RAZÃO ENTRE O ATEÍSMO E A INQUISIÇÃO

Durante a história da humanidade as pessoas deixaram-se dominar por seus impulsos, desejos, interesses, preguiça mental e orgulho, personalizados em deuses, relíquias e ídolos, como hoje se vê produzidos pelas novelas, filmes, músicas, e esportes. O Deus verdadeiro deu um manual de instruções que, sendo seguidas, trariam liberdade e o mundo seria um milhão de vezes melhor. Os que as receberam primeiramente deturparam-nas para satisfazer a seus interesses pessoais, tornando-as pesadas para os outros, explorando-os assim. Então Deus veio retificar o que eles deturparam, ensinando que se seguissem agora sem deturpar cessaria a dominação e a libertação das crenças dominadoras cresceria, alcançando todo o mundo. Todavia, a preguiça e falta de vontade das pessoas afastou-as novamente da fonte escriturísticas e permitiram que novos líderes surgissem adaptassem novamente a doutrina a seus interesses. Assim surgiu o paganismo católico romano, que corrompeu o cristianismo original, que era a restauração da religião de Yaweh. Essa corrupção estendeu-se até nosso tempo, segando, oprimindo e matando a todo que dele discordasse, inclusive a cientistas, que, em geral, eram católicos, como Galileu, Copérnico, Newton, Torricelli, etc. Na Idade Média acenderam-se fogueiras e os machados dos verdugos brandiram. Esta foi a chamada Inquisição, que serviu à Idade das Trevas.

Todavia, a Inquisição terminou e o sangue dos mártires da Reforma abriu caminho para a liberdade de consciência, de expressão e pesquisas científicas. Valendo-se disso, o movimento científico cresceu, surgindo nele um ramo deturpado também por interesses pessoais, o qual se tornaria dominante, explorador e opressor, tanto da mente, quanto da mão-de-obra dos menos favorecidos e intolerante com os que dele discordassem. Na segunda metade do segundo milênio, essa nova força passou a dominar a mente das pessoas e tomar para si a condução da humanidade. Pôs-se contra a tirania católica, mas degolou e queimou os protestantes na França, como se fossem da tirania, decretando também a tirania e inexistência de Deus. Tal força nasceu da razão humana, surgindo da inteligência, mas tornou-se irracional ao fechar-se em sua glória, fazendo-se sega pelo orgulho e esquivando-se de examinar todas as ciências. Fez-se obscura, rugosa e lisa, mentirosa e manipuladora. Primeiramente chamou-se Iluminismo, depois Positivismo, ramificando-se em Capitalismo Selvagem e Comunismo, sendo conhecida atualmente simplesmente por ateísmo, o que sempre foi sua essência. Segue, porém, a rastejar entre os sábios, tendo a simpatia de cinqüenta e cinco por cento dos grandes cientistas, pretendendo assim adonar-se da ciência. E, a exemplo da Igreja Católica, atribui-se a si a posse da verdade, oprimindo também, matando e dominando, mentindo e inventando que Deus não existe.

Se Deus não existisse, estaríamos sob o domínio do Positivismo ou do Comunismo, sofrendo as barbáries de tantos genocídios quanto eles imprimiram, como é o caso da revolução Francesa e a Revolução Federalista de 1893, no Rio Grande do Sul. Seríamos ainda dominados pela presunção e intolerância dos "sábios" ou "camaradas", sem ter liberdade de consciência, pois mesmo na internet esse poder pretende convencer as pessoas que dele discordam que examinar todas as hipóteses é cegueira científica,