"Política, Verdades, Mentiras e Corrupção" - ( Parte XXXVIII )
A Origem dos Políticos Pela Mitologia Grega
Pela Mitologia Grega os políticos teriam se originado da Desordem e do Caos.
Da confusa massa inerte receberam o sopro da vida e ficaram em estado latente por muitos anos, aprisionados dentro da caixa de Pandora.
Dispunham de todos os preceitos do bem e do mal e estariam plenamente aptos a assumirem sua missão na terra, desde que lhes fossem dadas às oportunidades de se revelarem.
Infelizmente, Júpiter subestimou-os a tal ponto que, não imaginava que dali estaria renascendo uma outra prole dos Titãs.
A partir daí, o castigo imposto a Atlas foi transferido para o povo, obrigado-nos a carregar estes pesadíssimos páreas nos ombros até os dias atuais.
E quando as riquezas começaram a serem descobertas e cunhou-se a primeira moeda, o peso se tornou, extremamente, insuportável nas costas do povo.
Os desmandos e as mazelas pluralizaram-se de tal forma que, o fogo do céu furtado por estes crápulas deu origem às promessas (Prometeu) que, nunca são cumpridas.
E se numa outra versão, de que todos os males teriam sido colocados dentro da caixa de Pandora e teriam escapado, inadvertidamente, ficando somente a esperança, essa, também, de há muito se desfez, já que ninguém acredita em mais nada do que possa partir dos políticos.
Conta-nos, ainda, a história da Mitologia que, houve uma época, denominada Idade do Ouro. Uma era de inocência e ventura, onde reinava a verdade e a justiça, mesmo não existindo leis e muito menos Juízes.
Hoje em dia, embora, nós tenhamos Leis, Juízes, Desembargadores e todos os tipos de Tribunais constituídos, muitas vezes, a Justiça não funciona e a verdade nunca vem à tona plenamente.
E nesse mesmo diapasão, a única similaridade que existe com aquela época, a chamada Idade do Ouro é que, o termo ouro acabou criando uma tradição de descalabros, nos dias atuais, onde os políticos corruptos, mancomunados com outros comparsas conseguem se dar bem, muitas vezes, sem serem molestados ou punidos pela justiça.
Têmis, deusa da justiça, se viva fosse, ficaria decepcionada com o símbolo da sua balança desequilibrada sempre para um lado só, devido ao forte peso da impunidade.
Após a Idade do Ouro, seguiu-se a Idade da Prata e do Cobre até chegar a Idade do Bronze.
Por falar em prata, os políticos adoram levar uma prata em todas as negociatas que se metem e, claro aproveitam para aplicar estes cobres num destes paraísos fiscais, espalhados mundo a fora.
E para fechar veio em seguida a Idade do Ferro, considerada por alguns, pesada demais e a que acabou nos ferrando de vez.
E assim, configurou-se uma cobiça insaciável, onde a astúcia e as fraudes típicas dos corruptos politizados, espalhados em todas as esferas da vida pública acabaram sustentando e intensificando uma nova época, a “Era da Impunidade”.