CÉU AZUL DE JUNHO (COR)

(CORRIGIDO)

CÉU AZUL DE JUNHO

Como é gostoso sair de casa no mês de junho, onde deparamos com um céu de azul, claro, límpido, sem uma nuvem se quer, tornando as manhãs um verdadeiro festival de bem estar fazendo do ato de viver uma satisfação imensa, nos colocando integrados com a natureza, como se vivêssemos eternamente.

Somente pelas bordas do horizonte infinito, podemos divisar com nossa visão limitada de encarnados, vestígios pigmentados de poluição, de alguma queimada, inconscientemente inropida pelas mãos de alguém que não consegue ver além do fosso nasal.

Viva a vida, como é belo viver, observar os bailados heterogêneos dos pássaros e esperar o meio dia de nossa existência carnal, a fim de verificarmos que o tempo não passa, mas sim nós é que passamos célere pelo tempo, deixando as nossas pegadas, de mágoas, ira, decepções, alegria, ódio, amor, vingança, inveja, maledicência.

Ao entardecer da vida avaliamos o que fomos, verificando que o céu azul de junho, continuará marcando para sempre a nossa existência, aconteça o que acontecer, que turve o tempo, que venha às tempestades, que anoiteça, temos uma certeza, somente o céu azul de junho continuará.

Goiânia, 26 de junho de 1998.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 21/08/2008
Código do texto: T1138684
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