O IMPÉRIO ATACA

Não nos faltava mais nada!Não é que,de repente,a Velha Álbion,aquele Imperio onde-dizem-o sol nunca se punha,resolveu arremeter contra nós?Sem se dar conta de que já é passado,e,que,hoje,não passa de uma ilha sem importância no novo mapa-mundi que se desenha,mais conhecida por seus escândalos reais e por ter tido um premier,chamado de “Bush´s poodle”,do que por feitos heróicos nos mares,algum inglês acordou esclerosado e confundiu o tempo ,pensando que estava na época de D.João VI quando mandava e desmandava na Corte Portuguesa e no mundo conhecido;assim sendo,resolveu mandar um ultimato aos brasileiros,exigindo a presença de guardas ingleses nos nossos aeroportos,para  julgar brasileiros que pretendam ir para o Exterior,a negócios ou passeios,dentro do nosso território e tolhindo nossos direitos  e gozos de cidadãos.Tal insolência,foi prontamente rebatida pelo nosso governo,que mandou  os ingleses se roçar nas ostras ou catar coquinhos,como quiserem;porém,passou despercebido um trecho insolente da carta assinada pelo Ministro do Exterior de lá,David Miliband,quando pede que a Embaixada do Brasil em Londres ajude a reduzir o número de compatriotas nossos que vivem ilegalmente no país deles.Olha só a prepotência desse país que,segundo um humorista é o paraíso das mulheres,o purgatório dos homens e o inferno dos cavalos.

Se eles quiserem podem nos exigir visto de entrada;faremos o mesmo.Ou,podemos colocar a nossa Policia Federal nas ruas de Londres,para evitar que a policia deles assassine brasileiros inocentes e a coisa fique por isso mesmo,como aconteceu com Jean Charles.Num país com uma policia tão destrambelhada como esse,agente tinha que descer lá,com guarda-costas!

Voltaire se perguntava:”Como pode sobreviver um país como a Inglaterra,que tem 42 religiões e só dois tipos de molho?”Impossivel,sob a ótica francesa.Pensando melhor,é conveniente manter distancia dos ingleses;pois é muito perigoso fazer amizade com um deles;corremos o risco de encontrá-lo dormindo no nosso armário para não gastar dez cents com um hotel.

Numa das minhas viagens á Portugal,que sempre transcorreram tranqüilas,um guarda da Alfândega,com todo jeito de aléntejano,me mandou abrir a mala;captei um pouco de insolência nele e me preparei para o ataque.Vasculhou a mala devagar,expondo minhas roupas,os presentes que eu levava e eu,calada.Quando terminou,deixando os objetos de qualquer jeito,eu  os arrumei,fechei a mala num tranco e lhe disse :-Eu venho aqui visitar,aprender e trazer divisas;ao contrario de vosmicês que foram,tirar,destruir,depredar e gatunar.Vou visitar seus palácios e igrejas enfeitadinhas com o ouro de Minas Gerais.Passar bem.

E saí,gloriosa,feliz da vida  como acontece quando revido um desaforo.

Miriam de Sales Oliveira
Enviado por Miriam de Sales Oliveira em 25/08/2008
Código do texto: T1144767
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