VAMOS VOTAR?
Estando aqui em Belo Horizonte onde em quatros anos você não decide mais nada (o orçamento participativo não vale pois vem com opções traçadas e recursos limitados) somos obrigados a escolher entre um candidato empurrado goela abaixo cujos interesses futuros deixam nossa capital na condição de colonia política e além do mais ver a baixaria de quem deveria mostrar onde está, mostrando polidêz no que fala, a quê veio e o que pode fazer para melhorias numa capital que tem recursos saindo pelo ralo, pedindo para ser bem empregado a favor do cidadão.
Dando nome aos bois desta vez, porque anônimato nesses casos não ajudam nas definições, temos o candidato Márcio Lacerda. Eu que escarfuncho na política, vejo com assiduidade as TVs câmara e Senado, sei do que se passa ao meu redor no mundo político, e sou assessorado pela midia que sempre mostra fatos favoráveis e desfavoráveis dos nossos parlamentares e chefes de executivos, tenho no Sr. Lacerda um ilústre desconhecido, o qual não votei nele no primeiro turno e no segundo não está me convencendo porque o que ele tem traçado para Belo Horizonte não tem a cara dele. O meu amigo Lacerdino (nada a ver com o candidato ai) me disse: Agora voce vota ou em um ou em outro. perguntei: Porque? ele me responde: Porque estará votando no que vencer se anular seu voto. Eu disse: lêdo engano amigo, estarei o resto da vida consciente que não escolhi nenhum dos dois, e que dentro do mínimo democrático que a mim é permitido escolheria apenas o candidato que identificasse com meus ideiais, o que não está sendo o caso dos postulantes atuais. Não vou definir ainda, vou ver a mais debates e entrevistas mas até aqui não me agrada nada ver a prefeitura ser rifada para atender a interesses futuros, com ela sendo um quintal com ingerências avessas a vontade de seu povo, como é o que a mim parece acontecer no caso do Márcio Lacerda que ninguém conhece políticamente e está francamente imposto aos eleitores, como o foram um dia: Eduardo Azeredo, Rui Laje, José Alencar, sem falar em todos os prefeitos biônicos, aliás, não seria o Sr. Lacerda um exemplar moderno de prefeito biônico? E uns outros ai que a política arrebatou da iniciativa privada que sem tradição alguma e histórico desconhecido pelo povo vem e vão mas podem deixar antes um estrago para outro consertar, normalmente tarde demais.
Já o Candidato Leonardo Quintão, que foi pilhado promovendo a execração do adversário em uma convenção numa cidade fora da RMBH, mostrou ser o que eu esperava dele: Alguém imaturo pois ter sido vereador, deputado estadual e federal não o credencia a usar de tais artifícios contra os adversários. Ainda mais para a importância de uma prefeitura que teve à sua frente dois presidentes dígnos como Afonso Pena e Jucelino Kubtschek. A coisa pegou mal e o concerto que ele tentou maquiar, se mostrou mais desastrado ainda. Para não alongar, na miha opinião. BH está sem opção por enquanto, vejamos a mais debates.