REENCARNAÇÃO: REALIDADE! NÃO CRENÇA...

Séculos atrás, os que afirmaram que a Terra não era plana foram ridicularizados, perseguidos e, para arremate, mortos. É sempre assim com os que nos surgem como vanguardistas na transmissão de realidades maiores e não mais que ainda não reconhecidas nem explicadas pelo academicismo científico. No entanto, tais realidades existem nos escaninhos incomensuráveis das Leis regentes do Universo infinito! De fato, se civilizações não suficientemente desenvolvidas nos níveis necessários para a percepção das mesmas não a reconhecem em nada se modifica o fato de sua existência! E segue para a humanidade, neste sentido, a permanente lição de humildade que outrora levou Sócrates, o sábio e filósofo brilhante, a proferir o axioma que deveria ser a diretriz necessária de toda verdadeira ciência: - "Só sei uma coisa: que de nada sei."

Introduzindo desta forma, por conseguinte, aditamos nota importante: segundo pesquisas recentemente divulgadas a porcentagem de pessoas - atendo-se somente ao Brasil - que conhecem a realidade da reencarnação e a aceitam como mais uma das leis naturais a ser melhor compreendida pelo homem em constante evolução compõe o número das mais esclarecidas de nossa sociedade - vide, dentre outros, matéria publicada na revista "Isto É" nº 31, onde temos textualmente: "O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é a maior nação espírita do planeta. São 20 milhões de adeptos e simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira – no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2,3 milhões declararam seguir os preceitos do francês Allan Kardec, o fundador da doutrina"; (...)"Mas até na ciência já existem aqueles que conseguem casar racionalidade com dons espirituais. Esses especialistas afirmam que a mediunidade é um fenômeno natural, não sobrenatural(...)".

E note-se, neste montante incluem-se não apenas simpatizantes e espíritas praticantes, mas também médicos, psiquiatras, cientistas e intelectuais de variadas frentes. Isto, como dito, atendo-nos ao Brasil. Porque levando-se em consideração o resto do planeta, como mencionado na aludida matéria, "O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo"!

A razão desta exposição é o renovado intento de conclamar toda esta expressiva porcentagem de indivíduos melhor situados na compreensão dessas coisas a se posicionarem com maior destemor neste sentido frente aos ataques e a franca agressividade em que os materialistas remanescentes de plantão persistem, a fim de acuar e reprimir o que a própria passagem do tempo e avanços inevitáveis das descobertas científicas não permitem mais ignorar.

No último artigo, a pretexto de um outro tema, relatamos ter feito parte de um forum sobre o aborto, em conhecido site jornalístico, tendo que sofrer as investidas daqueles que - e é aí que os situo como remanescentes, tamanho o atraso de entendimento denunciado nesta postura medieval perante a Vida! - insistem em definir o ser humano como um aglomerado de moléculas e, a Vida, como subproduto exclusivamente material e fruto de mero acaso absurdo. Pois bem; maiores ataques ainda sofremos ao aludir, ainda que superficialmente, às implicações graves de ordem espiritual relacionadas à prática irresponsável do aborto. Achincalhe; ironia impiedosa, cruel mesmo, que, nada obstante, não nos fizeram intimidar na argumentação contundente de que, sendo a Vida produto de um conglomerado material cuja criação e controle se acham exclusivamente sob domínio humano, então que aceitassem os defensores deste contrasenso o desafio de, no momento de suas mortes, criarem com sucesso, e voluntariamente, mais vida para si mesmos!

Visto a experiência um tanto desgastante vivenciada no episódio, caríssimos, ficam inegáveis, todavia, dois pormenores lastimáveis: primeiro - existe um percentual encarniçado, nada obstante reduzido (o que torna seus esforços ao menos impertinentes para quem lhes percebe o grau lastimável de limitação de vistas!), de pessoas que destemidamente aferram-se e defendem suas idéias materialistas, da não existência da vida após a morte e da reencarnação, apesar de se verem em pleno século XXI sob os auspícios promissores das últimas descobertas da própria Física Quântica alardeadas por cientistas de renome de todos os quadrantes do mundo em Congressos fartamente divulgados; gente que, - e pasme-se disso! - alegando o carcomido jargão de pertencer à supostamente evoluída mentalidade de primeiro mundo em detrimento às mentes ditas subdesenvolvidas do terceiro, apregoam que a crença num Deus criador primeiro da Vida é prova crassa deste mesmo subdesenvolvimento, e do que definem como "misticismo improdutivo e atraso"; em razão do que, nos países ditos "evoluídos" onde as leis sacramentaram de há muito a prática do aborto (e mesmo com as estatísticas de que esta prática triplicou após esta aprovação inconsequente!), lá, sim, concebe-se com acerto somente escolhas e livre-arbítrio acima do valor desta mesma Vida, e não a moral tacanha obedecida a risca por temor deste mesmo Deus desdenhado e tido pelas supostas mentes de primeiro mundo como "crença involuída", e, neste rastro, assim também os postulados espíritas e a convicção da continuidade da vida e da reencarnação, no processo.

Para os que, como no nosso caso, por força da intimidade não apenas com a Doutrina de Kardec, mas com a convivência prática com a mesma, já adquiriram a certeza pacífica da realidade dessas coisas, achaque nem ironia nenhuma, por mais perversa se mostre no momento da agressividade gratuita, se mostram intimidatórias. Não obstante, preciso que se diga: é decepcionante o grau de intimidação que, talvez que na maioria de espíritas e simpatizantes, tal atitude imprime na hora da polêmica!

Não queremos defender com isto a polêmica improdutiva e estéril. Todavia, é de lamentar que, talvez pretextando questionáveis razões pacifistas, num espaço como aquele, que sabemos fartamente frequentado, e certamente por convictos destas realidades maiores, nem um só se pronuncia para não apenas defender o que configura um panorama melhor no entendimento humano acerca do que lhe diz respeito mais de perto, na sua intimidade mesma, mais cedo ou mais tarde, na hora de mais uma vez defrontar os arcanos da posteridade após a vida corpórea; mas a fim também de, por amor da justiça, esclarecer aos neutros ou leigos presentes o que de caso pensado está sendo distorcido à compreensão de quem lê, maliciosamente e com prejuízo enorme para a correção maior das coisas.

Já dizia Martin Luther King que o que atemoriza não é tanto o clamor dos maus, mas o silêncio dos bons. Faremos uma corrutela para confirmar que o que prejudica de fato não são os ataques, a crueldade manifesta no estado de ignorância profundo contido nos preceitos materialistas; mas a pusilanimidade dos que, de posse da convicção e visão melhores sobre estas questões de interesse e prioridade para o ser humano, como irmãos mais velhos em entendimento, e, em decorrência, detentores de responsabilidades e de uma missão específica quanto a isto - não apenas nada fazem, como ainda intimidam-se!

Amigos: é preciso destemor! Para que evitemos, por mais tempo, a manutenção de mentiras agressivamente mascaradas de verdades! Afinal, o prazo para todos é a sepultura. Nada melhor do que nos encaminharmos para ela antecipadamente conscientes de que se trata de simples portal de passagem para a mera continuidade dos nossos propósitos, e não do que reza o falso conceito de aniquilação de nós mesmos, contrário à lógica de todo o eterno processo de transformação evidenciado pela própria Vida!...



Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 16/11/2008
Reeditado em 16/11/2008
Código do texto: T1286434
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