Depois da ilusão chega a triste realidade.
Está evidenciado que o título deste pequeno artigo não condiz com o conhecido ditado: ”Após a tempestade, vem a bonança.”Ele se refere ao que acontece em nosso país, de quatro em quatro anos, envolvendo cidadãos, em sua maioria, ávidos por melhorar o seu padrão de vida, com a justificativa de que defenderão, no poder legislativo, os interesses da população de suas comunidades. Candidatam-se com os mais exóticos apelidos, alguns até vulgares, ensejando da parte do povo a divulgação de chacotas. Quando em comícios se apresentam de forma vulnerável, pois não conseguem justificar a finalidade precípua de suas presenças naqueles eventos, valendo-se apenas do fato de serem conhecidos em suas atividades profissionais que, geralmente, nada têm haver com a política. Outro fator preponderante que se constata é o enfrentamento de difícil situação econômica levando-os ao desespero, uma vez que precisam de recursos para dar continuidade à propaganda eleitoral. Esforçam-se, empenham-se na expectativa de que obterão o número necessário de votos à admissão na Câmara de Vereadores.
Durante os trabalhos de votação e, após escolherem a si próprios, dividem com aqueles sobre os quais imaginam ser seus eleitores, uma falsa alegria a qual não passa de nervosismo e preocupação, segurando-se na tênue esperança de alcançarem o seu objetivo.
Chega o momento crucial e com a decepção vem também a depressão. A seguir, entram no estágio da dura realidade que consiste em retornarem às atividades normais e pagarem a vultosa dívida criada pelo desvario.