Napoleão o primeiro Cavaleiro do Apocalipse.

O cavalo branco

E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem e vê.

E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dado uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer

“E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão:...”

O primeiro selo traz um indicativo importante da forma como deveremos analisá-lo. A partir da frase “como em voz de trovão”, entende-se a necessidade de decifrá-lo por meio de metáforas e comparações. Daí o pressuposto de que as ferramentas lingüísticas da época não ofereciam a São João um vocabulário adequado para uma apresentação literal do texto da revelação.

A palavra voz esta atrelada a uma mensagem a ser transmitida pelo som de um trovão. Respeitando o momento cronológico das revelações, no final do século XVIII e inicio do século XIX a Europa passou por um momento marcante em sua história, a França expandia-se territorialmente através das intervenções napoleônicas, levando uma mensagem da invencibilidade francesa aos demais países europeus.

Um ponto marcante nas vitórias de Napoleão eram os seus canhões, Napoleão foi o primeiro a utilizar artilharia de grande calibre, colocando os exércitos franceses em condições superiores aos de seus oponentes. Pode-se atribuir ao sucesso da França dois fatores:

1) A capacidade particular de Napoleão.

2) A artilharia de grande calibre.

O barulho ensurdecedor do trovão remete facilmente a lembrança do som de um canhão.

... e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele...

Fazendo uma pequena retrospectiva ao primeiro capítulo deste livro, por alguma razão, certos fatos históricos tornaram-se famosos em todo o mundo por frases ou palavras específicas.

Esta talvez seja a interpretação mais simples do Apocalipse, se identificarmos neste trecho Napoleão Bonaparte em um de seus cavalos. Segundo alguns historiadores, ele nunca teve um cavalo predileto. Usou diversas montarias em suas conquistas militares. Donde se conclui que o trocadilho sobre “a cor do cavalo branco de Napoleão” possa ter sido inspirado em uma das imagens mais famosas do imperador francês: o quadro “Napoleão cruzando os Alpes”, do artista Jacques Louis David. O objetivo da obra era ressaltar as virtudes militares na Batalha de Marengo. O mais interessante é que alguns desses estudiosos afirmam que Napoleão saiu desse conflito galopando no lombo de uma humilde mula.

“... tinha um arco...”

Com toda certeza, um dos mais importantes e significativos monumentos do mundo é o Arco do Triunfo, na França. Idéia de Napoleão, que mandou construi-lo para homenagear suas tropas, nas paredes internas do monumento estão registrados os nomes dos 386 generais de Bonaparte e 96 de seus triunfos. O Arco do Triufo, no entanto, foi concluído por Luís Felipe, em 1836.

“... e foi-lhe dado uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer”

Apesar de não descender de reis, Napoleão Bonaparte foi coroado Imperador. Construiu o próprio império e venceu praticamente todas as batalhas durante quase 20 anos.

Obs: A obra completa pode ser baixada em meu site www.decodificandooapocalipse.com.br, na caixa e-books.

Anmyr Sutan
Enviado por Anmyr Sutan em 12/12/2008
Reeditado em 12/12/2008
Código do texto: T1332629
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