MAL REPRESENTADOS

Houve um tempo em que eu tinha grande confiança nas sessões, das TVs Câmara e senado pela polaridade de opiniões e a firme posição de um parlamentar em defesa de questões de interesse público batendo de frente com outro que tinha a franca posição de defensor de grupos que o elegeram, no que na verdade mostrava alguma coerência, é o caso de Eurico Miranda que foi para a Câmara compromissado com o Vasco da Gama, o Ronaldo Caiado, pelos ruralistas. o próprio Henrique Meirelles que antes da indicação para Presidente do Banco Central, veio de uma Aposentadoria de 750 mil dólares anuais de um banco estrangeiro e se resguardou na eleição passado em um um mandato de deputado pelo estado de Goiás, deixando dúvidas sobre se não poderia ser generoso de alguma forma (velada) com os antigos e não menos generosos patrões.

Mesmo os que estão do lado do povo não tem forças para mostrar o que é bom para o país e brigar por isso, embora sintam -se a vontade com suas políticas populistas e eleitoreiras que a bem da verdade e o que os mantêem naquele palamento numa roda que gira apenas seu favor. Tivemos aqui em Minas Gerais dois exemplos que mostram o quanto somos mal representados e fica o desafio para o palamentar ou chefe do executivo que queira se se apresentar como o parlamentar ligado para toda a causa social. O primeiro, José Laviola, deputado estadual por várias legislaturas falecido há cerca de quatro anos. agradou a seus eleitores mas não trouxe benefícios em qualquer emenda o dessem como o político que atendesse ao povo, morreu sem jamais ter sido conhecido de quem não fosse seu eleitor que com sua morte também o esquecerá. O segundo é o Pinduca, região de Betim, que com ônibus para acompanhar enterros e necessidades que nem a prefeitura tem obrigação de ceder dada a particularidade da causa, de cada cidadão, arrastou e arrasta votos para não fazer mais nada no parlamento está seguindo a catilha e fazendo escola.

Indo para a Câmara, temos pólíticos que se elegeram finaciados por empresas, bancos e associações que tem grande quorum para levar e manter por lá seus representantes que não são ideiais, sociais e em alguns casos sequer legais (já que a ficha policiais de alguns e de estarecer). Não é o caso de pensar que isso acabárá um dia, mas o domínio é exagerado, hoje até bandido pode bancar um deputado com resultados favoráveis nas urnas.

Não vejo mais as TVs Câmara, porque por terei que ouvir políticos reeleitos apesar do mensalão, comprovadamente indígnos do lugar que estão, e vários outros que a medida que os avisto, lembro logo de algo nada louvável que tenham cometido e falam de assuntos cujo nexo não lhes diz respeito pelo caráter que não tem se é que algum dia tiveram.

Na TV Senado. um orador, derrubado um dia do governo do seu Estado nordestino, sente-se à vontade numa casa emque desonra os 200 anos com sua simples presença, falando para outros senadores entre eles um senador por Minas Gerais, enrolado com o caso mensalão e resguardado por aquele mandato. O próximo, seria um que foi vitrine por várias semanas na mídia num rumoroso caso de pensão alimentícia com uma jornalista mas mero pano de fundo para coisas mais graves.

Nosso povo, nossa pátria, e nossa economia não andam, porque o freio do interesse e da corrupção está puxado há varios anos, com a ajuda do analfabetismo eleitoralr de nossos cidadãos. mas aquelas duas casas, as estaduais e câmaras municipais país afora precisam ser chacoalhadas por modelos que a meu ver estão dando resultado no governo de Minas onde a transparência tão necessária surge para minimizar o rombo de administrações anteriores. é preciso melhorar, pois enquanto isso, seguimos MAL REPRESENTADOS.