O HOMEM DE BARRO

Deus disse ter feito o homem do barro, porque de outro modo o povo daquela época não compreenderia. Ainda hoje, poucos entenderiam se Ele tivesse falado: “Eu tomei algumas partículas de carbono, de nitrogênio, de água, de ferro, de cálcio, de potássio. Compus o código genético apanhando elementos naturais e dispus de tal forma que cada ser vivo se reproduz conforme sua espécie.” Alguém já imaginou se Deus tivesse enumerado elementos químicos desconhecidos naquele tempo? Se falasse em molécula, célula, átomo, H2O, Trifosfato de Adenosina e DNA, não teria sido entendido. Que adiantaria usar tal terminologia se o povo não conhecia a ciência?! Por isso, Ele disse: Eu fiz o homem do barro. Deus criou tudo do nada. Todavia, para criar o homem, quis fazê-lo com Suas próprias mãos.

Na simbologia do barro, quis ensinar-nos que, ao adicionar água para modelar o homem, usou também os sais minerais nela contidos. Não que necessitasse de elementos preexistentes para formar o homem. Um Deus onisciente e Todo-poderoso pode criar tudo “do nada”. Ele criou-nos do pó, para que não retornemos ao nada, mas ao pó; e deu-nos o sopro de Seu espírito para que não retornemos mais ao pó, mas à morada celeste daquele que é puro espírito.