O Aborto e a justiça em tela
O Aborto e a justiça em tela
Por Charley A. Santos
Segundo um famoso jornal do Espírito Santo, a sentença de um juiz daquele fórum, foi de causar emoção nas mais insensíveis criaturas humanas, criaturas estas que tratam a vida de forma banal, e cometem as maiores atrocidades com uma criatura inocente e inofensiva, que deveria ser concebida com carinho e afeto, é marginalizado antes de vir ao mundo. O feto sentenciado à morte. Homens e mulheres restringem sem maior critério e pudor a concepção e o dom de ser pai e mãe. Abortam seus filhos com as famigeradas pílulas abortivas que expulsam de si os fetos, estes, aconchegados no seu mais íntimo e resplendoroso útero materno. No entanto, inconseqüentemente é colocado como o ser mais ínfimo que a criatura humana pode chegar, pior, são jogados pelos ralos como se fossem água suja que correm entre os ratos que cortejam restos de alimentos entre as manilhas de tubulação de esgoto. Triste é, os óculos escuro colocado nas autoridades deste país e talvez no mundo inteiro. Tais assassinos, ingerem e introduzem via vaginal, os abortivos, à muitos vendidos sem receituário médico. Sem amor e sensibilidade humana não percebem o dom da vida que nos foi concedida, entretanto é de causar extrema admiração pelo magistrado que a seguir transcreve:
“Indaga-me jovem amigo se as sentenças podem ter alma e paixão, o esquema legal das sentenças não proíbe que tenha alma, que nela pulse emoção conforme o caso. Como devolver a liberdade à uma jovem grávida, presa à 8 (oito) meses por portar algumas gramas de maconha, prestes a dar a luz. Ordeno”:
Vejamos nós diante de tamanho amor à uma criança que deve nascer, chorar sofrer e enfrentar a vida e sobreviver, quem sabe, fazer sorrir aqueles, cujos rostos traçados pelas linhas da ignorância. São marginalizados pela falta de humanismo que deveria ser o mais auto dom do ser humano, entretanto o M.M. juiz continua com o seu despacho:
“Por ser mulher, pobre, marginalizada, cujo latifúndio é o 7 (sete) palmos de terra dos versos imortais do poeta, Por ser prostituta, por não ter saúde, por esta grávida, santificada pelo feto dentro de si, mulher no qual, este juiz deveria se ajoelhar em homenagem à maternidade. Ao invés de está recebendo cuidados pré natais, espera pelo filho na cadeia. É uma dupla liberdade que concedo neste despacho, liberdade para Édina e para o filho de Édina, que se do ventre da mãe pode ouvir a palavra humana, sinta o calor e o amor desse magistrado que lhe dirige a palavra, para que venha nesse mundo com força para sobreviver. Por motivos fúteis mulheres se privam de gerar, Édina engrandece hoje este fórum com o feto que traz dentro de si. Este juiz renegaria todo seu credo, rasgaria todos os seus princípios, trairia a memória de sua mãe se permitisse Édina sair desse fórum sobre prisão. Saia livre, saia abençoada por deus, saia com seu filho. Traga seu filho a luz porque em cada choro de uma criança que nasce é a esperança de um novo mundo mais fraterno. Espessa-se incontinente alvará de soltura.”
A sentença vem assinada pelo M.M juiz de direito Dr. João Batista Reitoff, docente da (UfES), universidade federal do Espírito Santo. Cuja sentença mexe com os mais íntimos sentimentos humanos, tal como a sentença, mulheres são esterilizadas sem critério médico e sem limites, clínicas clandestinas impedem de vim ao mundo milhares de seres humanos inocentes, sendo eles, a reafirmação do dom e do amor a vida. Somente cresceremos, quando passarmos à entender o outro como parte da humanidade que deveria ser mais fraterna e mais humilde, e mais que isso, ter amor a própria vida.