"Aqui se faz e aqui se paga..." reza o dito popular - de cunho um tanto revanchista, admitamos. Mas muitos, no que lhe diz respeito, se decepcionam; ralados pelas amarguras da vida, o mais das vezes perguntam-se onde anda a tão propalada Justiça Divina, num mundo onde alguns parecem tripudiar do seu próximo encimados em posições vantajosas, enquanto muitos outros atravessam a vida combatendo o bom combate, da melhor maneira que podem e sabem, sem um alento visível. Será?
Tentemos considerar a situação sob um outro prisma.
Existirá alento maior do que a paz de consciência? O poder conciliar um sono profundo, durante o período de repouso noturno, no refazimento das energias bem despendidas durante um dia certamente difícil e repleto de desafios, mas daqueles desafios próprios do nosso crescimento como seres humanos? E haverá inferno maior do que um nível interno de entendimento que se compraz nos submundos da mais absoluta ignorância daquilo que constituí o real sentido e valores na existência?
Penso que a chamada Lei do Retorno já é observável aqui, no enredo material da nossa trajetória, já que não existe solução de continuidade no funcionamento das engrenagens poderosas que regem a vida no universo. Basta-nos, para constatá-lo, o exercício de um nível de percepção mais acurado. Porque o malfeito, indubitavelmente, já carrega na sua realização mesma o ônus amargo e o peso ingrato da sua obscuridade, despojada das claridades atinentes às manifestações mais elevadas da vida humana. Assim como os altos vôos desferidos pela alma já lucificada pelas noções mais depuradas dos níveis elevados do espírito, ainda aqui encontram o eco da luz irradiada do seu íntimo a tudo e a todos que a circundam, gerando, infalivelmente, uma aura de simpatia e amor.
Quantas criaturas encontramos no mais absoluto anonimato do cotidiano, desempenhando tarefas o mais das vezes insípidas e árduas, como se mergulhadas interiormente num eterno éden que inalteravelmente irradiam, através do sorriso sereno e irremovível, da docilidade das suas atitudes, despertando nos demais irresistível bem querer? E não é esta aura benéfica e luminescente gerada em torno, a partir das claridades que lhes são evidentes em gestos e atitudes, uma recompensa justa à elevação nobre do seu padrão de conduta? Assim como o quinhão sombrio e lastimável já não circunda e abarca, implacável, os que se demoram nos desvios e enganos desencadeados pelo ódio e pelas atitudes nefastas, e lesivas aos seres e à vida como um todo?
Penso que a Lei do Retorno não é contingência a ser observada num futuro remoto e alheio à realidade que ora nos cerca nos enredos materiais terrenos. E, desta forma, ratifica-se o dito popular mencionado no início deste artigo.
Acertemos a mão do nosso entendimento quanto ao que constituí o cerne da vida humana, e então não restarão dúvidas de que é fato: aqui se faz o bem, e as energias sublimadas da positividade responderão, e nos abraçarão as horas todas de cada momento das nossas atividades, por mais exaustivas se apresentem; assim como aqui se comete o mal, na ignorância lastimável originada na escassa compreensão do que sejam os propósitos maiores da nossa existência, e, do mesmo modo, e instantaneamente - e até que, exausto, o próprio interessado decida-se a dar um basta e uma guinada qualitativa no curso do seu destino - as vibrações pesadas e letais das energias perversas no astral circundante, e daqueles que se lhe afinizam aos propósitos escusos, se lhe assenhorearão do destino, implacáveis, compondo-lhe o mosaico da realidade na correspondência indefectível do padrão das suas próprias escolhas.
Nunca percamos de vista que de nós tudo depende; os reinos dos céus - ou do suposto inferno - residem e se originam, literalmente, dentro de cada um de nós. Pois o fiel retorno das nossas escolhas se dá aqui e agora, e não somente amanhã, ou muito depois.
Com amor,
Tentemos considerar a situação sob um outro prisma.
Existirá alento maior do que a paz de consciência? O poder conciliar um sono profundo, durante o período de repouso noturno, no refazimento das energias bem despendidas durante um dia certamente difícil e repleto de desafios, mas daqueles desafios próprios do nosso crescimento como seres humanos? E haverá inferno maior do que um nível interno de entendimento que se compraz nos submundos da mais absoluta ignorância daquilo que constituí o real sentido e valores na existência?
Penso que a chamada Lei do Retorno já é observável aqui, no enredo material da nossa trajetória, já que não existe solução de continuidade no funcionamento das engrenagens poderosas que regem a vida no universo. Basta-nos, para constatá-lo, o exercício de um nível de percepção mais acurado. Porque o malfeito, indubitavelmente, já carrega na sua realização mesma o ônus amargo e o peso ingrato da sua obscuridade, despojada das claridades atinentes às manifestações mais elevadas da vida humana. Assim como os altos vôos desferidos pela alma já lucificada pelas noções mais depuradas dos níveis elevados do espírito, ainda aqui encontram o eco da luz irradiada do seu íntimo a tudo e a todos que a circundam, gerando, infalivelmente, uma aura de simpatia e amor.
Quantas criaturas encontramos no mais absoluto anonimato do cotidiano, desempenhando tarefas o mais das vezes insípidas e árduas, como se mergulhadas interiormente num eterno éden que inalteravelmente irradiam, através do sorriso sereno e irremovível, da docilidade das suas atitudes, despertando nos demais irresistível bem querer? E não é esta aura benéfica e luminescente gerada em torno, a partir das claridades que lhes são evidentes em gestos e atitudes, uma recompensa justa à elevação nobre do seu padrão de conduta? Assim como o quinhão sombrio e lastimável já não circunda e abarca, implacável, os que se demoram nos desvios e enganos desencadeados pelo ódio e pelas atitudes nefastas, e lesivas aos seres e à vida como um todo?
Penso que a Lei do Retorno não é contingência a ser observada num futuro remoto e alheio à realidade que ora nos cerca nos enredos materiais terrenos. E, desta forma, ratifica-se o dito popular mencionado no início deste artigo.
Acertemos a mão do nosso entendimento quanto ao que constituí o cerne da vida humana, e então não restarão dúvidas de que é fato: aqui se faz o bem, e as energias sublimadas da positividade responderão, e nos abraçarão as horas todas de cada momento das nossas atividades, por mais exaustivas se apresentem; assim como aqui se comete o mal, na ignorância lastimável originada na escassa compreensão do que sejam os propósitos maiores da nossa existência, e, do mesmo modo, e instantaneamente - e até que, exausto, o próprio interessado decida-se a dar um basta e uma guinada qualitativa no curso do seu destino - as vibrações pesadas e letais das energias perversas no astral circundante, e daqueles que se lhe afinizam aos propósitos escusos, se lhe assenhorearão do destino, implacáveis, compondo-lhe o mosaico da realidade na correspondência indefectível do padrão das suas próprias escolhas.
Nunca percamos de vista que de nós tudo depende; os reinos dos céus - ou do suposto inferno - residem e se originam, literalmente, dentro de cada um de nós. Pois o fiel retorno das nossas escolhas se dá aqui e agora, e não somente amanhã, ou muito depois.
Com amor,