AOS PEIXINHOS DAS MAROLAS...

...DA ECONOMIA

De fato, mudanças na arrecadação fiscal foram recém divulgadas pela fazenda, através de MP, compondo um "pacote de profilaxia" contra as tsunames do sistema financeiro do mundo que aqui chegaram como "marolinhas".

Parei para analisar e confesso que me ESFORCEI para entender as mudanças matemáticas nas arrecadações fiscais.

Mas também depois de ontem, quando divulgaram o desempenho dos alunos na referida disciplina dos números, me dei um desconto, e fiquei mais tranquila.

Tenho todo direito de achar que são poucos os que sabem manejar os números...e muitos os que não vão entender...sequer perceber a dança numérica dos mestres da economia.

Pelas medidas anunciadas, incluisive de corte no IOF e de outros impostos sobre produtos indistrializados, como os dos automóveis por exemplo...a coisa deve estar bem feia mesmo, e as projeções não devem ser muito favoráveis.

E pareceu-me que o "conjunto" de medidas de fato foi audacioso diferente do que já vimos por aí, nos últimos anos.

No entanto, deduzo que mesmo diante das mudanças das alíquotas de IR pessoa física, mais uma vez a classe média continuará a pagar a conta.Não tem como se fugir disso.

Não sei, mas tive a sensação que pouca coisa mudou para quem paga imposto.

Apenas reescalonaram a faixa de população que sempre pagou, sendo a que a classe média não foi tão beneficiada assim.

Acredito que foi mais um reajuste da tabela que há muito tempo vem sendo reajustada em "doses homeopáticas", onerando os bolsos do trabalhador, e que agora respira com alíquotas intermediárias que não existiam, e que apenas fraccionam a arrecadação de quem já pagava.

Só uma perguntinha: Por que não mexeram na alíquota dos vinte e sete e meio por cento?

Afinal, não somos todos iguais...todos nós que trabalhamos e que geramos impostos?

As grandes fortunas, por acaso, são as da classe média?

O grosso da arrecadação me parece que vai continuar por aí...saindo dos bolsos de sempre...

Mas penso que a intenção do conjunto de medidas é boa.Temos que torcer para dar certo.

E lá em casa, quando as marolas tocam nas finanças, antes que se tornem tsunames, corto as despesas supérfluas.

Acredito que um bom admnistrador doméstico , antes de tudo, tem que priorizar gastos.

E no país, funciona a mesma regrinha básica?

Sei não, dinheiro que sai mas que não volta, pode quebrar qualquer gigante econômico. Vai ter que se melhorar urgentemente o desempenho matemático do país,- literalmente!-, é o que penso.

Ainda que o mar só pareça estar para os peixinhos das marolas, é melhor prepará-los para as tsunames, porque distraidamente poderão se engolidos pelos maremotos mal prognosticados.

Deus, salve os mares!