Separação, uma saudade que dói.
Com a experiência vivenciada ao longo da vida, já registrando muitas histórias, posso afirmar que separação é saudade que dóis dentro de nós e que marca o nosso interior, ferindo com sua ferradura a pele frágil do nosso coração, tornando-nos sensíveis ao sentimento chamado tristeza, que se transforma em ansiedade, angústia e às vezes pessimismo, como resultado de uma grande vontade de ver de novo. Saudade que dói, que maltrata, que faz sofrer.
Quando somos obrigados a nos separar de alguém que amamos e que tem para nós um significado maior, no sentido de nossa vida, em nosso relacionamento na convivência familiar, fraterna entre pais e filhos, no aconchego do lar, no abraço fraterno de cada manhã que nos faz sentir e viver plenamente o amor paterno, amor verdadeiro, amor que não acaba.
A separação nos faz sentir a tristeza inconsolável que nos deixa inquietos, acabrunhados com vontade de ver de novo.
Quando nos separamos da pessoa querida, de modo que não tenha
previsão de volta, somos chamados a abrir os olhos e ver com realidade o que não somos capazes de fazer, que não podemos deixar de realizar.
Saudade maltrata e dói,
Nos fazendo desolados,
Tristeza cheia de dúvidas
Que só o tempo destrói
Pelos seus dias passados