Postado a pedido Urânio x Greenpeace

Ninguém nega que um poço, tipo cacimba, localizado a dez quilômetros da mina explorada pela INB, e que serve a 25 pessoas de cinco famílias, tenha apresentado uma alta irradiação, não cinco vezes a mais, é mais certo falar a mais, o próprio relatório do "Greenpeace" diz: "...considerando o escopo limitado, esta pesquisa não responde totalmente se a operação de mineração de urânio causa contaminação ambiental no entorno da mina de Caetité. A natureza uranífera dos minerais que ocorrem na área pode significar que a contaminação é resultado de uma mobilização natural dos radionuclídeos naturais..." Quer dizer algo que esta natureza. Se buscarmos culpados na terra, achamos o homem que por falta de conhecimento fez sua morada em cima de reservas uraníferas que estão ocultas no subsolo, e cavou um poço que não adivinhou receber uma dosagem maior de radioatividade! Culpar a Deus que na criação, a milhões anos, ali colocou o urânio?

Tive oportunidade durante audiência (dia 07) de dizer: "Assim como homem é produto do meio, a notícia é fruto da informação". Olhei na cara da jornalista do "Greempeace" e afirmei que se a imprensa está sendo sensacionalista, prejudicando uma cidade que a séculos convive com o urânio, é por que antes o "Greenpeace" foi mentiroso! Aumentou o que viu. pois repórter não é adivinho! Um relatório que traz em seu escopo a fotografia de caminhões boiadeiros e carros pequenos em uma rodovia querendo dar a impressão que é assim que se transporta urânio, e mentira pura, e onde está nosso governo que ante a um escândalo deste não manda expulsar essa cambada?

"Não é só na Bahia"

Não é notícia do Estado da Bahia, mas a história é parecida com a intromissão do "Grenpeace" em nossos assuntos: As pretensões imperialistas, principalmente as norte-americanas, são claras com relação à Amazônia. < www.agenciaamazonia.com.br > O Estado brasileiro ainda corrobora para essa atuação nefasta aprovando diplomas legais que viabilizam a ação legítima dessas organizações que visam apenas legitimar a expansão do grande capital estrangeiro. Estima-se que existam mais de cem mil Organizações Não-Governamentais – ONGs, atuando sob o manto da preservação ambiental na Amazônia. O Governo não mantém nenhuma fiscalização ativa na atuação destas, não sabe de onde origina seus recursos nem a que fins. Assim, atuam livremente com falsos interesses ambientalistas, se infiltram nas comunidades da região amazônica e imprimem suas estratégias de atuação imperialista. Atuação esta que traz enormes perigos a soberania nacional.

“O Estado brasileiro ainda corrobora para essa atuação nefasta aprovando diplomas legais que viabilizam a ação legítima dessas organizações que visam apenas legitimar a expansão do grande capital estrangeiro" Esta noticia não é nossa, mas vem lá do amazonas!

Na cooperativa de produtores de farinha, em que compradores já haviam procurado crédito junto a Banco do Nordeste cancelaram as compras, e prejuízo está lá. Nem o padre nem a ONG disseram a verdade. Ninguém explicou que era um poço, a mais vinte quilômetros do distrito de Maniaçu, onde se produz farinha, e a dez da INB, e nem procuraram uma solução antes do escândalo. O “Greenpeace” manda fazer análises da água na Inglaterra, e declara que os laboratórios do Brasil não são confiáveis, em clara ofensa aos biólogos brasileiros, e causaram um prejuízo ao homem que vende seus queijos na feira, e aos verdureiros que estão vendo tudo estragar na banca, sem que tivessem culpa ou água deles tivesse alguma radiação!

“Dia 18 oportunidade da verdade”

A oportunidade de nossa pátria Brasil saber a verdade, vem dia 18, as 14:00, no Centro de Convenções Sul América, no Rio e Janeiro, quando da entrevista coletiva de canadense Patrick Moore, um dos 12 fundadores da "Greempeace", que abandonou a ONG há décadas "por que esta fugiu dos propósitos" se a mídia dará a mesma credibilidade a isto: O Capitão Paul Watson, também fundador do "Greenpeace" e outro que abandonou a instituição diz: "O ‘Greenpeace’ faz mais dinheiro com a campanha contra a caça à baleia do que a Noruega e Islândia juntas o fazem por realizarem esta caça."

A imprensa, que repito como jornalista, vai pela informação e por isto também digo que não tem grande culpa, deveria ser patriótica e imitar os franceses, que em um país menor do que o Estado da Bahia, com 74 Usinas Nucleares, enquanto temos duas, lá o "Greenpeace" não é bem visto, aliás, presos e expulsos e muitos casos! Na Austrália, a maior reserva mineral de urânio do mundo (nos somos a sexta), onde há dois cangurus para cada habitante, o país também pequeno em dimensões, é literalmente construído em cima do urânio. Lá há problemas? Como em todos os lugares existem. Mas é um povo que defende suas riquezas!,

“Audiência pública em Caetité”

Ao final da audiência, após encerrada, estive com Padre Oswaldino, a quem conheço antes da ordenação sacerdotal, há cerca de 11 anos, e lhe disse: "Primeiro acho que o padre devia ter nascido a cem anos passados, para anotar caso por caso de câncer dos seus paroquianos, bem antes da instalação da INB, depois se tiver-mos que acabar o urânio de Caetité teríamos que derrubar a Igreja Matriz com os alicerces feitos e rocha de urânio. Afinal não fica bem para um padre aceitar como as do "Greenpeace". Ninguém fez réplica as minhas palavras.

Mas antes, ao encerrar a audiência pública sobre o ocorrido, minutos antes, no dia 07 de novembro, após mais de cinco horas, o procurador da república (promotor federal) Ramiro Rockenbach, na hora criticado por muitos que ali estavam, disse que já sabedor do problema e anunciou que trouxe pronta a conclusão da audiência. Uma autoridade não diz o que disse! Embora que depois tentasse concertar, bem como só depois, e só a uma emissora de TV, tenha dito que pedirá uma analise independente da água, no mínimo se mostrou sem experiência e sem pulso para tal audiência. Ele permitiu que o “Greenpeace” sentisse vitorioso antes da conclusão da audiência e assim estendesse faixas provocativas ao demais presente.

As fotografias da ONG serão usadas pelo mundo com autoridades ao fundo, como se houvessem concordado com a ONG. Por isto opino pelo afastamento do promotor, e que seja realizada uma nova audiência; independente, sem conclusões pré-estabelecidas. Ou pelo menos que o Ministério Público Federal. Preservando a sua integridade e transparência nomeie novo promotor. A audiência foi proveitosa, concordo, pois ao defender a imprensa tive oportunidade dizer: “Assim com o homem é produto do meio, a notícia e produto da informação”, pois se tantos na audiência repetiram que a imprensa é culpada pelo medo da população, pelo que ouviram e viram no noticiário, alguém teria que alertar que os militantes de tal ONG mentem na “cara de pau” ao aumentar a proporção.

Eu com orgulho de quem defende sua pátria publicamente os declarei mentirosos, pois o “Greenpeace” tirou o corpo fora da responsabilidade pelo agravo da notícia, culpando somente os repórteres Também, pedi ao padre Osvaldino (já em particular) que tire a Igreja e sua pastoral fora desse barco mentiroso que é o “Greenpeace”!

- O urânio é nosso, o "Greenpeace" do capital estrangeiro!

Seu Pedro – Pedro Diedrichs

Jornalista DRT 398 – Bahia