a educação
O problema da educação pública no Brasil não se resolve com reza e nem abnegação e voluntarismo , nem com uma ferrão apontado para o pescoço do educador. Educação é coisa séria e no Brasil é tratada com descaso. Pesquisas nacionais mostram que cada vez mais o magistério é a ultima opção de carreira dos jovens, é comum ouvir dos alunos que jamais queriam ser professor, é perceptível que o professor perdeu prestígio social, ganha mal, as condições de trabalho ainda são muito precárias, de outro lado, a política do governo de todas as crianças na escola é válida, mas a demanda aumenta e as escolas não foram preparadas para tal fim, e cresce a atribuições do professor que além de ensinar virou psicologo, psiquiatra, animador de palco, palhalço, etc.. A arquitetura das escolas é inadequada, faltam laboratórios, quadras poliesportivas, além de muitos alunos para o professor dar assitência. Há um inchaço nas turmas e consequentemente perda de qualidade, pouca clareza quanto aos rumos pedagógicos e muitas teorias sendo discutidas sem se chegar a um concenso sobre quais práticas teóricos metodológicas adotar. A escola pública gerida pelos estados está falida assim como o sistema prisional, recentemente o presidente Lula afirmou que o Brasil deveria gastar mais com escolas do que com prisões, falou o óbvio, embora educação e prisão não se equivalem. O governo de LULA não sinalizou com nenhuma mudança estrutural para as escolas públicas brasileiras. Não adianta somente criar um piso nacional, índices de avaliação de desempenho, se estruturalmente a instituição escola não passar por uma revolução nos modelos de gestão, valorização de fato do professor com ascensão funcional, e não somente com enfadonhas capacitações que tanto aborrecem a classe, o professor do ensino basico quer ter acesso a mestrados e doutorados e por que não? será que é sonho, pensar uma escola onde especialistas, mestres e doutores deêm aula para o ciclo fundamental e básico, será que é dá perólas aos porcos? as escolas são instituições com um papel fundamental na sociedade e deveriam formar cidadãos em sua integridade, mas há um descaso evidente, com alguns progressos, mas a estrutura continua arcaica. Nesse ponto o senador Cristovão Buarque está correto quando propôs a federalização da educação básica , elas não podem ser instrumentalizadas pelos interesses miúdos das oligarquias estaduais; que utilizam muitas vezes as verbas da educação para outras finalidades. A máquina estadual está muito mais suceptível a interesses locais, pois sabe-se que os mecanismo de controle são frouxos. Investir na educação não significa fazer esse velho mecanismo funciaonar, mas dar-lhe outra direção, outras bases, onde a escola seja para todos, seja o portal para a verdadeira cidadania e que não reproduza as enormes desigualdades. Que as escolas sejam como as universidade federais, atingam alguma qualidade. Uma escola com tamanha importância e força não está na agenda dos sucessivos governos, é investimento demais numa coisa imaterial que leva o aluno a aprender, ser, conhecer, ou seja desenvolver consciência crítica e está preparado para os desafios profissionais e pessoais que o mundo atual lhes impõe e o professor é a mola mestra desta instituição que a cada dia grassa.