MULHERES RELIGIOSAS: O CANDOMBLÉ E O PODER FEMININO

*ANA KARINE B. C. ANDRADE

ERIDAN DE SANTANA COSTA

MULHERES RELIGIOSAS: O CANDOMBLÉ E O PODER FEMININO

Resumo: O presente artigo visa apontar a representação do poder religioso feminino, especificamente no Candomblé, como forma de resistência, presente nas obras Jubiabá, Tenda dos Milagres e Pastores da Noite, de Jorge Amado. Para tanto, traçaremos uma pequena trajetória da mulher negra, desde o período da escravidão até os dias atuais, de cunho ilustrativo, para demonstrar toda uma luta traçada pela mulher negra em busca de seu espaço, de sua autonomia sócio-cultural-econômica.

Palavras-chave: Mulher negra, Resistência, Candomblé, Escravidão.

RESISTÊNCIA NEGRA: AS LUTAS CONTRA A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

A escravidão foi a forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até o final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, os quais foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos. Muitos escravos destinados ao trabalho agrícola ou presos em campos de concentração, algumas vezes até podendo se movimentar, não faziam qualquer tentativa de fuga. Um certo grupo acabou aderindo às formas utilizadas pelos opressores, de modo a reproduzir seus comportamentos e acabou servindo de elo de ligação no controle dos demais que haviam sido condicionados a um ritual de obediência cotidiana nas celas superlotadas, nos refeitórios e mesmo nos pátios das fazendas. Mas, em ambos, uma parcela significativa reagiu com bravura, procurando fugir e organizar resistência e conquistar a própria liberdade.

As lutas realizadas ao longo de todo o período colonial e após a independência do Brasil foram múltiplas: fugas individuais, formação de quilombos, abortos para que as crianças não fossem submetidas à escravidão, suicídios, mentiras, sincretismo religioso e, até mesmo, assassinatos de senhores por via de envenenamento.

Antonio Risério revela as diversas formas de resistência praticadas pelos negros cativos contra o regime escravagista, em busca da liberdade, mostrando que o negro não foi, e não é, um passivo às imposições e dominações do “senhoril branco”:

“Os escravos não foram testemunhas mudas e passivas, mas agentes transformadores do real histórico. Ou como Genovese, foram sujeitos ativos e vitais de sua própria história. (...) Na verdade, o escravo foi, desde o início e como não poderia deixar de ser, o inimigo número um da escravidão. (...) Num extremo, vão enxamear as revoltas escravas, ora provocam o deslocamento geográfico do revoltoso, como no quilombismo rural, ora procuram abolir a escravidão dentro dos limites espaciais da ordem senhorial, como ocorreu no caso dos levantes urbanos promovidos na Bahia pelos filhos de Alá.” (RISÉRIO, p. 150-1).

Jorge Amado em suas obras, as quais são a representação contrária às formas de dominação, a todo tipo de escravismo, cria e recria personagens como Antonio Balduíno, Pedro Archanjo e Cabo Martim, protagonistas de suas três narrativas, respectivamente Jubiabá, Tenda dos Milagres e Pastores da Noite, nas quais o negro é tido como herói de suas tramas, não aceitando se submeter às imposições da sociedade dominante.

As obras Amadianas fazem referência, principalmente, à pobreza, visto que os pobres são os que resistiram e resistem, praticando sua cultura e resgatando práticas culturais, cultura esta que termina por “contaminar” a cultura do rico, no momento em que este pede permissão para freqüentar os terreiros de candomblé e acabam por absorver os seus costumes. Desta forma, vê a cultura negra está cada vez mais ganhando força, resistindo a tudo e a todos.

As várias representações da liberdade nos permitem afirmar que os escravos e libertos dimensionavam suas necessidades de modo muito claro e enfrentaram o problema da escravidão buscando soluções múltiplas para a busca de sua própria humanidade. Também agiram por ações coletivas e ainda hoje, os negros prosseguem em busca da sua libertação.

UMA TRAJETÓRIA EM BUSCA DA EMANCIPAÇÃO FEMININA

É fato incontestável que a violação dos direitos humanos em nosso país possui raízes históricas, que se arrasta até os dias atuais, incidindo com muita força em camadas da população socialmente excluída e em grupos historicamente oprimidos, a exemplo da população negra.

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias para utilizá-los como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar. Tais escravos eram vendidos como se fossem mercadorias e seu preço variava conforme sua força física. Eram proibidos de praticar sua religião ou de realizar suas festas e rituais, sendo obrigados a seguir a religião imposta pelos seus senhores, adotar a língua dominante, no entanto, apesar de todas as imposições e restrições, lutavam par preservar sua cultura e não permitir que esta se apagasse. Escondidos, realizavam seus rituais e suas festas, como meio de resistir à dominação da elite, procurando manter vivas suas representações artísticas.

As mulheres negras também sofreram bastante com a escravidão, embora seus senhores utilizassem os seus serviços, principalmente, para trabalhos domésticos: cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite e damas de companhia.

O negro, homem e mulher, também reagiram à escravidão, buscando uma vida digna, contudo, mesmo depois da abolição da escravatura, ainda se destinam aos negros os trabalhos, as ocupações “subalternas”, graças a esse conceito de “eterno escravo” rotulado na população negra. Segundo Rodrigues:

“(...) Os negros, sempre tão malvistos, (...) desde o início do contato euro-novo mundo, foram considerados inferiores e sobre esta imagem se construiu a doutrina da superioridade européia, branca, dólico-loura, assim como se conceberam outros mitos irracionais que tanto serviram á dominação européia e à escravização dos negros, como a doutrina da guerra justa.” (RODRIGUES, 1982, p. 34).

A mulher negra tem sido, ao longo de nossa história, a maior vítima da profunda desigualdade racial vigente em nossa sociedade. Os poucos estudos realizados revelam um dramático quadro, que se prolonga desde muitos anos. Uma dramaticidade que está não apenas nas péssimas condições sócio-econômicas, produzidas por um sistema explorador, mas também na negação cotidiana da condição de ser mulher negra, através do racismo e do sexismo que permeiam todos os campos da vida de cada uma. O resultado: um sentimento de inferioridade, de incapacidade intelectual e a quase servidão vivenciados por muitas.

Não bastasse todas as dificuldades enfrentadas pela mulher negra, esta ainda “disputa” com o homem, nos terreiros de Candomblé, a liderança no que tange à cultuação dos orixás.

Partindo de tais pressupostos, percebe-se e compreende-se a constante luta das mulheres negras, tanto no âmbito social quanto no religioso, em busca de sua emancipação, sua autonomia sócio-cultural-econômica.

O CANDOMBLÉ E O PODER FEMININO REPRESENTADO EM JORGE AMADO

Por sua força em instituir imaginários e agir na sociedade, a Literatura tem o poder de reconstituir a vida cotidiana, desvendar contradições e revelar divergências presentes nas relações sociais e nas suas representações. Possibilita captar do cotidiano o real de uma sociedade por meio de suas representações.

Compreendida enquanto categoria de fonte inesgotável para a história de uma sociedade e de sua cultura, hábitos, atitudes, ou seja, o cotidiano, a Literatura pode servir para captar valores, concepções, sentimentos, enfim, apropriar-se de elaborações dos acontecimentos recolhidos, imaginados.

Por esses e tantos outros motivos é comum escritores, como Jorge Amado, que é nosso foco central, buscarem, no cotidiano e até mesmo em acontecimentos históricos, uma forma de representar uma dada realidade, retratar uma/sua época e uma dada sociedade. Dentro desse contexto, podemos estudar a visão da Bahia, através das obras literárias de Jorge Amado - vale ressaltar que limitaremos o nosso estudo em Jubiabá, Tenda dos Milagres e Pastores da Noite.

As obras Amadianas sugerem uma variedade de temas, entre eles, a religião e a cidade, revelando os conflitos desta e de sua gente, além de serem obras sumamente importantes no contexto literário brasileiro e, principalmente, baiano.

Publicado em 1935, Jubiabá inaugurou, para alguns, a aparição de um herói negro na literatura brasileira. A obra narra a história do negro Antonio Balduíno, chefe de uma pequena quadrilha de moleques no Morro do Capa Negro. A trama se desenrola nas noites de macumba do preto velho Jubiabá e sobre as conversas de baldo com Zé Camarão, seu mestre de capoeira. “Zé Camarão tinha duas grandes virtudes para Antonio Balduíno: era valente e cantava ao violão histórias de cangaceiros célebres. Era por isso que ele gostava tanto de Zé Camarão, um desordeiro que vivia sem trabalhar e que era fichado na polícia como malandro”. Trata-se de um personagem de origem africana que sobrevive á custas da malandragem e cultua divindades e práticas africanas, a exemplo da macumba e da capoeira, atividades “marginais” numa cidade desigual, preconceituosa, conservadora e sem infra-estrutura urbana.

Além de relatar a vida difícil de Baldo, protagonista da narrativa, e demais personagens, Amado menciona a sofrida trajetória dos homens e das mulheres negras do Morro do Capa Negro, na busca pela sobrevivência:

“A vida do Morro do Capa Negro era difícil e dura. Aqueles homens todos trabalhavam muito, alguns no cais, carregando e descarregando navios, ou conduzindo malas de viajantes, outros em fábricas distantes e em ofícios pobres: sapateiro, alfaiate, barbeiro. Negras vendiam arroz-doce, mungunzá, sarapatel, acarajé, nas ruas tortuosas da cidade, negras lavavam roupas, negras eram cozinheiras em casas ricas dos bairros chiques. Muitos garotos trabalhavam também. Eram engraxates, levavam recados, vendiam jornais. Alguns iam para casas bonitas e eram crias de famílias de dinheiro. Os mais se estendiam pelas ladeiras do morro em brigas, correrias, brincadeiras. Esses eram os mais novinhos. Já sabiam do seu destino desde cedo; cresceriam e iriam para o cais onde ficavam curvos sob o peso dos sacos cheios de cacau, ou ganhariam a vida nas fábricas enormes. E não se revoltavam porque desde há muitos anos vinha sendo assim; os meninos das ruas bonitas e arborizadas iam ser médicos, advogados, engenheiros, comerciantes, homens ricos. E eles iam se criados destes homens.” (AMADO, 2005, p. 25).

Nessa passagem do livro, é possível perceber que a tradição da escravidão, mesmo com a dita abolição, a idéia de eterna servidão dos negros para com os brancos não foi extinta por completo, pois os homens continuam subalternos dentro da sociedade, sujeitos mais uma vez aos serviços braçais mais pesados e as negras continuam servindo de domésticas às mulheres ricas, servidão esta não por desejo destes, mas por imposição dos dominantes e não disposição de melhores oportunidades para a classe dominada, observando que há apenas uma diferença: ao invés de trabalharem em troca de um simples, mas não digno prato de comida e um “lar”, agora lutam por um humilhante “salário”, pois nem a comida tem mais. Do mesmo modo, em Pastores da Noite, o trabalho escravizante é exposto no momento em que se iniciou a caminhada do negro Massu, de seus amigos, de mãe Doninha rumo à igreja para a realização do batizado do filho de Massu, onde

“as filhas de santo largavam seus tabuleiros de acarajé e abará, suas latas de mingau de puba e tapioca, suas frigideiras de aratu, desertavam nas esquinas da cidade, faltavam á freguesia. Outras abandonavam, por acender, os fogões das casas ricas onde exerciam a arte suprema da cozinha.” (AMADO, 1978, p.176).

Percebe-se, ainda, que mesmo tendo lutado, desde o fim da escravidão, por seu espaço, as mulheres negras e pobres, continuam sendo vistas como meras serviçais das ricas, incapazes de ascender profissionalmente, sendo que o que lhe é destinado, mais uma vez é a cozinha ou a lavanderia. Nota-se, nesse trecho, mais uma vez, a presença do trabalho “inferior” que as mulheres exerciam, necessitando, por vezes, fugir ao serviço para enaltecer a sua crença, tal qual fazia no período escravocrata, visto que os negros se viam obrigados a cultuar seus orixás longe dos olhos de seus senhores.

Não encontrando meios possíveis de demonstrar suas capacidades bem como habilidades femininas, as negras vêem nos terreiros de candomblé um espaço oportuno que lhe concede o respeito merecido e almejado.

Embora, Jorge Amado não represente a mulher religiosa como protagonista de suas narrativas, reverencia em suas obras essas figuras tão relevantes que são as “mães-de-santo”, as quais dentro do terreiro são respeitadas e valorizadas tanto quanto o pai-de-santo, pondo-se em pé de igualdade com a figura masculina, fato não alcançado no meio social-profissional.

No capítulo denominado “Macumba”, de Jubiabá, o autor retrata um culto realizado no terreiro do pai-de-santo, de cujo nome se intitula a referida obra, de onde vinham “sons de atabaque, agogô, chocalho, cabaça, sons misteriosos de macumba que se perdiam no pisca-pisca das estrelas, na noite, silenciosa da cidade”. As feitas e os ogãs, sacerdotisas e sócios do candomblé, dançavam à espera da visita dos orixás. As mães-de-santo que se faziam presentes cantavam e saudavam os deuses que ali chegavam:

“(...) a negrinha saiu da camarinha vestida com roupas do santo: vestido branco e contas brancas pintalgadas de vermelho, levando na mão um bastãozinho. A mãe do terreiro puxou o cântico saudando o santo: Edurô dêmin lonan ô yê! A assistência cantou em coro: A umbó k’ó wá jô! E a mãe do terreiro estava dizendo no seu cântico nagô: Abram alas para nós, que viemos dançar.” (AMADO, 1983, p. 90-1).

Mesmo sendo pai Jubiabá o dono do terreiro, consagrado como mestre no Morro do Capa Negro, a relevante figura da mãe-de-santo é apresentada como elemento crucial para recepcionar os deuses que vinham visitar o terreiro e conduzir todo o ritual organizado para aquela noite, já que o autor traz a mãe como mediadora do ritual, não destacando a imagem de Jubiabá na dita comemoração, visto que o mesmo é um personagem de suma importância dentro da narrativa. Ainda abordando a força e o destaque da mulher religiosa no candomblé, há outra notável pessoa, citada em Pastores da Noite, a qual é mais uma representação do poder feminino no âmbito religioso, bem como em Tenda dos Milagres, onde é apresentada o poder da mãe Majé Bassã e o respeito de Pedro Archanjo por esta:

“(...) No outro dia pela tarde, tocou-se Massu para o alto do Retiro, onde ficava o terreiro de Doninha. Era um dos maiores axés da cidade. (...) Doninha estava em casa de Xangô, o dono do axé, e ali conversou com Massu. (...) Ouvia a mãe-de-santo em silêncio, aprovando com a cabeça, resmungando palavras em nagô, de quando em vez. Era um negra de seus sessenta anos, gorda e pausada, seios imensos, olhos vivos. Vestia saia rodada e bata alva, calçava chinelos de couro, um cordão de contas amarrado à cintura, o pescoço e os pulsos pesados de colares e pulseiras, o ar majestoso e seguro de alguém consciente de seu poder e de sua sabedoria.” (AMADO, 1983, p.150).

“(...) Doninha tinha força com os santos, ninguém nos meios do candomblé da Bahia sabia tanto quanto ela, seus poderes eram os maiores já detidos por uma mãe-de-santo.” (idem, p. 156).

“Afoxé significa encantamento, e o primeiro de todos, o inicial, fora posto em mãos de Pedro Archanjo por Majé Bassã, a temível: Archanjo viera lhe comunicar a decisão e pedir bênção e conselho.” (AMADO, 1983, p. 67).

Observemos a descrição minuciosa que o autor tece acerca da personagem “mãe Doninha”, elevando e valorizando a sua imagem, sua sabedoria e seu poder feminino religioso frente a outros ogãs. Ressaltemos que o ogã é o porta voz e guardião da cultura e das práticas culturais de seu povo, povo este que teve sua memória massacrada pela cultura branca, fato concretizador da resistência negra.

No entanto, no decorrer da história vale a pena salientar que o poder religioso do homem vem sendo cada vez mais disputado com o da mulher e isto pode ser claramente comprovado no relato do estudioso Pierre Verger (1986) ao mencionar a forma de organização da família iorubá, a qual é polígama, porém as mulheres gozam de uma liberdade bem mais ampla que a que ocorre num modelo de união monogâmica, pois, apesar delas serem aceitas como progenitoras dos filhos, designadas a perpetuar a linhagem familiar do esposo, contrariamente àquilo que pensam indivíduos mal informados, elas nunca ficam nestas famílias totalmente integradas, fato este que lhes dá certa independência. Este acontecimento remonta ao fato de que, mesmo sendo seus filhos consagrados ao deus do cônjuge, a mulher iorubá continua praticando o culto de sua família de origem ficando assim vinculada ao deus paterno. Estes e outros feitos acabam por lhe conceder certa autonomia perante seu marido.

Outro feito relevante neste processo de busca à autonomia, respeito e valorização da classe negra feminina, essencialmente a iorubá, é a sua presença como grande negociante: além de atuar como mãe, esposa e arcar com os afazeres domésticos, a mulher ioruba ainda se ocupava em comercializar nas feiras, sendo que no mercado, comparadas aos homens, elas são maioria. Nas férias, além de serem complementares para a economia da família, é também local de troca de bens simbólicos: notícias, receitas, músicas, danças, relações sociais. Com isso, nota-se que o papel da mulher iorubá vai além do desempenhado nas atividades econômicas. Ela é mediadora não só das trocas de bens econômicos, como também das de bens simbólicos. O lugar social ocupado pela mulher iorubá, sem sombra de dúvidas, possibilita-lhe o exercício de um poder fundamental para a vida africana.

Percebe-se assim que Jorge Amado, ao mobilizar noções e classificações de cunho racial na construção de suas obras Jubiabá, Tenda dos Milagres e Pastores da Noite, parece ter encontrado implicitamente na figura feminina uma referência interessante para trabalhar com duas categorias socialmente excluídas: a de negro e mulher. Mulher negra esta que vem conquistando seu espaço através de manifestações culturais e religiosas e por intermédio destas vêm resistindo, principalmente de maneira simbólica dentro dos terreiros de candomblé, a toda forma de preconceito e discriminação, seja por parte dos homens brancos ou até pelos seus próprios irmãos de cor, ao passo que estes em todas as sociedades são contemplados como detentores do poder religioso.

REFERÊNCIAS

AMADO, Jorge. Jubiabá. 37ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1983.

____________ . Tenda dos Milagres. 37ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1983.

____________ . Pastores da Noite. 37ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1978.

RISÉRIO, Antonio. Contra a escravidão. In: Uma História da Cidade da Bahia. p.150-9.

_______________ . Sob o signo do sincretismo. In: Uma História da Cidade da Bahia. p. 530-9.

RODRIGUES, José Honório. A imagem da África. In: Brasil e África: outro horizonte. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 31-7.

VERGER, Pierre. A contribuição especial das mulheres no Candomblé. In: Culturas africanas. São Paulo: UNESCO, 1986.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravidão_no_Brasil, acessado em 09 de agosto de 2006.

*Autoras

Dam Costa
Enviado por Dam Costa em 03/10/2008
Código do texto: T1210160
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