Desassossego
Mote: A velhice do eterno novo
Esta critica é muito pessoal são as minha ilações sobre o livro e sobre a escrita de Pessoa
Desassossego, desarmonia, excitação, mudança constante de lugar de pensamento. Enfim desassossego, hiperactividade Apetece dizer fica quieto, ou como o rei disse ao outro, porque não te calas. Neste caso eu diria fica quieto.
Do ponto de vista psíquico é uma impaciência que inquieta e faz o ser humano vaguear mudar constantemente de lugar ou pensamento. È uma necessidade vital dos seres humanos que sofrem de doenças do foro psíquico neurológico e que pode ter nome de bipolaridade. Ou está num estádio maníaco-depressivo. Mas isso é com os especialistas. Não li muito Pessoa e pouco do Desassossego, mas é característico do escritor, está na sua natureza, no seu comportamento desassossegado, bipolar. Então num país pequeno ele compensa-se na escrita e dá largas à sua imaginação que lhe vem da sua experiencia de vida.de um país de largos horizontes e grandes percursos.
No livro do desassossego essa instabilidade é notória e também noutras obras, em que passa de um tema para outro diferente, como quem atravessa de uma rua para outra de configuração e nome diferente. De uma cidade e que num instante ficou para traz e vem outra e outra alucinantemente.…. Talvez seja isso que se admira na obra de pessoa? mas que a caracteriza isso sim.
Mote: A velhice do eterno novo
Esta critica é muito pessoal são as minha ilações sobre o livro e sobre a escrita de Pessoa
Desassossego, desarmonia, excitação, mudança constante de lugar de pensamento. Enfim desassossego, hiperactividade Apetece dizer fica quieto, ou como o rei disse ao outro, porque não te calas. Neste caso eu diria fica quieto.
Do ponto de vista psíquico é uma impaciência que inquieta e faz o ser humano vaguear mudar constantemente de lugar ou pensamento. È uma necessidade vital dos seres humanos que sofrem de doenças do foro psíquico neurológico e que pode ter nome de bipolaridade. Ou está num estádio maníaco-depressivo. Mas isso é com os especialistas. Não li muito Pessoa e pouco do Desassossego, mas é característico do escritor, está na sua natureza, no seu comportamento desassossegado, bipolar. Então num país pequeno ele compensa-se na escrita e dá largas à sua imaginação que lhe vem da sua experiencia de vida.de um país de largos horizontes e grandes percursos.
No livro do desassossego essa instabilidade é notória e também noutras obras, em que passa de um tema para outro diferente, como quem atravessa de uma rua para outra de configuração e nome diferente. De uma cidade e que num instante ficou para traz e vem outra e outra alucinantemente.…. Talvez seja isso que se admira na obra de pessoa? mas que a caracteriza isso sim.
Do que li ,não existe um princípio lógico com o ponto culminante, a tal curva da leitura de uma obra e, depois descansadamente descemos para o epílogo.e temos a conclusão da trama. Existe desassossego e instabilidade no tema na escrita de Pessoa. Será por essa diferença que ele é bom? Os especialistas o digam.
Quando se refere as distancias isso acontece geralmente a quem tem uma imagem muito alargada do mundo em que vive. Ele viveu em África onde as distancias não se medem aos palmos e ninguém se preocupa com isso é algo tão natural andar 100km como 1000Km como 5000km. num só dia. As distâncias estão para as pessoas como a grandeza do continente. Aqui em Portugal as distâncias têm o tamanho dos pais e, para quem não estiver habituado, as deslocações contam-se ao km, ao palmo ao passo e com apreensão. Penso que Pessoa tinha a verdadeira dimensão do pais em que vivia e isso desassossegava-o. A pequenez do pais talvez lhe tivesse provocado algum desconforto e sequelas. No desassossego parece que o livro não está acabado ou falta um capítulo que nos estabeleça a ligação é como que haver um segredo escondido algo que esperamos ser revelado ou ainda há mais km de escrita a percorrer… que nunca mais acontece e ficamos á espera dessa revelação que acaba por não chegar.Muda repentinamente de tema e situa-se noutro contexto repentinamente como acontece com os Poemas que eu leio mais.
Ai está a velhice do eterno novo que ele transportou consigo como uma segunda pele. Ele não encontra novidade na sua nova vida ficaram saberes e vivencias dentro dele pelo que viveu e como cresceu e a sua juventude mantém-se eterna pelos saberes que conquistou .A escrita é a extensão das lonjuras a necessidade vital para sobreviver comprimido num mundo que lhe não deve dar muita satisfação pessoal dai a insatisfação o desassossego embora o exterior se vá transformando mas isso é subjectivo.ele nem se deve aperceber ...
O mote. Do poema do dia
A velhice do eterno novo
Dentro de mim sou juventude
Por fora sou a virtude.
Que me interessam os sinais
Que tanto orgulho me trazem
Porque pelo anos vividos
E por muito ter aprendido
Me tornarei num banco de sabedoria
Que me trazem muita alegria.
Não perdi a inspiração
e a paixão vem de sobejo
a coragem e o sofrimento
Deram-me a coroa de glória.
Que são a minha vitória.
Não choro rugas marcadas
Nem cabelos a branquearem
A velhice então está perdida
Renasce agora o eterno novo.
Tetita
16-12-08
Quando se refere as distancias isso acontece geralmente a quem tem uma imagem muito alargada do mundo em que vive. Ele viveu em África onde as distancias não se medem aos palmos e ninguém se preocupa com isso é algo tão natural andar 100km como 1000Km como 5000km. num só dia. As distâncias estão para as pessoas como a grandeza do continente. Aqui em Portugal as distâncias têm o tamanho dos pais e, para quem não estiver habituado, as deslocações contam-se ao km, ao palmo ao passo e com apreensão. Penso que Pessoa tinha a verdadeira dimensão do pais em que vivia e isso desassossegava-o. A pequenez do pais talvez lhe tivesse provocado algum desconforto e sequelas. No desassossego parece que o livro não está acabado ou falta um capítulo que nos estabeleça a ligação é como que haver um segredo escondido algo que esperamos ser revelado ou ainda há mais km de escrita a percorrer… que nunca mais acontece e ficamos á espera dessa revelação que acaba por não chegar.Muda repentinamente de tema e situa-se noutro contexto repentinamente como acontece com os Poemas que eu leio mais.
Ai está a velhice do eterno novo que ele transportou consigo como uma segunda pele. Ele não encontra novidade na sua nova vida ficaram saberes e vivencias dentro dele pelo que viveu e como cresceu e a sua juventude mantém-se eterna pelos saberes que conquistou .A escrita é a extensão das lonjuras a necessidade vital para sobreviver comprimido num mundo que lhe não deve dar muita satisfação pessoal dai a insatisfação o desassossego embora o exterior se vá transformando mas isso é subjectivo.ele nem se deve aperceber ...
O mote. Do poema do dia
A velhice do eterno novo
Dentro de mim sou juventude
Por fora sou a virtude.
Que me interessam os sinais
Que tanto orgulho me trazem
Porque pelo anos vividos
E por muito ter aprendido
Me tornarei num banco de sabedoria
Que me trazem muita alegria.
Não perdi a inspiração
e a paixão vem de sobejo
a coragem e o sofrimento
Deram-me a coroa de glória.
Que são a minha vitória.
Não choro rugas marcadas
Nem cabelos a branquearem
A velhice então está perdida
Renasce agora o eterno novo.
Tetita
16-12-08