Fé - Uma questão científica

Fé – Uma questão racional.

Einstein em certo momento de sua excepcional existência deixou a comunidade leiga e a científica, boquiabertas ao revelar que enquanto mais observava a organização espacial, mais acreditava na existência de um Ser superior; aqui se pode entender como ser superior - Deus. A fé de que existe um ser superior está ligada não só a fatores espirituais, mas sim sociais e políticos. A fé, segundo a revista Time, cura e reedifica; a Igreja não vai a contraponto e se diz favorável à opinião da revista (a mais favorável a seu serviço de ocultar fatos).

Não ultrapassando fronteiras: a revista Veja, disse também que a fé cura e faz a aqueles que a tem, felizes. Numa analise pictórica de tais fatos, vemos que a fé é nada mais do que um instrumento rudimentar de nós – seres racionais – apegarmos a algo invisível, ou não; isso, tendo por base a pesquisa nas revistas acima citadas, torna a população fechada a uma visão lateral dos fatos correntes. Em contrapartida, Karl Max disse uma das frases mais reveladoras de todos os tempos: “A religião (que nesse contexto se transforma em fé) é o ópio da população”.

A fé se enquadra em mais um dos infinitos (e irritantes) dogmas católicos (clericais, se preferirem), ao passo que a existência ou não de um ser superior está a cargo do ser indivíduo. Indo de encontro a campos de pensamento mais específicos, Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisséia no Espaço, mostra-nos o dualismo do ser enquanto indivíduo físico, e quanto ser espacial (universal), tendo como base o brilhante livro de Arthur C. Clarke.

Atando os nós do pensamento chegamos a uma fé como propaganda da fé cristã, e não como deve ser interpretada (cada um tem sua fé). Quando nós, especuladores sedentos por explicações, olhamos em volta percebemos que somos produto de uma fé criada e formulada de acordo com o pensamento de um quinto poder (a Igreja, se é que me entendem), esse quinto poder tem por obrigação alienar o maior número de seres e limpar sua fé individual e a transformá-la em coletiva, seguindo exatamente o manual de instruções de como se criar um dogma.

Um dia após a humanidade acordar e abrir os olhos realmente (caro leitor não interprete essa colocação com um pleonasmo) juntará a uma multidão de seres alforriados e em uníssono gritaremos: Fora quinto poder! Em busca de uma fé individual, já!

Temos fé pelo simples fato de precisarmos acreditar em algo, para não sermos tachados de ateus pelos alienados. Um dia tomaremos o poder e se abrirão as cortinas...