"Política, Verdades, Mentiras e Corrupção" - ( Parte V )
Terra Prometida – Brasil
Muito já se falou sobre terras. No início dos tempos falou-se sobre a Terra Prometida, num pacto feito por Deus a Abraão, a Isaac e a Jacó. Na Terra Prometida abençoada, correria leite e mel.
A Terra Prometida seria uma terra próspera de farta colheita, bendita e abençoada por suas fontes.
Passados mais ou menos mil e quinhentos anos depois, aportaram por aqui os Portugueses. Encantados por sua beleza natural, fartura e abundância de terras, fontes de águas naturais, frutos, ouro, especiarias, etc, acharam, naquela época, terem redescoberto o Paraíso.
Já foi dito, inclusive, por alguém que, quando um tripulante da Frota de Cabral gritou: Terra à vista! Que a partir daí, teria começado a especulação imobiliária.
Transcorridos cinco séculos e chegando aos dias atuais se solidificou o rótulo de que essa terra seria realmente um Paraíso, consubstanciado as suas belezas naturais, o fato de que por aqui não existiam os chamados fenômenos da natureza que sempre amedrontaram outros países, tais como: Terremotos, Furacões, Vulcões. Bem como outras devastações provocadas pelos homens, as chamadas guerras.
Ao longo desses anos já ouvimos falar de outros fatos alusivos a terra, tais como: terra de ninguém, ou seja, a chamada terra de Malboro, terra santa, dos sem-terra, terra da impunidade e até da Terra do Nunca, de um famoso cantor americano, que adora brincar com crianças.
Mas eis que de repente aparece estampado num jornal americano, logo depois do escândalo do mensalão uma notícia de que aqui seria também a “Terra da Comissão”. Fazendo-nos crer com certeza, que o leite e o mel jorravam em abundância e abençoadamente, para os bolsos de alguns políticos.
Por falar em políticos, “Oh, racinha desgraçada”!
A fartura e a colheita são pródigas, especialmente em Brasília, onde talvez a terra roxa daquele lugar frutifique tanto.
Cabe destacar ainda, que as ramificações são muitas e espalhadas por todos os estados brasileiros.
Mas são tantos, tantos, a mamarem nas tetas do governo que, de tanta fartura, pensar-se-ia até que nem a vaca sagrada do Egito seria tão farta.