A SUJEIRA CONTINUA
Enquanto autoridades, empresários, cidadãos, ongs e demais órgãos ligados a saúde tentam vetar o uso do cigarro em ambientes fechados, mais aumenta o consumo do mesmo e abre-se no cenário nacional outra polemica – o diesel e sua alta concentração de dióxido de enxofre e outros gases nocivos.
A ANP, a Petrobrás e a indústria Automotiva dificilmente vão atender a nova legislação no prazo estabelecido – 6 anos. O empurra empurra que envolve interesses milionários tudo fará para adiar a implantação da medida, a partir de 2009.
Com isso a Saúde Pública acaba pagando o pato, pois a queima do diesel “sujo” libera particulados do dióxido de enxofre e outros gases altamente tóxicos o que faz agravar as doenças respiratórias, oftálmicas e cardiovasculares além de outras.
No Brasil os dois tipos de diesel usados são classificados como “veneno” pelo Ministro Carlos Minc. Sem falar que o diesel vendido nas regiões metropolitanas, zonas de intenso tráfego pesado, o S500 tem 500 mililitros de enxofre a cada litro – isto nos dá 500 partes por milhão (ppm); comparado ao S2000 usado no interior que é ainda pior, tem 2000 ppm de enxofre.
Levando isso em conta, a legislação insiste num teor de 50ppm, fazendo a concentração tóxica diminuir 90% nas capitais e no interior em até 98%. Surge outra questão polemica – os veículos novos sairão das montadoras já equipados para rodar utilizando o novo diesel S50 – porém a frota nacional composta de veículos antigos adaptados ao diesel “sujo” não poderá receber o S50.
A meu ver, isso está qualificado como discriminação. Se bem que num país onde impera a discriminação racial, discriminação contra a mulher no trabalho, discriminação contra portadores de necessidades especiais, não seria diferente quanto aos veículos – afinal, o novo e reluzente sempre causa maior impacto e acaba funcionando como bônus do poder aquisitivo.
O óleo “sujo” continua, a política suja impera e o povo brasileiro se conforma em incontáveis filas pelo país a fora.
WWW.LUCIAHLOPEZ.PROSAEVERSO.NET
Enquanto autoridades, empresários, cidadãos, ongs e demais órgãos ligados a saúde tentam vetar o uso do cigarro em ambientes fechados, mais aumenta o consumo do mesmo e abre-se no cenário nacional outra polemica – o diesel e sua alta concentração de dióxido de enxofre e outros gases nocivos.
A ANP, a Petrobrás e a indústria Automotiva dificilmente vão atender a nova legislação no prazo estabelecido – 6 anos. O empurra empurra que envolve interesses milionários tudo fará para adiar a implantação da medida, a partir de 2009.
Com isso a Saúde Pública acaba pagando o pato, pois a queima do diesel “sujo” libera particulados do dióxido de enxofre e outros gases altamente tóxicos o que faz agravar as doenças respiratórias, oftálmicas e cardiovasculares além de outras.
No Brasil os dois tipos de diesel usados são classificados como “veneno” pelo Ministro Carlos Minc. Sem falar que o diesel vendido nas regiões metropolitanas, zonas de intenso tráfego pesado, o S500 tem 500 mililitros de enxofre a cada litro – isto nos dá 500 partes por milhão (ppm); comparado ao S2000 usado no interior que é ainda pior, tem 2000 ppm de enxofre.
Levando isso em conta, a legislação insiste num teor de 50ppm, fazendo a concentração tóxica diminuir 90% nas capitais e no interior em até 98%. Surge outra questão polemica – os veículos novos sairão das montadoras já equipados para rodar utilizando o novo diesel S50 – porém a frota nacional composta de veículos antigos adaptados ao diesel “sujo” não poderá receber o S50.
A meu ver, isso está qualificado como discriminação. Se bem que num país onde impera a discriminação racial, discriminação contra a mulher no trabalho, discriminação contra portadores de necessidades especiais, não seria diferente quanto aos veículos – afinal, o novo e reluzente sempre causa maior impacto e acaba funcionando como bônus do poder aquisitivo.
O óleo “sujo” continua, a política suja impera e o povo brasileiro se conforma em incontáveis filas pelo país a fora.
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