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Há um ditado popular que, afirma:”O barato sai caro”.E,o que mais constatamos é a verdadeira máxima desta afirmação.Se citarmos exemplos práticos,iremos nos deparar com situações,que confirmam o significado literal de tal dito.Por analogia,iniciaremos com a Saúde;sabemos que a mesma está falida.Emergências,Ambulatórios,Laboratórios,Equipamentos,Desvio de verbas de autoridades corrompidas,que não repassam verbas para setores carentes de tudo.Mau atendimento,falta de leitos,remédios,vagas.Ufa!Ficaríamos aqui de maneira redundante citando várias;Educação.Falta professores,escolas, merenda;paralisações que nem sempre repõem a carga horária a ser cumprida;conteúdo programático que não condiz com a necessidade global de formação de elementos necessários a construção de conhecimentos a serem utilizados no futuro cidadão, dotando-o de subsídios a serem usados, pelo mesmo, em resoluções de problemas da vida prática,que surgirão ao longo de sua vida.

Chegamos a Televisão.E,o que vemos?Na afirmação profética de um dos ícones ,que contribuíram com o formato televisivo dos programas de auditório,o extraordinário comunicador e saudoso:Chacrinha.Que afirmava:”Na televisão,nada se cria,tudo se copia”.Um profeta! As emissoras,primam por copiar atrações das rivais,buscando sobrepô-las,talvez,com um formato mais refinado.Entretanto pecam,por não criarem programas alternativos,que dariam uma diversidade aos telespectadores,que decidiriam pelo programa mais adequado a sua necessidade de entretenimento,ou de aumento de seu conhecimento.A democratização conquistada com o advento do controle remoto,dá autonomia ao telespectador cada vez mais exigente.Mas esta conquista da Modernidade não é levada em conta pelos idealizadores das grades televisivas.Talvez,seja uma maneira de induzir o público,a aquisição da TV PAGA,que respeita os horários,qualidade digital na imagem,diversidade programática.Então fica fácil concluir-se que há acordo comercial entre empresas,que visam à distribuição entre elas das cotas de produção e do mercado,com a finalidade de determinar os preços e limitar a concorrência,o que chamamos de cartéis.E,tanto na Saúde,na Educação,no Entretenimento,na Comunicação,na Política,enfim em todos os segmentos,há interesses maiores de um grupo de poucos,que manipulam,o grande todo,o povo.Sempre sofrido,mal-informado,induzido a buscar alternativas,que virão ao interesse das oligarquias dominante,que cada vez mais,conduzem seus negócios visando o interesse individual,desprezando as necessidades coletivas.

Os senhores –de- engenho,ainda existem,mas hoje repaginados,camuflados no anonimato,colocando à frente,diversos testas-de-ferro,que são os feitores,que administram os “escravos”,independente da etnia ou da raça,mas da condição sócio-econômica,determinante da segregação social.Concluí-se que para obter-se qualidade é necessário,a melhora pessoal,correndo atrás de valores,que empurrem-nos a romper com o estabelecido,mudando padrões estabelecidos a anos,por quem não tem interesse da melhoria da qualidade total da nação.E,neste instante,que o país emerge ao encontro das grandes nações,devemos,romper com paradigmas existentes há muito tempo,exigindo a qualidade merecida por qualquer cidadão que exerça seu papel social de transformação.Mas como é uma luta árdua e longa,por enquanto,temos de pagar para .ver,ou se preferirem dizer:pay-per-view