ASSALTANTES TRAPALHÕES (COR)

(CORRIGIDO)

ASSALTANTES TRAPALHÕES.

-Cambada isso aqui é um assalto. Quero muita grana e que ninguém se mecha.

Grita assim o primeiro assaltante. O segundo de arma em punho entra também aos berros:

-Faça o que ele mandar e ninguém vai se machucar.

Imponentes proprietários da realidade brasileira. Invadem tudo com o direito sagrado sobre a vida do próximo. Aqui para nós os próximos a única saída que temos é nos humilhar entregando de mão beijada o fruto árduo de nosso trabalho.

Os valentões conhecidos pela polícia, foram identificados ao entrar na farmácia por um policial que passava por ali que imediatamente aciona a polícia via celular.

Não demorou muito que tudo estava cercado. Nesse momento observam a fria que estão entrando e depois de seis horas de negociações resolvem-se entregar, mas sem não antes fazer algumas gracinhas como culpar tudo como se eles fossem vítimas da sociedade.

Na delegacia um deles vendo que a desculpa esfarrapada não cola mais saiu com essa:

- É o seguinte doutor eu fui empregado com segurança daquela farmácia. Como o proprietário me passou para trás no acerto eu resolvi fazer o acerto por conta própria...

Foi então solicitada à presença do farmacêutico à delegacia. Chegando lá foi posto ao conhecimento dele a alegação. Ao vê-los o empresário perguntou:

-Qual dois foi mesmo meu empregado?

Não obteve nenhuma resposta e no mesmo momento chega à folha corrida dos dois, criminosos com várias passagens pela polícia um deles até cumprindo pena. Fora liberado pelo indulto do dias dos pais.

"É essa desculpa também não colou."

Goiânia, 23 de agosto de 2008.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 24/08/2008
Reeditado em 24/08/2008
Código do texto: T1143019
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.