Devemos vigiar os nossos atos.

Uma coisa é um ato no repente,

outra coisa é um ato impensado, e o pior de todos os atos, é o ato premeditado.

Para cada tipo de ato um julgamento deve ser aplicado. Para o ato no repente, a pena é leve, pois foi um ato impensado. Para o ato impensado, já se pensa numa pena com algum grau mais elevado, porque ai não se soube controlar o repente irresponsável.

E finalmente, para o ato premeditado, o preço a ser cobrado deve ser dobrado, pois foi no repente, que impensadamente, não se soube usar o tempo para não premeditar o tal ato, e ao qual acabou levando ao fato.

Mas acima de tudo, devemos lembrar daquilo que tem por ordem controlar todos os atos, a responsabilidade, ela é grande na palavra, mas tem que ser maior ainda do que sua rival, a irresponsabilidade.

Assim somos nós, um poço de mistérios, onde o controle emocional depende de uma combinação de atitudes, porque somos anjos e demônios numa guerra deflagrada no nosso interior, e vence aquele que souber decidir no tempo certo, se um determinado ato, foi executado para vir a gerar com isto um prazer, ou um arrependimento.