O AGENCIAMENTO DE VIAGENS E SEUS BENEFÍCIOS NO FORTALECIMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA

Com o advento do desenvolvimento turismo em sua total abrangência, surgiu a necessidade de incrementos que possibilitem ao homem, condições e/ou oportunidades no deslocamento de um ponto para outro do planeta. O agenciamento como especialização na organização de uma viagem em que o planejamento seja a principal característica.

O Turismo de negócios, eventos e lazer representam atualmente os segmentos turísticos mais produtivos e que vem crescendo vertiginosamente em todo o mundo e, principalmente no país. Aliado a essa questão, eis que surgem os serviços especializados e que vem se destacando, especialmente no Brasil.

As “viagens corporativas” como exemplo, representa uma necessidade crucial das empresas ao buscarem ascensão no mercado, expandindo e ramificando seus negócios. Para isso, executivos usufruem de serviços da rede hoteleira, companhias aéreas e outros que demandam meios e oportunidades viáveis no fechamento de novos contratos com clientes e fornecedores, reuniões na matriz ou filiais, ou simplesmente, a participação em feiras e eventos como congressos, workshops, seminários e afins.

Conclui-se que o turista que viaja a negócios movimenta o cotidiano de fornecedores e incrementam o setor turístico, garantindo oportunamente, uma boa taxa de ocupação em hotéis com total estrutura específica para este tipo de evento. A maioria dos executivos prefere uma agência especializada, que seja responsável em ofertar a essa clientela, toda e qualquer prestação de serviços, de forma dinâmica, eficiente e, sobretudo, economicamente viável, como forma de acentuar suas expectativas, inclusive na oferta de preços e prazos para pagamento dos serviços ora ofertados.

Neste caso, a participação efetiva das agências de viagem nas viagens corporativas das empresas é de fundamental importância, pois quando mais distante o destino, mais elaborado será o roteiro, minimizando custos e otimizando o tempo com viagens. As agências de Viagem prestam seus serviços promovendo a comodidade da clientela, através do fortalecimento do setor.

É bem verdade, que o relacionamento agência-empresa deve ser o melhor possível, em que haja uma sintonia, capaz de gerar sempre os melhores resultados. Um dos fatores mais importantes nesta relação para o estabelecimento de uma eficiente política de viagens é sem dúvida a mais adequada prestação de serviços, que estabelece a redução de custos, serviços de qualidade e disposição dos recursos ou oferta desses mesmos.

Na contratação dos serviços de uma agência especializada, é possível a análise sucinta do contrato e o que realmente é ofertado, dentro de uma visão conjuntural, o que leva a crer a preferência por um serviço economicamente viável, mas de qualidade comprovada. É necessário, antevendo o próprio Contrato, ter ciência das garantias e principalmente dos aspectos relevantes na parceria.

Dentro dessa política de viagens, a garantia de serviços de qualidade é indispensável na fidelização do cliente, seja pelo reembolso dos valores pagos e não usados; descontos em hotéis, companhias aéreas, traslados, eventos e similares (acordo comercial), dentre outros, oriundos basicamente do bom relacionamento entre agências e prestadores de serviços (política de viagens). Quem ganha é o contratante, na diminuição de custos, sem decréscimo à oferta de bens e serviços e sua conseqüente qualidade.

No turismo de lazer, entretanto, as pessoas utilizam os pacotes turísticos com os mais variados roteiros e destinos nacionais e internacionais oferecidos pelas agências de viagens especializadas neste segmento. Convém mensurar que no mercado, existem as operadoras turísticas, responsáveis em elaborar roteiros e organizar os serviços que irão compor o pacote turístico a ser comercializado pelas agências de viagens de lazer.

Nas viagens por conta própria, conhecidas como “forfait”, o viajante se vê em situações de extremo desconforto, pois passa por sérios constrangimentos, como passagens e estadias mais caras, uma vez que não há o planejamento necessário, o que, na maioria das vezes, resulta nos chamados “imprevistos”, decorrentes da investida.

Outro segmento turístico e que no Brasil vem se acentuando notadamente são as excursões, que oferecem pacotes preestabelecidos, contando com a segurança de quem elaborou o roteiro, partindo do pressuposto de que a operadora conhece o roteiro e o caminho a ser percorrido, dando tranqüilidade e comodidade ao turista.

O Cruzeiro Marítimo, por sua vez, cria vantagens ao turista, como conhecer vários lugares sem a necessidade premente de fazer e desfazer as malas. Embarcado nos grandes navios, o mesmo adquire um pacote completo: transporte, hospedagem, refeições e entretenimento. Um verdadeiro resort em alto mar.

As viagens programadas previnem inconvenientes e diminuem os riscos de uma desilusão de uma aquisição mal feita ou impulsiva de qualquer pacote turístico. Para isso, o turista primeiramente necessita planejar a sua viagem: destino, período da viagem, hospedagem, conhecimento do histórico do lugar, roteiro pré-estabelecido, dentre outros não menos importantes.

No universo do Turismo, além do planejamento evidente de uma viagem, a negócios, lazer e entretenimento, e outros, faz-se necessário, portanto, conhecer a linguagem padrão, usada nos diversos países e destinos em todo o mundo. O “Turismês” é uma junção de termos e códigos, que servem unicamente para facilitar a identificação das cidades e aeroportos, com o objetivo de facilitar a relação entre o turista e os diversos agentes turísticos em todo o mundo.

Através do Alfabeto turístico ou aeronáutico, é possível estabelecer uma conversação traduzida em entendimento dos envolvidos, seja viajante (turista) e os diversos segmentos: hotelaria, companhias aéreas, operadoras e agências de viagem, etc.

Dentro dessa visão panorâmica do custo-benefício na organização de uma viagem, as operadoras e agências especializadas na confecção do pacote turístico, procuram oferecer serviços, os quais impliquem no bem-estar do viajante. Esses serviços na sua maioria são as passagens aéreas (nacionais e internacionais), com ênfase às companhias que demandem tarifas econômicas e promocionais, inclusive financiadas pelas próprias empresas aéreas.

Outro fator de grande relevância baseia-se em medidas de segurança no transporte de bagagens, ou seja, os passageiros que utilizam os serviços aéreos, devem se preocupar principalmente com a segurança, evitando embarcar com tesouras, alicates, cortadores de unha, pinças ou qualquer outro objeto metálico ou pontiagudo, além é claro a identificação da bagagem, para evitar extravios, bem como a certificação de que a mesma está devidamente fechada, além de outras situações do gênero.

Os serviços especiais ofertados pelas companhias aéreas, por outro lado, servem para atrair uma clientela maior. A política de redução dos serviços oferecidos em benefício dos que usam uma tarifa mais barata oportuniza ao turista fazer viagens mais freqüentes, com destinos diversificados.

Os aeroportos no Brasil são monitorados pela INFRAERO, que é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa e administra cerca de 65 aeroportos e 83 Grupamentos e Unidades de Apoio à Navegação Aérea. Esses aeroportos contam com total infra-estrutura, o que para o usuário de companhias aéreas serve como condição de viajar com extrema tranqüilidade, salvo pelas intempéries ocasionais, uma vez que contam com segurança, hotéis, lanchonetes, banheiros, guarda-volumes, táxi, serviços de ônibus, estacionamento, comércio diversificado e outros serviços.

Com base no exposto convém mencionar que o Agenciamento Turístico está fundamentado em aspectos que garantem a qualidade dos serviços prestados e, por sua vez dinamiza a capacidade dos agentes na oferta de bens e serviços, com o intuito da satisfação garantida daquele que a pleiteia. Uma forma mais que evidente do fortalecimento do setor e a contínua inserção gradual de novas tecnologias na implantação de novas ferramentas e na implementação de diretrizes viáveis no planejamento das viagens.

Referências Bibliográficas:

Petrocchi, Mário e Bona, Andre - Agências de Turismo - Planejamento e Gestão. 3a.ed. Editora Futura –

Tomelin, Carlos Alberto - Mercado de Agências de Viagens e Turismo - Como competir diante das novas tecnologias. 2ª. Editora Aleph - São Paulo, 2002.

Souza Dantas, José Carlos - Qualidade do Atendimento nas Agências de Viagens. 1a.ed. Editora Roca – São Paulo, 2002.