“Greenpeace” espalha o terror
“Podem ser comparados a terroristas”, foi uma das reações de pessoas melhores conhecedoras do processo de energia a partir da geração em usina termo-nuclear, ao se depararem com noticias alarmantes implantada na imprensa pela ONG “Greenpeace”. Nestes últimos dias “os verdes” alardearam em tom de tragédia, dando conta que a água consumida em Caetité estaria contaminada por urânio, e com isto lançando culpa a extração deste minério pela Indústria Nucleares do Brasil – INB.
Pelo tom alarmante como foi divulgado um monitoramento duvidoso, pois não houve convite à imprensa local, ou algum organismo neutro, o “Greenpace” deixou alarmada também a população da sede, por um acontecimento, que se houve foi a mais de quarenta quilômetros, se restringindo a Vila Juazeiro, um povoado rural localizado no Distrito de Maniaçu.
Estudos que vêm sendo realizado pela INB, e outros órgãos pertinentes, concluirão se a contaminação se a elevada taxa de urânio, encontrada em um único poço, é proveniente da usina de beneficiamento de urânio ou, o mais provável, da captação da água por poço artesiano perfurado sobre uma rocha de urânio.
De redação maliciosa a jornalista Rebeca Lerer, a serviço da ONG, colocou em suspeita todos os bioquímicos do Brasil. De acordo com ela, em entrevista ao jornal Á Tarde, a escolha de um laboratório no exterior se deu “porque os laboratórios do País não têm total independência”. A declaração não agradou aos setores, atingindo a lisura e independência como opera o Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, um dos mais conceituados do Mundo, criando ofensa de corrupção as autoridades e a soberania brasileira.
Não foi à-toa que um dos fundadores do “Greenpeace”, Patrick Moore, abandonou a organização: “Saí porque queria trabalhar em soluções para os problemas ambientais” disse em recente entrevista a revista Galileu, para a qual também disse: “Saí porque queria trabalhar em soluções para os problemas ambientais. Eu tinha ouvido o termo "desenvolvimento sustentável" em uma reunião de ativistas em Nairóbi, capital do Quênia, em 1982. O ‘Greenpeace’ era contra quase todas as ações, mas percebi que elas tratavam de encontrar novas tecnologias e, ao mesmo tempo, reduzir os nossos impactos ambientais negativos” disse.
Patrick Moore é hoje um dos principais defensores da energia nuclear. Em 1991, fundou uma consultoria, a “Greenspirit”, que trabalha em parceria com governos e empresas em projetos de equilíbrio entre necessidades econômicas e preservação ambiental, e ele reafirma: "Ainda há 6 bilhões de pessoas que carecem de comida, energia e matéria-prima e isso não pode ser feito pelo simples confronto. Requer consenso e trabalho conjunto com todos os setores, inclusive o privado e governos”. Declarou isto abertamente à órgãos de imprensa em todo o Mundo, Incluindo a Folha de São Paulo, em março de 2007.
Dias depois, em uma nova manifestação, chamando a atenção dos holofotes da imprensa baiana, e com repercussão nacional, em Salvador o “Greenpeace” pintou cinco quilômetros de asfalto com símbolo do nuclear no trajeto usual das cargas de urânio enviadas pela INB, via porto de Aratu, com destino ao Canadá, onde é enriquecido. Mas, se de um lado o objetivo do “Greenpeace” é alardear, mesmo com falta de verdades, aguçou as razões de tantas campanhas que a entidade faz, sendo uma das grandes arrecadadoras de doações a favor do meio-ambiente.
A pintura no asfalto não só causou apreensão aos moradores das proximidades desta vias, bem como está colocando em risco o trânsito local, confundindo aos motoristas com sinalizações estranha ao trânsito e não autorizadas pelas autoridades competentes.
Recentemente o “Greenpeace” se contradiz em denuncia, quando afirma que uma carga de urânio, proveniente de Caetité, ficou durante três dias “ao ar livre dentro de um armazém”, mas na não explica como seria da ética, que o urânio sai de Caetité em tambores lacrados com proteção contra a rádio-atividade, e armazenados or segurança em resistente container.
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(Matéria do jornal Vanguarda – Guanambi / Bahia, por Seu Pedro – Pedro Diedrichs DRT 398)