Vitória de Obama é derrota de Bush e horizonte socialista

            O mundo está feliz com a vitória de Barak Obama, por duas razões fundamentais; uma pela derrota de Bush e outra pelos novos ares que permeiam o mundo. A vitória de Obama quebra alguns preconceitos como o racial, por exemplo, mas é também o término de uma era negra e triste em que o país e o mundo viveram durante oito anos de George W. Bush. 

            Infelizmente a calma que vinha reinando nos EUA, ainda que com os conflitos do cotidiano, Bush conseguiu tirar a paz, levando muitos países a sentirem rejeição pelos americanos devido a tantos atos desastrosos cometidos por um presidente que certamente ficará na história mundial como o homem que conseguiu quase derrubar o gigante por atitudes insanas e psicóticas. 

            Bush conseguiu em apenas oito anos diminuir a auto-estima dos americanos em índices mínimos, por invadir o Afeganistão, na tentativa de destruir seu maior inimigo Alcaida, não eliminou o grupo terrorista e nem capturou seu líder Ozama Bim Ladem. Promoveu a guerra invadindo o Iraque onde é gasto milhões de dólares mensalmente. Uma das causas que também contribuiu para a grande crise econômica que o país atravessa, e, por conseguinte, com muitas baixas de soldados americanos.

            Bush também foi responsável pelos americanos serem humilhados por vários chefes de estados de países de pequena expressão no cenário mundial. Enfim, a vitória de Obama foi de certa maneira uma lavagem na alma de um povo que se encontrava de cabeça baixa, que por medo, por arrogância em se sentir o dono do mundo, teve a humildade de começar de novo refazendo a casa, dando um grande passo no sentido do reconhecimento que erraram e agora iniciam uma nova era. 

            Eleger John McCain significaria de certa maneira aprovar a gestão desastrosa de Bush, ainda que McCain procurasse se distanciar do presidente. Afinal, quando o povo está cansado e saturado de um presidente a tendência e mudar drasticamente o comando político do país. 

            O que mais a mídia tem veiculado sobre a eleição americana é de como a sociedade mobilizou-se e foram as urnas, já que nos EUA o voto não é obrigatório, não é feriado e nem é no final de semana como acontece no Brasil. No entanto, o desejo de mudança, de escrever outra página na história americana fez com que houvesse um enorme movimento para que o maior número de pessoas possíveis fossem votar, enfrentando até 5 horas para que o eleitor votasse. 

            Hoje podemos dizer que Obama embora seja um homem culto, intelectual, tem uma origem pobre, e também uma formação social, já que durante sua juventude militou em causas sociais e junto a pessoas carentes. Sendo assim, a maior nação mundial hoje tem seu líder com raízes internas socialista. Enfim, hoje o EUA indiretamente caminhará por rumos socialistas, embora, continue sendo um país capitalista. 

            Ser socialista é colocar o Ser humano acima do capital e ser preocupado com as diferenças sociais. Enfim, colocar o Estado a serviço do povo e não vice versa. Certamente esta será postura de Obama acreditam os países, ainda que a nação continue institucionalmente sendo capitalista