TOMA LÁ, DA CÁ: UMA SURPRESA A CADA PROGRAMA
Quem acompanha o sitcom de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, exibido as terças à noite, na Rede Globo, tem uma surpresa a cada episódio. É uma comédia tipicamente brasileira mesclada com o estilo americanizado das famosas séries cômicas. Um elenco de primeira se junta ao texto de dois grandes autores e transforma o Toma Lá, da Cá em um bom programa para o final da noite.
No programa da última terça (05), depois de vermos mais um capítulo violento de A Favorita, nos deparamos com o humor ágil e crítico de Falabella. Nada como rir um pouco do nosso cotidiano.
O sitcom que conta com atores como: Ítalo Rossi, Diogo Vilela, Adriana Esteves e Alessandra Maestrini, nos traz a cada programa uma história diferente e com ganchos que nos prendem para um próximo episódio. No último programa, a história termina com a revelação que Mário Jorge e Rita seriam avós. Uma boa história para ser explorada nos próximos programas. Outra agradável surpresa do humorístico é que, por mais que tenham bordões tipicamente brasileiros, as situações do nosso dia-a-dia, bem encenadas pelos personagens, diferem a cada programa.
Não existem caricatos no programa e quando eles ameaçam a aparecer, o lado humano de cada personagem se aflora e desperta diálogos inteligentes e, ao mesmo tempo, circenses.
É claro que nada é perfeito, assim como a minha crítica também não é. Portanto, creio que os jovens do programa são pouco aproveitados. Talvez se houvesse uma trama em que envolvesse os problemas da adolescência e da juventude seria uma saída para o elenco juvenil. O cenário do atual momento da política brasileira, representada pela Isadora, não teve uma química coerente com o propósito do programa. E qual o propósito? A crítica.
Enfim, Toma Lá, Da Cá é um programa para se ver com a família sem ter constrangimento e é no momento, um dos melhores programas de humor. Se não for o melhor lá em Pato Branco, e daí?
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