"Política, Verdades, Mentiras e Corrupção" - ( Parte LVI )
O Político em toda a sua plenitude
Não existe decência no meio político. Os homens que militam na política não conseguem ser virtuosos. Sábios talvez. Dissimulados acima de tudo. Vestem-se de heróis, mas muitos deles, não passam de bandidos. Eternos vaga-lumes, que acendem e se apagam para o bem e para o mal sem qualquer constrangimento. Insensatos e meticulosos em suas artimanhas.
Tentam vender suas idéias, mas acima de tudo fazem do jogo político uma banca de negócios escusos.
São pouquíssimos aqueles que conseguem sobreviver ao canto das sereias.
A fama, a liderança e o poder, acima de tudo, incitá-os e compele-os a conviver com as meias-verdades e enveredando no mundo das mentiras. Interagem e se tornam reféns do sistema.
Ninguém é inocente na política. Não se sentem culpados jamais. Não conseguem separar a vida privada da vida pública e nessa desordem oportunista convivem em eterno conflito de interesses.
Os políticos se alimentam das crises e dos dramas sociais. Articulam golpes e conspiram o tempo todo nos bastidores. Polarizam opiniões. Lobos em pele de cordeiros negam com veemência as acusações que lhes são feitas mesmo que as provas e evidências sejam incontestáveis.
Reticentes e imprecisos nas suas convicções, mudam de opinião com freqüência, fazendo o que comumente chamamos de o jogo dos partidos. Não existe regra de conduta para um político, ele dança conforme a música.
Os políticos, de um modo geral vivem de expectativas ambiciosas e esperam sempre o melhor para si e, não estão nem aí para o povão.
O político com peso na consciência é aquele que, ao descobrir que outros políticos roubaram mais do que ele e continuaram impunes, se arrepende amargamente de não ter ousado mais.
O político jamais mede as conseqüências de seus atos. Para ele o céu é o limite.
Todo político acuado procura distorcer os fatos fazendo da retórica, apologia convincente da mentira.
Infelizmente, a roda viva de uma Sociedade constituída é obrigada a conviver com os chamados grupos políticos, eleitos pelo povo ou não, e desta coalizão destacam-se mais os que se locupletam para iludir, enganar e roubar a nação.
O político é escorregadio como uma casca de banana e alguns mais exagerados em suas atitudes assemelham-se mais ao limo.
Todo político desonesto que rouba o dinheiro do povo é sujo como o carvão e imundo como um porco em sua pocilga.
Enfim, como já foi dito por alguém, muito sabiamente: Não existem culpados nem inocentes na política, todos são cúmplices.