BRAZIU... ZIU... ZIU....
BRAZIU... ZIU... ZIU...
Apesar de não haver consumido a Olimpíada dos Pequineses, não há como escapar do noticiário.
Continuo com a firme opinião quanto a piscina e a pista de atletismo tivessem medida menor que a original.
Se os sorridentes e “democratas” chainises dublaram a cantora e forjaram os fogos com lamparinas, do que não seriam capazes.
São capazes de quaisquer BRIC-braques.
Braziu,ziu,ziu em festa.
Fomos medalhas de bronze no BRIC.
Atrás da C, da R e à frente da Índia.
Vivam os heróis braziuleiros.
À César o que é de César. E só dele.
Foi “pai”trocinado em suas braçadas rumo à beirada da piscina!
Não ficarei com piadinhas, tipo: ”era na China e o atleta do braziu amarelou”.
O país é verde e amarelo!
Verde na esperança falastrona da ida.
E amarelo no sorriso desculposo do retorno.
Sem síndrome de urubu, felizmente o futebol canarinho fracassou derrotados pelo vareio sem vara de los hermanos que hacen la fiesta pelo bi olímpico.
Saudaciones a los heroes brasileños!
A Diego, Jade, Daiane, Fabiana Murer, aos marchadores, lutadores de boxe e outros tantos sem medalhas.
Estes sim, são o retrato do esporte do braziu.
Eventualmente ganharão algo.
Porque eventualmente aparece um herói para fazer a pátria subir no alto do mastro por instante para glória e gáudio do braziu,ziu,ziu...
Repetir que somos um país propositadamente desorganizado é “chover no molhado”.
Fazer piadinhas, dizer da falta de sorte de um tombo, da perda da vara é incentivar a “síndrome de cachorro vira-lata” do braziuleiro.
Heróis por heróis há mais heróis jamaicanos, quenianos, panamenhos (Irving Saladino, o panamenho campeão do salto em extensão treina no braziu) que braziuleiros.
Serão os caucasianos nacionais piores que os europeus e maide in uesseei?
Nossos afro-descendentes só sabem tocar atabaque, dançar capoeira e chutar bola?
Enquanto estivermos à mercê da sorte e de governantes incompetentes estaremos gritando braziu, ziu, ziu numa eventualidade ao invés de subirmos naturalmente ao pódio colhendo simplesmente o fruto de um trabalho permanente.
Exemplos pelo mundo não faltam.
Minha avó já dizia:
Falar é prata, calar é ouro...
Preciso trabalho silente e contínuo de formiguinha e não a bazófia da cigarra para um dia ganharmos medalhas proporcionais a dimensão territorial e população do braziu.
E não apenas à dimensão de sua “garganta”.