deve ser enfrentado com a coletiva construção de estratégias significativas à sensibilização de corações & mentes, deve nos encorajar para novos movimentos nossos, para um novo olhar que relembre que “as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”, como nos ensinou Leonardo da Vinci.
Para tecer tal teia de amorosidade em nossa cotidianidade é preciso aprender, ensinar, transformar, conectar: é vital nos determinarmos com coragem, força,
tempo e energia, para que seja possível a alegria da autoria, no cotidiano de nossas vidas, no enfrentamento aos desafios do tempo presente. É hora de (re)pensar nossas atividades como ensinantes, compreender nossas motivações e expressar o nosso melhor.
Com um novo olhar tecendo a teia da vida, cada ensinante pode construir em suas ações de ensinagem espaços de confiança, de credibilidade, de amorosidade, onde seja possível a alegria da autoria, a alegria do aprender e do ensinar, enfim, a alegria de viver. (3)
VII - Pressupostos para um novo olhar na teia mágica da vida.
Aprender e ensinar a olhar: olhar de verdade.
Aprendemos o tempo todo. Enquanto espécie, nós só evoluímos porque aprendemos. Aprender é biológico. Faz parte do ser. Um novo olhar tecendo a teia na
magia da vida pressupõe diálogo, partilha, alegria, atenção.
Um novo olhar tecendo a teia na
magia da vida pressupõe criar um espaço de confiança, construir elos de amorosidade, sermos sempre crianças estimulando permanentemente o nosso cérebro e sabendo com o poeta Caetano Veloso que cada “um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
Um novo olhar tecendo a teia na
magia da vida nos evidencia a urgência do crescimento em grupo, da solidariedade, da partilha e do compartilhamento. Convoca-nos a união, a amorosidade, ao envolvimento e a criação de afetivos vínculos capazes de confirmar em todo e qualquer espaço e tempo de nossas intervenções de que todos nós nascemos para aprender e, por essência, aprender é se recusar ao fechamento O ser humano é dotado de um potencial de aprendizagem, ou seja, de adaptação e de organização que é essencial a evolução. O ato de aprender assegura a nossa continuidade, a nossa historicidade de aprendentes, a nossa aprendizagem biográfica.
Não uma conclusão, mas sim um continuar a tecer na urdidura de nossas ações educativas.
` Antes de residir no campo das instituições, os novos olhares nascem no campo do desejo dos sujeitos que a compõem e nela vivem com intensidade do agir, do fazer acontecer dias melhores dias, doando suas pequenas parcelas de contribuições imprescindíveis para observarmos adiante alterações nos macro campos das relações interpessoais (4).
Assim como uma orquestra (belíssima metáfora que aqui recorro) todos somos elementos essenciais para que uma nova visão seja melodiosa música que pode reverberar ad infinitum nos nossos complexos cotidianos.
Na diferença, a presença da diversidade; na diversidade, a riqueza do humano; no humano, o poder de olhar de modo mais pleno a nossa própria existência, a nossa capacidade de atuarmos juntos por um novo tempo em educação, que sinalizo sempre, é processo muito maior (e talvez mais belo) que tão somente a escolarização.
O novo olhar que busco defender, transmitir, estimular, contagiar, auxiliar a construir enfim, inicia-se com este pensar: somos parte de um todo e não a totalidade, nós todos somos seres interdependentes (5).
A complexidade de nosso tempo e seus múltiplos desafios pode mostrar novas possibilidades, criar modos novos de sentipensar, capazes de mudar os sentidos de práticas arraigadas em aspectos de nossa história passada que podemos, efetivamente, nos livrar.
Tornar-se visível, observado, sentido, respeitado. Estar vivenciando um papel novo, recriando modos de ser e estar juntos onde a Lei, a Legislação, a Ética, a Tradição e as relações de Poder possam ter coração, numa esperançosa ação com cor, com a verde cor de esperança que insisti em circular em nossas mentes e corpos.
É no movimento que a vida se faz refaz e com isso cabe a cada um de nós ampliar nossas lentes não para superdimensionar a visão, mas para “olharjuntocom” os horizontes de infinitas possibilidades que surgem do humano encontro com o conhecimento.
“... a visão que temos do mundo decorre da maneira como o conhecemos, e o observamos, de como apreendemos e interpretamos a realidade ao nosso redor. Ao acreditar que ainda é predeterminado ou determinado de fora para dentro, que a participação do sujeito é sempre fundamental e que não existe uma interpretação do mundo anterior à própria percepção, então valorizamos mais a experiência, a reflexão, o diáogo, a autonomia, a construção coletiva, a solidariedade e a fraternidade.” (6)
Nos caminhos da vida, os desafios são muitos, as “curvas” muitas vezes nos cansam, as subidas exaurem nossas energias, os perigos são constantes. Mas nestes caminhos não passamos sem deixar marcas, em nós mesmos, nos outros: nossas vidas estão, são e serão sempre enredadas, entretecidas na dinâmica existencial que, por isso mesmo cria e recria a ética, a estética, a poesia: a beleza dos verdes ramos presentes no alto das mais belas arvores às folhas secas caídas no chão, tudo é um único ciclo que observamos, a vida.
Um novo olhar.
Um chamado.
Um olhar novo.
Será que estamos, de fato, dispostos a vivenciá-los?
Como caminhantes pela longa estrada carregando nossos “fardos” existenciais, disponibilizamos nossas interioridades para alcançá-lo?
Uma única certeza: ele, este novo olhar, é necessário.
Palavras foram ditas, momentos foram vividos, texto feito, idéia vida tecida.
Desafio lançado.
Seguiremos juntos? Ou deixaremos nossos portões trancados com cadeados?
Carece optar, carece escolher. Opto e escolho estas idéias, entre tantas outras, para compartilhar,
Se tiver alguma serventia, podemos continuar a tecer na urdidura de nossas ações educativas, novos fios para construirmos e reconstruirmos infinitamente, feito fênix, esse novo e necessário olhar.
Beneficiados seremos todos nós, eternos aprendentes na magia do viver.
Referencias:
1- Prof. João Beauclair é Doutorando em Intervenção Psicosocioeducativa pela Universidade de Vigo, Galícia, Espanha. Conferencista Internacional, Palestrante, Escritor, Arte-educador, Psicopedagogo, Mestre em Educação, Consultor Pedagógico e Educacional. Autor de vários livros sobre Educação e Psicopedagogia.
homepage: http://www.profjoaobeauclair.net
e-mail: joaobeauclair@yahoo.com.br
2- BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2004. Terceira edição 2008.
3- BEAUCLAIR, João. Educação & Psicopedagogia: aprender e ensinar nos movimentos de autoria. Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo, 2007.
4- BEAUCLAIR, João. Ensinar é acreditar. Coleção Ensinantes do presente volume I. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2008.
5- BEAUCLAIR, João. “ Me vejo no que vejo”: o olhar na práxis educativa psicopedagógica. Exclusiva Publicações, São Paulo, 2008.”
6- MORAES, Maria Cândida. Ecologia dos Saberes. Complexidade, Transdisciplinaridade e Educação: novos fundamentos para iluminar novas práticas educacionais. WHH/ Willis Harman House/Antakarana. São Paulo, 2008, p.25
Bibliografia:
ALVES, Maria Dolores Fortes. De professor a educador. Contribuições da Psicopedagogia: ressignificar os valores e despertar a autoria. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2006.
BEAUCLAIR, João. “Me vejo no que vejo”: o olhar na práxis educativa psicopedagógica. Exclusiva Publicações, São Paulo, 2008.”
BEAUCLAIR, João. Do fracasso escolar ao sucesso na aprendizagem: proposições psicopedagógicas. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2008.
BEAUCLAIR, João. Ensinar é acreditar. Coleção Ensinantes do presente volume I. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2008.
BEAUCLAIR, João. Ensinantes do presente, Inclusão, Aprendizagem e Novos Paradigmas: ensaio de um pequeno (e possível) roteiro de reflexões. Revista Direcional Educador, abril, 2008.
BEAUCLAIR, João. “Óia Procê Vê”: realidade, conhecimento e aprendizagem no século XXI. Artigo publicado na Revista Científica Aprender número 01. Disponível no site www.profjoaobeauclair.net
BEAUCLAIR, João. Incluir, um verbo/ação necessário à inclusão: pressupostos psicopedagógicos. Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo, 2007.
BEAUCLAIR, João. Educação & Psicopedagogia: aprender e ensinar nos movimentos de autoria. Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo, 2007.
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