Os de Signo de Escorpião (23/10 - 21/11)

Escorpião é o oitavo signo do zodíaco, o segundo do elemento Água , governado pelo planeta Plutão e o seu conceito é “ir além”.

Seu simbolismo gravita em torno do prazer e das posses como no signo de Touro, mas desta vez voltado para a relação com o outro. Representa a vida no outono, quando ela parece recolher-se para um estado latente, como se ficasse esperando momento mais adequado para o ressurgimento.

Assim é o escorpiano: recolhe-se ao seu interior e só se mostra quando vai agir.

O recado do signo de Escorpião é o de um símbolo que transcende a profundidade e intensidade da vida.

Seu regente, Plutão, representa o inferno, o invisível e o misterioso. Indica onde a alma terá possibilidade de morrer para o que é inferior, para renascer melhorada.

Plutão, na mitologia, é o deus do invisível, dimensão da vida comum a todos nós, na qual podemos e até devemos transitar, para superarmos nossas próprias limitações.

Por isso os escorpianos são profundos investigadores de si próprios e de qualquer outra situação vivida. Se não desenvolvem essas características tenderão a fortalecer seu lado sombrio: medrosos tempestuosos, destruidores e vingativos.

Escorpião, na mitologia, é associado ao gigante Órion, filho de Poseidon (Netuno), exímio caçador, dotado de muita beleza e de extraordinário vigor. Alguns mitógrafos afirmam ser Órion filho de Geia (Terra) e que tinha o poder de andar sobre as águas, dom concedido por Poseidon.

Certa vez Órion desafiou Diana (Ártemis) para uma competição de caça e assim despertou a cólera da deusa da Lua e da Caça. Irritada, segundo uma das versões mitológicas, Ártemis fez surgir um escorpião para picá-lo mortalmente no calcanhar. A outra versão diz que a ira não foi por ter sido desafiada e sim por Órion ter tentado violentá-la.

Arrependida, Diana pediu ao pai Júpiter que corrigisse o erro. Assim, o Escorpião foi transformado em constelação e Órion imortalizado na mais bela estrela da constelação, que leva seu nome.

O escorpião é animal associado com a morte. Na atitude do escorpiano a morte pode ser representada de duas formas: a primeira pela sua habilidade de morrer simbolicamente e renascer; a segunda pela sua habilidade de “matar”. O veneno mortal pode estar na crítica, nas intrigas, criadas por vingança, nas palavras, ou apenas em seu olhar.

Os escorpianos são em geral: fleugmáticos; silenciosos; possessivos com relação a pessoas; apaixonados por viagens; seguidores apenas de suas próprias opiniões; muito cuidadosos aos próprios interesses; grandes estrategistas; e amantes do poder.

Como inimigos são terríveis. Rancorosos e vingativos, irão perseguir e aguardar a oportunidade para a revanche.

Aqueles que nascem sob o signo de Escorpião possuem uma determinação sem fronteiras. São obstinados na consecução de seus objetivos.

Os nativos deste signo são seres de grandes contrastes. Neles há sempre uma coexistência de sentimentos opostos e estão sempre dispostos a romper convenções e a mergulhar nas profundezas dos sentimentos humanos.

Nascer sob o signo de Escorpião é, intuitivamente, descobrir o brilho na escuridão e saber que quanto mais escuro for a noite, mais brilhante será o dia.

Os escorpianos têm uma enorme clareza para perceber o que está podre, morto e que precisa ser destruído para que algo bom e novo possa renascer. É deles a máxima de que a crise não deve ser evitada, pois é ela quem transforma É um fruto de suas consciências o conhecimento de que a dor derruba as farsas e desmascara a mentira.

A inteligência dos nascidos sob o signo de Escorpião vê além das coisas e das pessoas, enxerga além do que a visão comum é capaz, capta os extremos, os disfarces e as máscaras.

Os escorpianos conhecem bem as profundezas da alma. São os melhores conhecedores da dor da ferida aberta e o dom de cicatrizá-la. Nascer, morrer, renovar, renascer, não são apenas crenças, mas vivências durante suas vidas.

Nessas vivências recolhem-se ao abismo para retornarem purificados como borboletas que dependem da morte das lagartas, ou uma fênix que renasce das próprias cinzas.

Organizado com base em pesquisa bibliográfica e sites especializados

J Coelho
Enviado por J Coelho em 24/10/2008
Reeditado em 07/02/2021
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