DUELO MODERNO (COR)

(CORRIGIDO)

O DUELO

Um comportamento vil, mas com os rumos atuais da humanidade, ficou esquecido no liminar do século passado. Digo do século XIX. Mas se formos analisar a vida moderna em todos os seus labirintos, concluiremos rápido que ele está mais vivo do que nunca, mais cruel em suas novas vestimentas. Em momento algum deixou de existir, esteve sempre presente, marcando a competividade em todas aa áreas.

É o político que digladia com o seu rival, levando-o nas raias da difamação, não medindo esforços a fim de denegri-lo o máximo possível.

O comerciante sem escrúpulo que aniquila a golpes sorrateiros o seu rival, sem dar a mínima chance de defesa.

O senhor assaltante, mesmo quando tratado com respeito, se não vê na sua vítima a quantia avaliada por ele como satisfatória, aniquila-o como o mais perverso algoz.

Desde que o mundo é mundo, sempre o forte sucumbe o fraco, explora-o, maltrata-o, escraviza-o, não lembrando em nenhum momento que de acordo com as benesses do criador ele também é seu irmão.

São formas atualizadas do duelo, qual julgávamos a muito extinto. Não concebemos em nossa cultura mediana, sentimento tão mesquinho onde essa forma de vingança é tão atualizada.

Jesus, quando por aqui aportou em sua curta jornada, nos deixou a lição numero um: -Amai o próximo como a ti mesmo, depois que estiver amado a DEUS sobre todas as coisas.

Ghandi, o Maranatha, a grande alma, arrematou mais ainda:- Não só amar os vossos inimigos, como também não pensar nada de mal contra ele.

GOIÂNIA, 17 DE SETEMBRO DE 2008

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 17/09/2008
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T1182344
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.