O filosofo de cipotanea escreve - Uma interpretação da questão da vitalidade do corpo em Nietzsche numa fisiologia da linguagem
Uma interpretação da questão da vitalidade do corpo em Nietzsche numa fisiologia da linguagem
Este artigo não tem nenhuma pretensão de cunho metodológico cientifico, porque o autor procurou ser bastante livre ao tentar esboçar uma descrição da filosofia de Nietzsche. Fazendo uma análise da corporalidade onde a filosofia nietzschniana sugere uma prática e um desafio apontando alternativa filosófica em caminhos do filosofar martelando o vivo e enveredando sendas para a questão do movimento e do viveente forte e saudável. Também há uma tentativa em diagnosticar os principais elementos do doente e do saudável fazendo uma distinção entre cristianismo e o “sobre-humano” em Friedrich Nietzscche.
Um breve comentário geral
A “verdade” è uma convenção encontrada no conceito e seu ser contrário è a mentira. O cristianismo tem a pobreza, a humildade e a escassez como “qualidade”. Para Nietzsche o amor fati é o amor ao destino com vigor no fado da sina. Ele usa a ironia como arma contra a decadência desmascarando a moral, por ex. o conceito de “bem” e “mal”, bom e nobre. E o efeito da ironia è encontrá-la sozinho.
Nietzsche quer a dinâmica da vida no querer a volúpia do circulo do eterno retorno que é à força do fantástico e da elevação do instinto como impulso do principio ativo da vida na vontade para força. Alma e respiração são pontos comuns porque ambas sao mobilidade como possibilidade. Alma è mente, mente è alma e alma è instinto. A vontade para força é o energético no rebento do vigoroso instinto em seu desenvolvimento orgânico. Desejar o desejado e ansiar o ansiado é querer o efetivo como real, porque ambos pólos sao identidade da vontade e da força. O desejo como necessidade e anseio no ímpeto de consumir-se em autoconstruir-se, autofazer-se e autoproduzir-se para autodestruir-se. A unidade da própria particularidade é a totalidade ea integridade do corpo como articulacao do animal ativo. Em Nietzsche a dinâmica revela essencialmente como a dinâmica da própria força na construção interna numa maximização e crescimento da característica intensiva da potência virulenta.
Para Nietzsche o “Eu” é como perspectiva múltipla e idêntica no domínio do instinto do corpo e do mundo, mas sem interpretação subjetiva do acontecimento, porque a experiência do mundo não è somente na categoria do antropomórfico, mas uma arqueologia da forma do vivo, por ex. os mitos contra a “verdade”. A criação e a criativida está no corpo, porque nela está o próprio paraíso numa espécie de criação e consumação para si mesmo. Por exemplo, nesse caso o ator seria o autor do seu próprio drama como papel mais nobre, porque a cena não é representada para um público, mas experimentada pelo seu próprio personagem trágico, isto é, o papel da vida na existência.
O universo dionisíaco é a forma do eternamente autoconstruir no eternamente autodestruir, porque uma organização autoprodutora e automantedora é a unidade e interação como a forma física na troca de matéria e energia para forca. Nietzsche prepara o conceito cosmológico do caos na figura de Dionísio, porque Dionísio deleita o obscuro na oposição à „luz“. Nietzsche faz uma desmontagem de todo preconceito “cheio” de vazio no engano. Por isso ele recusa a fraqueza e a canalhice do comum para afirmar seu orgulho e sua altivez na criação e na produção do eterno autocriar-se o valor para si mesmo. A vida no circulo sem inicio e sem fim e o caminho possivel desta experiencia da passagem é o humano no seu declinar. Uma nova experiência do criar sem criar. Formar sem Forma. O instinto estimulado è amor agressivo pela vida, assim como os órgãos exercitados, a orelha, a boca, a digestão e a decomposição do físico. O físico como possibilidade de experimentação do ser vivo. O sobre-humano ultrapassa o mau cheiro do deus morto que é o gosto vulgar da ralé, elaborando um novo elemento na estética numa fisiologia da linguagem.
Esse anjo da historia veio contar a inversão da historia, porque esse anjo è o homem Nietzsche que desceu a flor da pele na historia e não embasou em teoria metafísica, mas na vida fatal, no homem da vontade de poder na força destrutiva da vida. Ele baseia a vida como estimulação do instinto na exercitação dionisíaca com o sentido do corpo explicito na aventura do viver. Mas, por que Nietzsche é importante? Porque ele aponta um novo caminho possível e conduz ao novo caminho, quem sabe do novo destino. Nietzsche tem um novo destino para a vida dos homens, pois ele encontrou um novo sentido numa nova resposta da pergunta: o que è e o que significa o ser humano. Em Nietzsche o homem tem uma nova ideologia com um novo esclarecimento do ser humano.
Para uma interrogação do vivente
O autoritarismo da razão é essa arbitrariedade socrática do diálogo onde sempre tem o vencedor dialético e o vencido. Essa é forma típica da tirania da razão. À vontade de vida é forca potencializada em poder e não em sucumbimento, inibição e coerção. A aniquilação da vida através da negação da vida é o tipo pessimista que reprime o instinto para o governo da “razao”, o tipo herdeiro da filosofia platônica, porque a filosofia “racional” como modelo da lógica do discurso é a subestimação da força natural do corpo biológico. A vontade afirmativa da vida é a negação dessa negação de vida ressentida, do cordeiro imolado, da moral de rebanho. Negar a vida é quando o humano não estimula o instinto de seu próprio “ego-ísmo” da vontade de viver nessa força da vitalidade. Não há nenhum padrão, porque cada época encontra seu próprio mecanismo, seja do escravo ou do senhor. Infelizmente em tempos atuais o modelo débil impera. O libertador é o domesticador. A arte è esse modelo despencada, melancólica e compassiva. O sacerdote è como o político, ambos são débeis mentais, negadores da vida. O povo è o mediano entre a fraqueza e a debilidade na negação da matéria. A música, a dança assim bem como a filosofia são mascaramento desse mal gosto, dessa “clareza” apolínea. Eles negam o escuro porque teme a noite, o deserto, a montanha.
O instinto de viver para força è o impulso para o poder da vitalidade do corpo. A existência è toda afirmação sobre a vontade de poder. A questão não è de sofrimento em prazer afirmativo e negativo, mas uma perspectiva da vida no sistema orgânico, porque não existe um fim, o fim è todo começo desse circulo do eterno retorno. O discurso è de desconstrução para uma construção sem ter que construir nenhum modelo. O ser existe necessariamente existe na fatalidade da vontade para força. A forma molecular, a ciência, a técnica são aparelhos de amortização do vivo com injeções letais no cérebro através da cultura; por exemplo o fenômeno do Cristo na Judéia como “salvador do mundo”. A moral cristã è um modelo “humanizado” de debilidade “sacralizada” com “espírito” de porco que já veio destituída dos gregos. Esse modelo “profético’” da “razão soberana” é a tirania de Apolo com seus raios decadentes de uma razão assassina, matricida. Por isso é preciso matar a própria mãe de Dédalo ou cortar os cabelos de Sansão e ir contra o “poder” tirânico desse deus fraco que contrapõe o irracional, o imoral, o caótico. O primeiro valor è o desvalor da moral em seu modelo de “razão” no seu “conhecer reconhecendo” cavernístico no ridículo sol da verdade. O mundo infestado de “saber” fede e “esse deus” cheira mal. O labirinto do minotauro è perverso, esse animal da vergonha e do pudor moral è um disfarce do escandaloso. Dionísio sente repulsa do nojo enojado. Sua filosofia não tem valor em sistema de valores dos quais são criações artificiais dos negadores da vida e dessa classe carnívora do dia e dissimuladora do mundo e crente no engano, mas na impulsao ao desconhecido.
Posição de Nietzsche
Nietzsche não utiliza nenhuma fórmula sobre a natureza (Natur), mas ele tem somente verificado que as relações de força da natureza têm uma intenção agressiva. A célula como elemento do corpo humano é uma apresentação do sistema solar em movimento com estrutura e harmonia. Mas Nietzsche não queria descrever uma natureza matemática mecânica, pelo contrário, ele entendeu e assimilou sobre essa relação de força na vontade de poder. A concepção de Nietzsche expressa um universo sem o clássico modelo orgânico, mas um novo ser humano, ou melhor, um superhumano para além do histórico humano. A grande razão “lógica” do viver não é a concepção do ser do mundo através dos abstratos princípios em conceitos, mas sim o que o corpo aponta na sua atividade numa “razão” para o irracional. O mecanismo do pensar histórico e o mecanismo do pensamento obedecem conjuntamente com analogia do ser humano e a máquina como Descartes, Galileu, Newton, o positivismo. Ser e aparência são sem critério para realidade.
A tensão elétrica tem uma importante função na organização da vida, numa proximidade imaterial no fluído do pensamento. O ser humano apreende com diferente tensão elétrica (0/1 = sim/não), a consciência (esse meio de simplificação do entendimento) é somente uma ferramenta para entender o “aparelho” na grande razão individual do corpo. O sujeito não è condição, porque consciência e não consciência traz dificuldade no entendimento do processo. Pode a impressão sobre força no movimento concordar em conhecimento? Ora, impressão e expressão são apenas movimentos no jogo de troca da forma. Figura e forma não é nenhum caminho passivo para o nosso comportamento, porque a profunda correspondência entre movimento e conhecimento vem ser especialmente evidente com ouvidos e olhos, por ex. sobre a recordação. Toda consciência e também toda vida instintiva deixa-se se guiar por toda função orgânica determinando como vontade de poder. Daí toda filosofia e toda metafísica virão ser fisiologias no sentido amplo do termo.
O espírito como função do corpo
O conceito de corpo em Nietzsche è expressado nos aforismos. O corpo é como particularidade e propriedade impulsiva do vivo. O pensamento, a idéia, não é sem impulso do instinto corporal. Nietzsche tem falado – a vida é vontade para força. Aqui se deve pensar a razão do homem como uma função de si mesmo no corpo ou como uma atitude de expressão do instinto e do afeto. O afeto da debilidade e da fraqueza faz parte da moral negativa. O grau de vontade da “força” do fraco è sua educação. O Eu próprio como construção do pensar é como posição igual da “matéria”, “coisa”, “substancia”, “individuo”, “objetivo”, “número” somente como função regulativa. O Eu como causa do pensamento é uma redução lógica - erro e engano, uma falsa razão. A sua critica tem como causa, a ciência, a sabedoria e o conhecer como um método falso do pensar. Com isso ele critica o conceito como sujeito, objeto, coisa, substancia, espírito, porque a vontade è pura atividade de produção. O ponto entre a extrema força e a força na fraqueza è o estado do jogo em movimento. A vida è vivacidade, força no vigor da potencia ou energia. Esta potencia é vontade para força. À vontade de potencia quer a força na sua vontade. A vitalidade do corpo como vontade para força no humano è o vigor do corpo numa análise fisiológica do sistema corporal do vivo. O valor do saudável como contra valor do não saudável. O corpo vivo è toda possibilidade e mobilidade da vontade de poder na sua vontade de querer.
A critica da essência humana é pura especulação e construção intelectual. A causa è um movimento de mecanismo do homem. O mecanismo em Nietzsche não está no principio de uma vontade metafísica, mas ele tem um “método” antropo-morfológico. Em outras palavras, a atividade, a ação do pensar não è a idéia (eidos) como essência, mas no processo do corpo como uma reflexão contra o platonismo, contra o “espírito” ou “ser da consciência” como também contra o plano do materialismo. Todo processo espiritual procura modelar-se na instrução no ensino do corpo. A arquitetura do bem está no corpo – esse é o alfabeto da corporização e a organização da corporalidade de forma orgânica em perspectiva e movimento. O riso e a dança são como vigor na vontade de querer o saudável. O instinto é motivo de coragem na ação da experiência do saudável numa avaliação de valor. Por exemplo, o riso em Nietzsche relativa o instinto e faz uma hierarquia gradual do medo e a satisfação do prazer numa incongruência. Ele apresenta uma ironia agressiva e um movimento sátiro. A figura labiríntica não è nenhum caminho cruzado, somente a direção do movimento para dentro e para fora é que o nosso corpo è prudente como no espírito. Propulsão e acionamento do instinto são portas de entrada para força. O método do corpo labiríntico não aparece como nenhum ato de instrumento metódico em melhorar o “ser” como esta orelha atrás das orelhas. O corpo não è somente uma coisa após outra, mas ele é especialmente o fenômeno plástico separado e juntamente um com outro em cruzamento numa reciprocidade, por ex. o instinto para resistência ou subjugamento. O corpo-carne è o grande vestígio.
O elevado sentido da visão para o corpo em Nietzsche é para uma fascinada perspectiva. Dos postulados metafísico lógico è como reivindicação da “substancia na escolástica”. A categoria da razão é procedente de origens sensuais. Nós somente temos uma aparência para unidade quando esse fenômeno do corpo è estendido(…). O instinto de utilização, ou seja, aproveitamento para assim fechar como nós interferimos ou fechamos o que está em nosso corpo. A esse respeito está o conceito de corpo trazendo esta coerência no contexto de uma metáfora, como margem deslocada dentro dessa borda metodicamente “certa” e para lá podemos ver como um “quadro visual” plástico em ser capaz de manifestar forca de poder.
A causa principal da construção fictícia da essência metafísica é a metafísica no “além” no modelo da palavra na linguagem mascarada. A versão do eu sujeito do sobre-humano é o prefixo “sobre” e o sobre em conceito de “sobre-humano”, humano demasiado humano. O fim da ordem e da racionalidade cientifica deixa o mundo niilista sem lugar para o sujeito reconciliar-se. Um fim da metafísica é esse combinar entre “poder e predomínio” para si próprio. A experiência da hybris constitui toda possível experiência do sobre-humano. Um ato de domínio dessa energia da sobre-camada expressa na desmedida. A idiossincrasia da composição de razão = virtude = felicidade é o tronco do modelo socrático. O fetichismo metafísico do conceito de ídolo. Nietzsche polemiza contra a linguagem formal da metafísica, contra uma “verdade” e uma “aparência” do mundo como desconfiança suspeitosa da vida, contra uma moral que vai contra-natureza que fala no grande engano como semelhante conseqüência da causa e efeito desse erro e dessa confusão. Vontade para verdade ou vontade para inverdade? Nietzsche é indiferente defronte a pergunta da verdade, porque ele quer uma criação particular – a antiverdade. O conhecimento irracional contra a maneira em querer a verdade, porque verdade não somente subjetiva, mas até mesmo no conhecimento objetivo. Nietzsche critica a possibilidade da verdade como pseudovirtude da fraqueza. A sua pergunta è na superfície, a luta contra a verdade não è possível, porque temos o péssimo conceito de ocidentalização do logos racional – a crença na verdade universal.
Uma pequena razão (juízo) é uma expressão da grandiosa razão do corpo? A razão da corporalidade como intersubjetividade encontra no corpo o local da razão. O corpo experimentável constitui essa relação de qualidade do corpo. Experimentar o corpo como local e acesso para o mundo está relacionado ao intersubjetivo e o durar secular da vida. Um quadro natural num exame fisiológico (a utilização como indicação). E assim Nietzsche diagnostica a civilização doente como médico da cultura numa fisiologia sobre a teologia.
O principal fenômeno como processo de nossa existência como vida è o corpo. Esta “razão do corpo” encontra-se realmente numa pequena razão consciente do espírito. Primeiramente o órgão dentro de nossa corporalidade vem ser numa perspectiva para forma e movimento. Ou em outras palavras, comportamento como educação simbólica em nossa mobilidade de tabulação para um novo olhar desse corpo. Nesse mundo nós não temos nenhum caminho no desconhecido corpo para fazer agir com fatos, mas com as ciências naturais é a primeira linha de interpretação desta figura e impressão para um mundo. O corpo é misterioso e fascinante como psíquico num fluxo de correnteza e eletricidade de junções no vigorar a corporalidade que flui e circula no nosso físico, desde o estímulo de muitas gerações corporais, como também a rebenta articulação. O modelo do corpo é também semelhante àquela natureza de Fênix que sempre volta e sempre alcança o próprio arremesso na esfera da vida – à volta da natureza inorgânica, o que ainda também é a humanidade. O corpo transforma numa quantidade com um sentido. À vontade para força è instrução preparada na interpretação de cada órgão, aquilo que realmente apresenta – o corpo è a potencialidade do ator. Todo funcionamento saudável do organismo è um semelhante crescimento de sentimento de força no completo sistema. A existência da animalidade è o ser primeiro de todo começo da estética abundante em quantidade, riqueza, encanto e magia. A nossa própria consciência encontra esteticamente e julga moralmente no tom puramente da física. Um modelo de corpo em Nietzsche é com sua fisiologia da psicologia e uma fisiologia da moral que também segue a fisiologia da estética que venha ser o discurso como muita estrutura na função para transformar o ser, por ex. o instinto. O problema da alimentação e nutrição è um problema da vontade para força. A estética do instinto è mais ou menos como a repugnância, o nojo, o disforme, o repugnante e o grotesco para o cheiro desagradável. A ótica do corpo è a primeira linha de visão. E se não conhece o organismo, a carne permanece como carne rude, putrefação, mau cheiro, como larva e com isso o corpo é empurrado no centro aderente da corparalidade da natureza. O estimulo fisiológico liga com o útil o proveitoso e transmite apenas o “belo” como multiplicação e aumento de sentimento para força. Zaratustra ensina sobre a opinião do corpo saudável sem jamais fazer do estimulo somente objeto. O corpo como critério de verdade é a cirurgia do psíquico. A pergunta da saúde do corpo e a saúde do psíquico é pré-empregado, pois saúde do psíquico è somente uma condição da saúde do corpo.
Doença como fenômeno espiritual
O processo do corpo doente encontra em Nietzsche na vivencia, na experiência e na realidade. A criatura (a natureza) do corpo é a grandeza do corpo. Ser doente não è ser diferente como um teste grosseiro que chega a saúde numa elevada saúde: nós temos de chegar ao espírito com ajuda da natureza. Então doença è algo como um sinal itinerário, uma violência da razão no viajar em ser sensato. Por exemplo, uma fisiologia do histerismo do artista moderno como fenômeno da decadência no acontecimento da doença: cristianismo e sociedade numa interpretação da estética da moral crista. A doença como reação contra o plano do processo corporal no cristianismo, o cretinismo da ciência e do socialismo.
A critica de Nietzsche da moral crista è através de um perspectivismo da compreensão do corpo, da terra, do terrestre, do temporal. O cristianismo è contra o saudável e contra a saúde. O homem do ressentimento tem sede para sede de vingança; essa debilidade para o sentimento de fraqueza. Tendência para a raiva, o rancor. Abaixo segue uma descrição do homem ressentido, do tipo cristão:
Esquema interpretativo do ressentido
 o ressentido tem a estrutura passiva;
 o “sentimento de cão” para lesão;
 capacidade bloqueada;
 a necessidade da mentira;
“Bestie” para Nietzsche essa palavra procura dar a conotação de besta, maldade “caixa de barbárie”, atroz, horrível, cruel, desumano.
Nietzsche conceitua Ressentimento como um sentimento negativo, por ex. o rancor, a inveja. O ressentido desempenha um papel de ”amor” vingativo. O judaísmo contra a aristocracia – a piedade, o sofrimento, a doença. O ressentimento como próprio modelo do escravo. O homem ressentido necessita da culpa. O cristão luta e guerreia contra o instinto. O esquema de o ressentido è ser contra a possibilidade que ele mesmo construiu na sua efetiva falta para um caminho do “sim” e ele denunciarão como você è mal e eu sou diferente, portanto eu sou bom. Nietzsche chama de consciência de verme esse fenômeno da historia do psíquico doente. Nietzsche legitima a saudabilidade do vivo fazendo crítica as correntes de pensamento que defendem prazer e sofrimento, por ex. o budismo e o cristianismo são ambas religiões decadentes que lutam contra o sofrimento depressivo. David Strauß escritor da obra “a vida de cristo” è o modelo de educação decadente da cultura filistéia ou Schopenhauer como educador de 1874. O delicado como opressivo romantismo de Wagner é doença do corpo. Wagner está para o sensualismo como Fuerbach para o pessimismo.
Em 1872 a 1873 Nietzsche escreve o ultimo filósofo, o médico da cultura ou o filósofo como médico da cultura. A cultura moderna traz uma doença na morte. A arte e a ciência permanecem no mesmo modelo da cultura doente. Ao criticar a medicina como fenômeno da decadência, Nietzsche faz critica a modernidade e ao homem como sociedade. O ser humano não è mais um individuo, ao contrário, uma totalidade orgânica como a característica do estado social como uma condição fisiológica; Cultura e Estado são antagonistas, o comercio (a industria) é perversão da cultura. Ele faz uma fisiologia do niilismo da religião e alavanca a crise do humanismo. A doença do homem moralista é a digressão da vontade, a anarquia do átomo. Com a critica a modernidade ele encontra o diagnóstico da doença do seu século, uma teoria da decadência. A força para nada è o ditado da moral, esse è o paradoxo do niilismo, a razão para negação, a forma extrema do pessimismo.
Uma visão e diagnose do cristianismo
todo sofrimento do corpo diante da fantasmagoria;
a raiva e a ira crista como condição para vingança;
Paulo, o rancoroso; o sacerdote e o rabino numa lógica cínica;
A “virtude” do amor ao próximo (caridade e pena) - crítico da religião do amor;
o cristianismo como negador da vida em nome de um rico espírito – mentira santa;
 adestramento - a culpa como o processo da doença, o sintoma do pecado. A ovelhinha doente e a vontade da manada no nada.
 o quadro da moral de manada – o ressentimento contra o forte; vingança e inveja como característica do fraco covarde;
a doença do nosso tempo – vontade da força para fraqueza, a debilidade.
psicologia do cristianismo – “consciência” de culpa, vontade para o ideal.
O ideal do cristianismo è o ideal ascético – o caminho demente. O sentimento de culpa como forma e aparência de pecado dos homens cansados, fatigados, impotentes, incapazes. Afirma Nietzsche eu tenho coragem para o meu gosto, o ruim paladar, o antimetafísico contra 2000 anos de “verdade” ou mesmo também a fé platônica, se “Deus è a verdade, então a verdade è divina”, o cristianismo è um platonismo para o povo. Sem resposta para pergunta o que è a verdade, ainda ele afirma o puro espírito è a pura mentira e o teólogo è o advogado na defesa do nada. O falso otimismo de Sócrates e o intelectualismo de Platão e Kant na filosofia da transcendência è a decadência. Assim como a arte de Wagner que é a arte do teatro do talento do ator da arte de apresentação é expressão fisiológica da degenerescência, uma forma de histerismo. Todo incômodo é parte da paralisia, endurecimento, hostilidade e caos e em cada forma elevada è como alçar na escala do organismo. Wagner è a virtude da compaixão e da pena no espírito da musica do povo. À vontade para o fim dessa arte é a moral fraca. E a moral da fraqueza tem a sua essência a finalidade para o ressentimento.
O corpo como experiência orgânica
O corpo como própria experiência particular. A filosofia do corpo saudável em Nietzsche é a saúde vital para força do vivente. Podemos encontrar na sua filosofia uma definição da saúde como uma essência da vitalidade do organismo numa coordenação fisiológica do sistema e força, afinal, a gente tem um sistema nervoso. Nietzsche como “medicação moral” é a medida fisiológica para cultura. Sua força plástica é restauradora de toda moral corrente social que vêm ser conseqüentes como “correção do corpo”. E todo corpo social vem como processo corporal da vontade para forca e não mais na origem da moralidade.
Para uma crítica e diagnose
avaliação de todos valores;
a questão da moral decadente;
elevada forma de vida – o homem é somente uma passagem, uma travessia, uma ponte dessa forma de vida, uma ultrapassagem – o tipo e a espécie do sobre-humano;
o cristianismo desenvolveu-se a ascese, a fuga do mundo, esse objetivo é o ideal da teoria decadente;
a vida è luta, combate. A capacidade da vida é Bios e o corpo Physis/ Natur;
 atrás da consciência funciona o instinto;
Nietzsche é o filosofo da força. ele diz um não ao passado, ao cristianismo e a síntese hegeliana;
o mundo é sem inicio e sem fim;
Nietzsche faz uma leitura da filosofia pré-socrática; Ele é contra o movimento da procura para o nada. Antiplatonismo – o estado do “gênio”, a historia de dois milênio do niilismo europeu – o cristianismo.
anti-metafisica – o espírito livre como ramalhete;
Esquema interpretativo do distinto
o distinto è a moral do senhor. A característica de o distinto è preparar a força na quantidade impulsiva na vontade de ação e atuação.
 Distinção entre a moral do senhor (bom) e da moral do escravo (ruim)
o pathos agressivo é necessário para o forte.
a potencia e força são características do forte.
O método da autodistinção dos homens
em relação à arte Nietzsche expressa mais um sentido de luta contra a tendência moralista da arte. A “arte pela arte” – um verme.
 o “logos” da Physis è vontade para força, isso significa simultaneamente potencialização.
A moral è a força do débil, do fraco. Seu esquema é a doença, o restabelecimento;
O inicio da autodistinção é com a percepção da diferença; A moral de rebanho procura o nivelar-se;
Pessimismo e niilismo são sintomas de negação da vida – uma vida fraca, o decadente, o covarde e o medroso de navegar no mar;
A linguagem do corpo è primeiramente o instinto.
A distinção do homem por si próprio e o homem diferente
distinção na diferenciação; o espírito livre critica a filosofia como um movimento niilista;
Dionísio contra a cruz, o anticristo numa tentativa de critica ao cretinismo.
a vida como soma, uma quantidade de vida que venha ser movimento. Movimento da vida è forma de si na vontade criativa;
o futuro no passado;
vontade na produção não è nenhuma criação no nada;
a liberdade relativa na liberdade da vontade. A vontade encontra-se a liberdade relativa;
a dor como estímulo no querer;
As principais bases de Nietzsche para vontade para força são:
todo valor anterior avaliável é falso, não são mais como obrigatório. A propriedade particular individual funciona como sentimento emotivo do instinto (como consciência).
a coragem è da cabeça ao coração – grande elasticidade.
a matemática contenta com a descrição e dedução de definição. Seu objeto não existe. A sua verdade é a dedução de exatidão baseado no pensar lógico.
Imoralismo - todo valor religioso é falso. O imoralismo e o ateísmo encerram porem sem caminho de autentica moral e autentica religião. O imoralista critica o ídolo funesto e desastroso da ignorância - a moral.
o “sobre-humano” e a reavaliação dos valores e Dionísio na filosofia do eterno retorno.
Teoria e prática em Nietzsche
A doença como enorme risco para a saúde – luta do ressentimento, aniquilação.
A forca como sentido, uma função.
A sociedade na analogia para interpretar o organismo. Sua teoria do mundo como uma totalidade de “centro de forca”.
Corpo e anestesia da dor;
Categoria de ordem como estratégia de superação;
O “roubo animal” – a doença da “civilização”;
Nietzsche para uma visibilidade do corpo
o efeito da superfície e a função do corpo;
o corpo è um instrumento de conhecimento;
fisiologia e não mais psicologia;
a força do corpo e a força do gesto;
ironia sobre “o roubo do gênio”;
o curso da vida em funcionamento – a vida como corredor passante no existir;
a ênfase da imanência como expressão dionisíaca;
Guia saudável
Vontade para “utilização de força”;
A alavanca – o corpo è uma forma estrutural de domínio.
A força como sentimento de domínio, poderio.
Fisiologia da musculatura - “sentimento muscular”;
Estimulo energético para vida è ser para mais vida.
O corpo como ânimo e ferramenta proveitosa na expansão e desenvolvimento de “mais força, mais astúcia”.
A existência corporal è o centro da medida e dimensão, a chave e a fechadura, o fundamento e o critério.
Para uma interpretação e diagnose do conceito de corpo
O corpo como substancia imaterial è essa concepção platônica do mundo, o pitagorismo. A operação com conceito abstrato.
Nietzsche polariza o conceito de dialética e vontade de geração. Ele critica a dialética do absoluto, da lógica, da retórica, “negação da negação”, o Apolo.
 Já tinha Nietzsche prognosticado o tecnicismo científico e sua forma de niilismo. Ele quer superar o niilismo antagônico criando em Dionísio como uma cultura da força na luta entre toda unidade e individuação. Antagonismo de conceito: Dionísio è do desejo, Apolo da ratio.
Dionísio è somente um deus “trágico” e “alegre”. Dionísio no seu instinto de vida. O elevado animal – a espontaneidade, a impulsividade.
organismo autoregulavel-automatismo, total comunicação com o corpo.
o sobre-humano – o humano intuitivo.
o silencio significa para Zaratustra o aprendizado do circulo do eterno retorno.
contra-movimento do niilismo. Nietzsche quer outro esclarecimento diferente do iluminismo, ele quer a vontade da razão para o instintivo, o animal, o selvagem, o “impuro”.
 O caso de Édipo. Critica da vontade para “verdade”, quer a “verdade”? Por que não amar a inverdade e a não sabedoria? Sem verdade, sem logos, sem causa, sem motivo, sem intelecto, sem juízo. Vontade para inverdade que regula e legitima o real.
o motivo da ação em diferente escala como utilidade da força é o prazer capital dos desejos dos partidos da vontade de ditadores. Todas ações demoníacas, maldosas, terríveis venham ser tirânicas.
a vida no plano do efetivo por ser experimentada na Existenz, a vida do terreno, do terrestre, do vivente.
ação do sim a vida.
ciência e filosofia são um mesmo lado da manifestação numa constituição psicológica do corpo.
o possível caminho para saúde é que ela começa no corpo, como o contrário para o decadente, porque ele iniciou uma grande ficção na constituição da doença do corpo, a putrefação da vida, o fraco tem aversão ao corpo, mas não è só isso, a decadente precisa de uma doença como estímulo para tornar-se saudável.
o corpo è uma vontade de força, ele é força que também tem vontade. O corpo è o instinto, mas como animal. O corpo è uma quantidade de impulso, desejo e ambição. Esta base da vida è vontade para força. A natureza do homem como corpo-psiquico-espirito è vontade; corpo-psiquico-espirito são funções da natureza humana como vontade de potencia.
a distância do pathos como o sintoma do débil.
a quantidade de poder é como vontade para força sobre seu próprio aumento de origem. A força para força encontra como a pergunta imperativa: como alguém vem ser o que ele è.
para o forte à vontade de força no sofrimento e na dor não são negativas, mas são até mesmo desejo e estímulo necessário do viver. A fraca vontade vem defrontar com a horrível página da vida, porque ela tem ação somente na reação de defesa na sua falta de vontade para força, com isso è repugnante sua vontade da moral negativa. O espírito de repugnância è o espírito de vingança.
a moral crista como catástrofe – força doente da vida, origem da fraqueza. A religião do forte está no nome Dionísio, uma resposta à vida. Positividade do sim – ter o egoísmo e uma autoeducaçao positiva.
o parasitismo do sacerdote é contra a natureza, culpa e obrigação. A idéia do pecado original è o problema principal do castigo e culpa - “Deus santo”. Ele faz uma critica a castidade, indigência, critica ao juízo final e a escatologia. O fraco como ser impotente de vontade para força, com isso o mal como vontade de potencial.
a destruição da razão metafísica e da moral crista transcendente.
Nietzsche faz sua critica na doença da vida como radiografia para o enfermo. O sensível do processo corporal como percepção da aversão do ato humano numa distancia do universo humano. A possibilidade efetiva é somente possível em vir ser todo movimento na dança. Uma diferença contrastante, uma distinta diferença, uma diferenciação distinta. Por que? Porque o valor na produção de valor exige que resulta a transformação e a produção de nova escala possível exteriormente em vida em movimento. A produção de expectativa transforma em produção de vida. Necessariamente viver é a tentativa da atividade de produção, o arriscar da manutenção na expectativa, então é a possibilidade de produção em auto-realizar e assim efetivamente ocorre transformação. O homem è a ponte viável na transformação, ele è esta travessia, esta passagem. Semelhante fim e ruína como travessia está o niilismo ativo, essa atividade da vontade de potencia na sua produção de criação. Isso como passagem não è puramente um naufrágio ou fim como o niilismo passivo, como o decadente, mas o corpo è conseqüência e, portanto o fisicamente sensível na detenção do corporal. criação è diferenciação. Ao contrastar testa-se o risco do homem experimentando na possibilidade de realização e transformação, implementação e concretização. À vontade para mais, quanto melhor. A fala é criação, a palavra é no querer o viver, o homem como querer para a corporalidade, a vivacidade e o movimento do corpo e a psique atuando radicalmente e, portanto transformando-se eficazmente. Ceifa e arbusto são exatamente e igualmente possíveis. Distinguir-se è o inicio para o discernir-se. O caminho de Zaratustra è transformação do sobre-humano, porque a transformação è atividade e a produção è autocriacao.
O caminho de Zaratustra é com a forma dionisíaca abundante – a manifestação da forma de vida saudável. O fraco vem transformar-se medonhosamente para o lado do sofrimento, somente podendo sofrer, padecer. Contra isso a natureza dionisíaca responde afirmativamente ao sofrimento e procura nele a origem ativa, ele não sofre no sofrimento pessimista, pelo contrario, ele è prazer na dor, como vontade para força, o prazer da potencia na dor, porque a grande saúde é a atividade da produção e obrigatoriamente produz a vontade destruindo esse lado do ser aí, do existente em sua vontade de aniquilação. Zaratustra è a forma da aniquilação da moral. A crença da fé crista è um produto humanamente produzido, o produto do decadente é o modelo de ídolo ideal. O ideal ascético da moral crista, a “santidade” ascética representa a contra vontade, a contra vida. Nietzsche è contra a delicadeza, a melancolia, a consciência do dever e do idealismo. Pode alguém pensar algo suavemente? A sua filosofia é da ousadia e do atrevimento. A verdade como inverdade é ao mesmo tempo o amor para verdade, mas não è o caminho para a verdade. Dionísio è o símbolo e a figura do modelo de afirmação positiva do instinto da vontade de vida. A existência trágica contra Apolo na “beleza do contemplar” e da “aparência bela”. Dionísio é a embriagues, o êxtase e unidade de todo o mundo. O intenso orgástico e o deter-se no animal, no selvagem e no elemento atacante que è também a inconsciência ou somente o enigmático consciente onde a indomável vontade aí movimenta o direcionar. Apolo na “idéia de arte” como o deus do puro conhecimento da forma è à vontade de pura representação da vida. Dionísio como pura vontade da arte da musica è a vida como desmedida (virá com isso também o sofrimento). Homero em oposição ao opulento - “tudo com medida”, o Estado dórico com sua educação espartana. A arte como terapia é modelo apolíneo. A musica è a arte dionisíaca – drama e tragédia. O cetro do ditirambo é a alucinação, a loucura pelo inteiro, a vivencia dissonante do ditirâmbico, do diletante, do delirante, do abundante. A tragédia significa a vitória sobre o sofrimento em profundo sofrimento.
O espírito é ferramenta do corpo, pois ele é possibilidade de desenvolvimento de altíssima produção e criação. Assim a vida è transformação em vir a ser o que é, porque somente a criação concede uma produção possível para o ser humano no produzir-se e no desenvolver-se. Zaratustra – um livro para todos e para ninguém – para ninguém porque Zaratustra è o primeiro e único espírito livre; para todos porque è com a necessidade inevitável da chegada da crise de todo ser humano. A idéia do eterno retorno è primeiramente em sua forma selvagem. A altivez dionisíaca e a riqueza de vida é obrigatoriamente na inteligência, esperteza em produzir realizando caminhos na esperança. Esta è a nova verdade para Zaratustra que ao desenvolver diferenciação produz distinção. Este caminho possível è a totalidade.
A distinção do “ser e vir a ser” são ilusões. A maioridade de Kant é a crença na “razão”, o racional, o dogmático – o doentio das categorias de juízo, o entendimento débil do homem. O “pensamento” em Kant è a preguiça, o estragado, a decomposição, a paralisia, “o pensamento que pensa”. É neste tom que Nietzsche critica a historia da metafísica como historia do “tu deves”. Nietzsche quer atividade, saudabilidade, composição da musica trágica, à vontade para ação, o querer. Kant diz “o que posso conhecer?” Zaratustra è o professor do sobre-humano e do circulo do eterno retorno da vontade de poder. À vontade de poder não é um ser ou vir a ser, mas um pathos, esse é um elemento realmente de fato”. E “o que eu devo fazer?” Fazer sem vergonha e sem obrigação.” “O que me permite esperar?” A esperança é “o mal da desgraça”. Esperar é o mito de Pandora. Nietzsche reponde contra o dualismo tradicional do corpo e alma no amor fati – a harmonia com destino. Devo esperar o eterno retorno do círculo, a espiral do mundo, da vida. Nietzsche não pensa o homem como dualidade “anima doente”, mas numa unidade do corpo. A religião como fenômeno da cultura. O cancelamento do místico da religião através da historia. Ele desponta algo sobre (assim como o sobre-humano) e não o histórico (a decadência). Ele critica a religião na fé da tranqüilidade. A morte de deus é o diagnostico do “deus do fraco”. O declínio de Deus “o grande Pã está morto” como disse Plutarco é a luta do cristão na aversão contra a vida, à negação do terreno, como “o meu reino não è deste mundo”, isso è patético, doentio. Assim a religião está no horizonte da cultura repressiva. A salvação trágica é através da arte trágica. A dança do corpo, a canção da alma e o riso do espírito vêm ser Dionísio como transformação. O homem forte é habilidoso, fortalecido, intenso, volumoso, robusto, enérgico, efetivo. O homem da força è vigor, energia, potencia, impetuosidade. Vontade è querer, desejar, intencionar.
Com um grito de coragem Nietzsche diz: Deus está morto e com alegria e saudação, ele lança uma vasta e esplendorosa ação humana. De onde vem essa forca de Nietzsche? Ele cria coragem em dizer que o ser humano também espera sem Deus. O mundo è uma eterna vontade, uma vontade para força, para ampliação e aumento. Também no homem vivo existe uma vontade produtiva. Para Nietzsche a maneira de vida junto em sociedade, as organizações nacionais, estatais são contra o instinto artilheiro e não è nenhum acontecimento na história individual. À vontade igualdade de todos os homens é domínio do instinto da moral de rebanho, a punição, essa fraqueza contra a força.
A saída de Zaratustra é uma relação do espírito de repugnância na vontade do espírito livre o espírito do leão expressa o eu quero. À vontade na produção para se autofazer e chegar a essa possibilidade da força na vontade para potencia. “O caminho para sabedoria” é à vontade para criação que tem de ser simultaneamente vontade para destruição. O amor ao retorno. O caminho de si por si diferencia-se na sua própria individualidade, isto é, atividade da individuação. A vivencia da vida apetite para apetite. Uma cisão entre o conceder e o pegar. O Eu vontade no Eu querer a vida. O particular da vida è o corpo como forma do vivente. Para a forma dionisíaca deve-se a dor ser como estimulante para vida praticante, ela como paixão na vontade para força. A vida è somente como vontade da força para o vivo, porque tudo o que è propriedade criativa quer ser. O espírito do camelo sobre o do leão na criança, porque a vida è vontade para força, obrigatoriamente continua-se autosuperar-se. O ser humano como protagonista da vontade. À vontade para força como movimento de aumento, aonde a força da vontade venha ser desempenhada na ordem de função para força do homem. Com atividade da vontade para força pode a força da vontade desenvolver-se. Vontade para força quer dizer quebrar-se o produzido na nova produção do querer. O gosto para produzir vida.
A conseqüência da aversão para com vontade do nada tem procedência na moral. A origem da fraqueza da vontade resulta numa ficção moral com a conseqüência da moral negativa. Mas Zaratustra aponta para o positivo emprego na afirmação do destino, da sina com coragem no pensamento abismal ou a coragem para a idéia do precipício. A autotransformação como o transformar a individualidade. O instante como a possibilidade, à vontade do criativo – atividade, o desperto.
O mundo como eterno retorno como desafio no produzir o “sobre-humano”
O circulo do eterno retorno è sempre movimento igual no novo querer vir a ser o que è. O tempo è a eternidade, um ser possível, uma constelação de força no humano que aparece numa forma de vida. O que è venha ser eternamente o que é. O mestre do eterno retorno è o martelo, como Nietzsche filosofara, a demolição necessária. Eu quero a vida como redimo, novo movimento da dança fala Nietzsche. Não há superação sem risco. Estimular o novo ímpeto, propulsão a impulsão, o acionamento do instinto. O eterno retorno experimenta toda coisa – eternamente a vida – nenhuma ciência ou teoria natural, nenhum caminho, sem ideal. O sobre-humano è o ultimo homem – César, Napoleão, Goethe. A boca de Zaratustra como o primeiro imoralista, a genealogia da moral.
A expressão do fraco è o mundo de cansaço. Zaratustra è o caminho na inteira queda, o caminho de origem da caverna do silencio e o recheado dionisíaco do ser humano nesta queda, mas ao mesmo tempo transição e passagem onde o ser humano è ponte, de maneira onde ele si próprio autodiferencia no caminho da individualidade. Essa é a grande capacidade para produção. A ultima ação do espírito è a intercessão no corpo-psiquico através da idéia do circulo em alta tensão de abundancia no grande anseio, mas o espírito è a ferramenta do corpo-psiquico como instinto dionisíaco. Aí prazer e dor encontram-se igualmente como vontade para força. À vontade no sobre-humano è à vontade de uma forma do homem que o prazer é a sua própria acentuação auto-individual. O mesmo sim ao futuro e ao passado è a atualidade do homem. À vontade para futuro do homem como vontade para sobre-humano. Passado e futuro encontram-se em Zaratustra sem Deus. A vida sem determinismo, sem telos, o circular com todo futuro no passado.
A fatalidade da vida e a sobrehumanidade
A beleza do sobre-humano è a beleza do esplendor. O desejo e anseio do sobre-humano vêm ser através da sabedoria do eterno retorno. A morte è livre desejo de necessidade. O eterno retorno como a própria auto-afirmação na transformação como construção e destruição. A fé no mundo, o amor na eternidade e a disposição para morte. O homem no próprio enroscar e o retornar da espiral que sempre ajusta em caráter antagônico, hostil da existência com todo aumento de força e poder da vontade que também cresce a contra força - luta da força. E Zaratustra sabe livremente do desejo de sua morte porque ele tem atingido o seu destino. A constelação sobre-humana como esperança futura no niilismo. O momento da morte permanece no ceder a fatalidade da vida. Afirmar o sim para vida do homem é poder experimentar a sua vontade criativa. Atividade ativa na transformação como produção, autoretorno como próprio aumento. O canto do psíquico e a dança do corpo correspondem ao homem elevado. E a vontade para elevada vida è o elevado valor da vida. A luta contra tudo, o ultimo homem luta contra decadência, o não saudável. Dionísio è o deus do vivente, do próprio que relata o mistério do vir a distender o eterno em partes e novamente neste despedaço do eterno novo para vida, sempre vida. Grande desprezo para a canalhice. Do topo para o topo eleva-se o soerguimento. A coragem quer rir e rir sobre toda apresentação da tristeza e de séria tristeza. A canção, a leveza, o voar, pois agora através de mim dança um deus porque a valentia è ser bom. A própria pastagem è sem bajulação e adulação comigo como um deus ou diabo.
Um pequeno comentário final
A força do viver é múltipla. A grandeza è o grande, a baixeza è a pequenez. O sobre-humano é a “nova aristocracia” com orgulho, altivez, força, produtividade, criatividade, movimento e ação. A vida è luta.
Nietzsche quer vida, ele pega a grande afirmação como arauto e intercessão da vida, o eterno retorno, o anel. A natureza do riso e a dança como expressão da vida alegre. Nietzsche está para César como Hitler para Nero. Wagner para o cristianismo como a “pedra do toque” do anti-semitismo da débil metafísica de um “ser superior” do totalitarismo. Alexandre está para a cultura decadente como Busch da liberdade doente. Esparta está para o militarismo como Atenas para o populismo. Nietzsche para o mito trágico em oposição da razão, assim como Tales para o logos. Sócrates está para o dogma assim como o sofista para a lógica. Alexandre está para o decadente como São Paulo para o demente. Zaratustra prefere a Itália e a Holanda do que a França e a Alemanha.
E assim termina aqui essa pequena reflexão. E que tenhamos uma boa saúde com alegria, a danca e a valentia. Nietzsche e Zaratustra ainda continua a nos desafiar!
Obras de Friedrich Nietzsche•
GT = Die Geburt der Tragödie – O nascimento da tragédia
UB= Unzeitgemäße Betrachtungen – Anacrônica reflexäo
DS = D. Strauß, der Bekenner und Schriftsteller – David Straß, o escritor contrito
HL = Vom Nutzen und Nachteil der Historie für das Leben – A história do benefício e desvantagem para vida
SE = Schopenhauer als Erzieher – Schopenhauer como educador
WB = R. Wagner als Erzieher – Richard Wagner como educador
MA = Menschliches, Allzumenschliches ( I und II) – Humano, demasiado humano
WS = Der Wanderer und sein Schatten – O devaneoso e sua sombra
VM= Vermischte Meinungen und Sprüche –Aforisma e opiniao confusa
M = Morgenröte – vermelha alvorada da manha
IM = Idyllen aus Messina – Idílica de Messina
FW= Die Fröhliche Wissenschaft - A alegre ciência
Za = Also sprach Zarathustra – Asssim falava Zarathustra
JGB = Jenseits von Gut und Böse- Para além do bem e do mal
GM = Zur Genealogie der Moral – A genealogia da moral
GD = Götzendämmerung – O crepúsculo ou alvorecer dos ídolos
AC = Der Antichrist - O anticristo
EH= Ecce Homo – wie man wird, was man ist – como alguém chega ser o que ele é.
NW = Nietzsche contra Wagner – Nietzsche contra Wagner
DD = Dionysos-dithyramben – Dionisio ditirambo