Empate nas eleições

A tv bobo, satisfeita com o atual cenário nacional que lhe rende a liderança de audiência e por conseqüência excelentes patrocínios, “alerta” que não adianta votarmos nulo para provocar novo pleito. Existem divergências sobre se a eleição é anulada ou não com mais de 51% de votos nulos. É claro que o TSE não vai divulgar isto sabendo da insatisfação do povo com os atuais candidatos e que enxergaria nesta opção, uma forma de realmente obter sua independência, já que a atual foi oficializada a partir de um arroto (chamaram de grito) na beira de um córrego (chamaram de rio).

Tendo 1 milhão ou 200 mil eleitores, provavelmente o ladrão da vez obterá a vitória (pela proporcionalidade do total de votos).

Portanto, os adeptos do voto nulo (eu e mais três centenas de amigos e colegas meus que podem multiplicar tal idéia) desejam que pelo menos, sua vitória seja manchada pelo baixo número de votantes, para que ele e os demais percebam que de fato nossa paciência chegou ao final e que sua palavra não tem credibilidade em 98% da sociedade pisoteada. Se todos votam e escolhem os “menos ruins”, eles se divertem imaginando que o atual sistema está agradando aos trouxas que perdem seu domingo participando da farsa através de urnas que não materializam os votos para posterior conferência que possa ser solicitada.

Se um dia chegarmos à seguinte situação será hilariante:

Total de votantes: 150.000 (de um universo de 80 milhões)

Total de candidatos a Deputado Federal: 5.003

Total de cadeiras: 513

Candidato A : 60.000 votos

B : 30.000

C: 10.000

Demais: 10 votos cada (do próprio, é claro e mais 9 parentes)

A, B e C estariam eleitos.

Quais seriam os outros 510 se ocorrer empate entre 5.000 ?

Ali Babá terá grandes dificuldades para equacionar o problema de seus companheiros!

Haroldo P. Barboza – Aulas de Matemática (Fundamental)

Autor do livro: BRINQUE E CRESÇA FELIZ!

Nós podemos fazer a diferença na verdade do futuro.

Referendo de sucesso será o que permitir expurgo no Congresso!

O futuro da nação escorre pelo ralo da corrupção.