POPULARIDADE SEGMENTADA?

Ou equivocada?

Hoje parei para pensar a respeito do comentário da rádio sobre as recentes pesquisas de popularidade do nosso Big Boss.

E alguns jornalistas faziam previsões sobre a influência que a confusão financeira mundial poderá gerar no próximo ano sobre o índice de aprovação do nosso gestor maior.

Não sei, mas lá havia quem ainda acredita que tal estatística poderá cair.

Acho difícil, pois entendo que a "grande massa" que acredita que tudo vai às mil maravilhas, não sentirá os impactos da crise financeira nas suas vidas, porque a despeito de todo o subsídio social que lhes é fornecido, continuam às margens dos setores que movimentam a economia e a sociedade.

Mas o que parece é que a grande massa não se dá conta do fato.

Será que penso e vejo errado? Pode ser.

Sinceramente, me esforço para entender qual o termômetro, o critério de aceitação da sociedade para o nosso atual estado de gestão e situação social. Não estou aqui falando do econômico financeiro, uma fatalidade mundial, óbviamente, e que sinceramente acredito que temos pernas e capacidade produtiva mais que suficientes para enfrentá-la. Acredito no meu país.

De coração aberto, sem tendenciosidade política, apenas lanço meu olhar para o panorama global do nosso atual "status", e ando um tanto assustada. Por exemplo:penso duas vezes antes de sair nas ruas daqui de Sampa.

A tempos que os técnicos restantes, que não são muitos, vêm alertando para a situação de violência e desarranjo das instituições que "constitucionalmente" deveriam amparar a sociedade, como as pastas da saúde,da educação e da segurança pública, as que todos consideramos essenciais, mas que atualmente se qualificam como CALAMITOSAS.

Espero sinceramente que as coisas melhorem por aqui, para que possamos, de fato, acreditar na realidade dos números.

Eu, que ainda me considero jovem, nunca imaginei que em tão pouco tempo pudesse constatar com os olhos as situações de vida que têm estrangulado o meu coração.

E é com esse mesmo coração temeroso, assustado, que peço a Deus que abençõe nosso futuro, o de um país sempre tido como abençoado, para que as nossas atuais sequelas sociais, tão visíveis!, possam rapidamente ser restauradas pelas (ou quem sabe para as!) próximas gerações.