Nossa casa comum está doente
“Não queremos o meio ambiente. Queremos o ambiente inteiro” – Leonardo Boff
O ser humano, por implicação de suas atividades econômicas, principalmente após o advento da revolução industrial, vem contribuindo para o aquecimento da terra.
Já se pode sentir as conseqüências climáticas decorrentes do aquecimento global. O nível do mar tem aumentado de forma a prejudicar a vida, das famílias ribeirinhas.
De quem é a culpa? Colocamos em nosso site (www.emersonmaciel.blogspot.com), uma pesquisa, intitulada de “Quem são os maiores culpados face ao aquecimento global?”. E como resposta obtivemos dos internautas os seguintes números: 10% dos internautas, acham que a culpa é dos empresários, outros 24% afirmaram que são os governantes, outrem 31% opinaram que os maiores culpados são os países industrializados, e por fim, 34% colocaram a culpa na sociedade.
Sim, a sociedade como um todo, de fato é a maior culpada, pois nela estão inseridos os empresários, os governantes (alias, nós os elegemos), os países industrializados e a própria sociedade (povo), estão imbuídos na sociedade mundial.
Esse tema tornou-se unanimidade mundial, culminando num comprometimento, dos países mais desenvolvidos em reduzir suas taxas de emissão dos gases que contribuem para o “efeito estufa”. Segundo os cientistas, nos últimos cem anos a temperatura média da terra aumentou aproximadamente 0,6°c.
A Revista cientifica ENVIRONMENTAL RESEARCH LETTERS, publicou em uma de suas edições que, a floresta Amazônica é uma reserva de cerca de 80 bilhões de toneladas de carbono – o que equivale a quase um terço do estoque mundial.
De acordo com um estudo divulgado pelo Grupo Ambiental WWF, na conferencia da ONU para mudanças climáticas, em Bali, até 55% da Amazônia pode ser destruída até 2030, se as tendências forem mantidas.
Qual a solução? Tenho apenas sugestões, primeiro que a sociedade está carente de uma Gestão Ambiental, uma boa oportunidade dos governantes criarem parâmetros para imbuírem à população no governo. A sociedade civil pode se manifestar nesse sentido, plantando árvores, já que a meta mundial para se tentar frear os avanços do aquecimento global, é o plantio de 1 bilhão de arvores. Para o Brasil poderiam ser 100 milhões. Para cada município seriam no mínimo Mil árvores plantadas em 2008.
Nossas escolas também estão carentes de projetos sócio-ambientais, para uma prematura conscientização de nossas crianças. Por que não inserir nas escolas uma nova disciplina, com o nome de Educação Ambiental?
Por fim, na ponta da “navalha”, os nossos estadistas estão sufocados, que se por um lado precisam urgentemente formular um plano ambiental, para no mínimo acalmar a sociedade que os legitimou, por outro, existe uma real preocupação de solucionar, ainda que com medidas paliativas, o risco de uma crise ambiental avassaladora. O “homem” tem procurado a sua própria destruição. Devemos preservar a nossa casa comum, a terra. Se ela for destruída, conseqüentemente pereceremos com ela. Ou mudamos ou morreremos.