O QUE ACONTECE COM A MAIORIA DAS RELIGIÕES
O QUE ACONTECE COM A MAIORIA DAS RELIGIÕES
Nossa formação e de toda a família teve com berço a religião católica. Por incrível que pareça este ser imperfeito começou a descobrir o excesso de dogmas que a religião em epígrafe ensinava a seus fiéis. Os sermões demorados não tinham o evangelho como ponto principal. A política era inserida nesta parte muito importante da cerimônia religiosa. Um - Tal de senta levanta, a posição genuflexa deixava nossos joelhos doloridos. Quando se deseja orar com fé, Deus não impõe posições a ninguém. Baseados no livre-arbítrio - podemos enunciar essas afirmações sem titubear e medo de errar. Na realidade somos seres imperfeitos em busca da evolução.
O ecumenismo muito falado, retratado, badalado vai demorar a acontecer e se for firmada e aceita essa intenção seria uma vitória para as religiões. Denotamos a cada dia que as religiões procuram a mídia para divulgar seus ensinamentos, mas no frigir dos ovos existe outro interesse por trás de tudo isto. O vil metal brilha e a procura a busca insensata por esta materialidade estão se enraizado na mente dos pregadores, e de pessoas que se julgam religiosas. Jesus pregava e ensinava e nada cobrava. O mais absurdo é que pessoas menos avisadas passam a vida cometendo horrores, matando, esfolando, assaltando e ao ingressarem em determinadas religiões dizem em alto e bom som que se entregaram a Jesus, e se julgam salvas. A salvação não é tão fácil assim.
Como ficam as vítimas dessas pessoas de mentes vazias e que se deixam iludir por palavras bonitas, mas cheias de maldades. Outros afirmam que são tementes a Deus. Se existissem tementes a Deus o mundo não estaria passando por situação tão drástica e lamentável. A verdade é que devemos amar e não temer, e se a recíproca for verdadeira - o amor a Deus só está presente da boca para fora. Afirmar ser temente a Deus é um erro capital. Jesus dizia quando algum lhes perguntava, se era justo pagar tributo a césar e ele prontamente respondia: “daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Quando Jesus se norteava nessa prerrogativa não significava que Deus estava cobrando honorários ou dízimos. Deus não precisa de dinheiro, o que Ele almeja, é que sejamos bons, irmãos, caridosos, amorosos e que possamos perdoar nossos inimigos, praticar a fraternidade e a caridade. A caridade é um dom e uma preciosidade e só poderá ser praticada fora quando aprendermos a praticá-la no seio de nossa família e principalmente no écran de nossos lares. A caridade sem fé é morta, de nada vale. Nos dias atuais a mídia está recheada de programas religiosos, quase toda mídia tem espaço para programações dessa extirpe e desse naipe. Somos pelo velho jargão popular: “Tudo demais é veneno”.
A impregnação religiosa também provoca situações dolorosas para quem tem a mente fraca. Usar a mídia em demasia e tentar repassar ou empurrar os preceitos da religião de goela abaixo, vemos com certa hipocrisia e desconfiança, pois atrás dessas ações o intuito vai se imantar na recepção e acumulação do vil metal, contrariando os preceitos de Jesus, que nada cobrava. O que vemos nos dias atuais: templos riquíssimos, enquanto fiéis passam necessidades e até fome, igrejas envoltas em ouro e luxo em profusão. Não foi com essa proposta que o Mestre veio ao mundo nos ensinar e mostrar sua metodologia. O que adianta estudar demasiadamente “as palavras de Deus”? Faz-se de tudo e ao contrário, para não dizer erradamente.
Prometem curas meticulosas e absurdas. Correntes milagrosas, óleo santo, enfim muitos paradigmas existem, mas o azimute tem um só direcionamento, o vil metal. É certo que sem dinheiro nada se faz, mas não existe necessidade da exploração. Jesus cristo não criou nenhuma religião e sim seguidores. Ainda hoje se mata em nome de Deus. Dizem alguns fanáticos. Que Deus é este que manda executar seus próprios filhos.
No Antigo Testamento vemos episódios que estarrece e preocupa e ainda dizem que é obra do “Deus Guerreiro”. No Novo Testamento o Deus já muda de figura e comportamento e é chamado de Pai Maior. No A.T, além de Deus da guerra é nominado como Jeová, Iavé e Javé, o Deus de Abraão, Isac e Jacó e conseqüentemente o Deus de Israel. A transparência de duas personalidades pode não existir, mas quem lê com propriedade a Bíblia chega a essa triste conclusão.
A fé, a caridade, a humildade, o perdão, o amor são antídotos da violência. Enquanto, essas ações benéficas não forem assimiladas pelo homem e colocadas em prática, ainda iremos conviver com muita violência, maldade, conflitos internos e externos e guerras sem fim. A palavra e os ensinamentos de Deus repassados por Jesus quando esteve no orbe terrestre parece inócuos a sensibilidade humana. Deus tende piedade de nós.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE