COISAS DA ANTIGUIDADE GREGA (2)

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Aristófanes (447 -385 a.C.) foi o maior comediante da Grécia antiga. Com suas comédia atacava e ridicularizava pessoas do seu tempo, com muito humor e inteligência.

O Olimpo era cercado de muros, abrindo para o exterior através de portas. O espaço habitado pelos deuses deve ser imaginado como um conjunto de residências. A morada de Zeus serve de lugar para assembleias e festins, ao passo que as casas pessoais de cada deus, aparentemente, só tinha a função de acolher seus proprietários para dormir.

Escritores médicos gregos atribuíam um grande número de distúrbios psicológicos e fisiológicos em virgens ou mulheres com o colo do útero anormalmente estreito quando a menstruação era retida ou não podia fluir para fora da vagina. Nesse caso diziam que o sangue fluía de volta para o útero e, deste, para dentro do coração e da mente (esta localizada no peito de acordo com os gregos), levando, assim, a mulher a insanidade ou causando tendências assassinas ou suicidas.

A causa da Guerra de Troia teria sido uma rivalidade entre as deusas do Olimpo. Elas apareceram em sonho para o príncipe Troiano Paris, oferecendo a ele seus dons e ele escolheu a deusa do amor, Afrodite. Enciumadas, as outras, o fizeram raptar a grega Helena mulher do general grego Menelau, e isso deu início a Guerra de Troia.

Dionísio de Trácia (170-90 a. C.) escreveu a Téchné grammatiké, a primeira gramática tradicional do ocidente. Um livro de quinze págias e vinte e cinco sessões onde ele apresenta uma explicação da estrutura do grego e constituíram a base das formulações gramaticais posteriores. Esta gramática foi preservada até os dias de hoje. Portanto, a gramática tradicional é herança dos gregos, enquanto que a gramática moderna é fruto de pesquisas linguísticas.

Os gregos criaram os deuses à sua própria imagem. Até então, os deuses nunca tinham tido tal aparência. Toda a arte e todo o pensamento da cultura grega convergiam para o ser humano. Assim, um deus grego não possuía o amor eterno e estava sujeito às mesmas leis do desejo que o homem.

Segundo Platão (428/427–348/347 a.C.), todo o drama humano consiste no domínio da alma superior sobre a inferior. Dizia ele, que o corpo precisa ser dominado porque propicia a corrupção e a decadência moral. Se a alma superior não souber controlar as paixões e os desejos, o homem será incapaz de um comportamento moral.

No livro O Banquete, de Platão, diversos personagens expõem seu conceito sobre o amor. Dentre estes conceitos, um veio dar origem a expressão amor platônico. Segundo este conceito, na origem do mundo, os homens eram duplos (masculino e feminino). Para castigá-los Zeus os separou e o amor constitui a tentativa de restabelecer a unidade perdida.

Platão em Diálogos expõe a seu amigo Freudo, o inconveniente da escrita: “A escrita apresenta meu caro Freudo, um grave inconveniente que se encontra de resto na pintura. Com efeito, os seres que esta produz têm a aparência, mas se lhe pusermos uma questão eles guardam dignamente silêncio. O mesmo se passa com os discursos escritos. Poder-se-ia acreditar que falam como seres sensatos, mas se o interrogarmos com a intenção de compreendermos o que dizem; limitam-se a significar uma só coisa, sempre a mesma. Uma vez escrito qualquer discurso chegará a todos os lados, e passa indiferentemente por aqueles que nada têm a fazer com ele. Ignora a quem deva ou não dirigir-se. Se fazem ouvir vozes discordantes a seu respeito, se é injuriado injustamente, tem sempre a necessidade de socorro do seu pai. Só por si, com efeito, é incapaz de repelir um ataque e de se defender a si mesmo”.

As epopeias retratavam os feitos gloriosos dos heróis gregos, e dos deuses que os protegiam. Estes, ora interviam para auxiliar o herói, ora para perseguir os inimigos dele. Por isso é que as epopeias tinham uma função didática na sociedade grega: eram narradas nas escolas gregas, assim, a criança desde cedo aprendia a respeito dos deuses e as concepções deles a respeito do homem e do mundo.

Boa parte das histórias que se conta sobre Arquimedes (287 -212 a. C.) não passa de lenda. Como a de que saiu nu pelas ruas de Siracusa gritando "heureca" (eu achei) depois de perceber que a quantidade de água transbordada em uma banheira é igual ao volume do corpo imerso nela. ®Sérgio.

Veja Também: Coisas da Antiguidade Grega (1).  (clique no link)

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Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 18/08/2008
Reeditado em 18/02/2012
Código do texto: T1134766