Material didático-- Àlbum de textos do Recanto das letras
* Alguns textos são de colegas do recanto das letras esse Àlbum é um material didático.
SÉRIE: 1ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
TURNO: VESPERTINO; FAIXA ETÁRIA: 7 – 8 ANOS.
CONTEÚDOS PARA A 2ª UNIDADE :
PRODUÇÃO E EXPRESSÃO ORAL, LEITURA DE DIFERENTES MODALIDADES DE LINGUAGEM, ORTOGRAFIA, PONTUAÇÃO.
TEXTO 1
Frase de Guimarães Rosa
“Esperar é reconhecer-se incompleto”
TEXTO 2
Andorinha
Andorinha lá fora está dizendo:
- Passei o dia á toa, á toa!
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passeia vida á toa, á toa.
(Manuel Bandeira)
TEXTO 3
Relógio
As coisas são
As coisas vêm
As coisas
Vão e vêm
Não em vão.
As horas
Vão e vêm
Não em vão.
(Oswald Andrade)
TEXTO 4
Roda na Rua
Roda na rua
A roda do carro
Roda na rua
A roda das danças
A roda na rua
Roda no barro
Na roda da rua
Rodavam crianças
O carro na rua
(Cecília Meireles)
TEXTO 5
Ratinho tomando banho
Tchau preguiça, tchau sujeira, adeus cheirinho de suor, Oh...
Lava, lava, lava, lava, lava, lava uma orelha, uma orelha, outra orelha, outra orelha.
Lava, lava, lava, lava, lava, lava a testa, a bochecha.
Lava o queixo, lava a coxa e lava até... meu pé.
Meu querido pé que agüenta o dia inteiro, Oh, Oh, e o meu nariz, meu pescoço, meu tórax, o meu bumbum e também o fazedor de xixi, Oh...
Lá, lá, laia, laia, lá, laia, lá, lá, lá, laia, lá, lá, lá, lá, lá, lá.
Hum... Ainda não acabou não, vem cá vem... vem
Uma enxugadinha aqui, uma coçadinha ali, faz a volta e põe a roupa de paxá, Ahh! Banho é bom, banho é bom, banho é muito bom, agora acabo.
(Helio Zinskind)
TEXTO 6
BEM-TE-VI
O Bem-te-vi é fanfarrão
Pula e canta de galho em galho
E arruma muita confusão.
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Não fui eu
Eu não vi
Quem mexeu aqui?
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Eu não sei
Eu não vi
A ração da rolinha
do periquito do Zequinha
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Eu não sei
Eu não vi
Venha cá, desce logo daí
Não vou não
Não vou não
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Você quer me botar na gaiola
És esperto rapazola
Mas comigo não!...
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Eu sou feliz aqui!
Bem-te-vi
Bem-te-vi
RosanAzul Publicado no Recanto das Letras em 16/05/2008
Código do texto: T991557
TEXTO 7
PARLENDA
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
TEXTO 8
PARLENDA
O Zé foi á feira
Não sabia o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra Maria se sentar
A Maria se sentou
A cadeira escorregou
coitada da Maria
foi parar no corredor.
TEXTO 9
Amizade
Amigos vêm amigos vão. Amigos nem sempre são pra sempre, alguns nem sempre estão presentes. Há aqueles que passam como cometas, os amigos de verão, como os amores da praia... amores vãos. Há aqueles que nunca mais vimos porque foram morar longe ou porque fomos morar longe, porque a vida assim quis. Há aqueles que moram ao lado e pouco nos falamos, mas mesmo assim nos sabemos presentes, são aqueles com quem podemos contar seja ao meio dia, seja na madrugada. Amigos de farra, amigos que guardam segredos, amigos secretos. Há aqueles com quem dividimos recordações de férias na praia ou no campo, de conversas de bar... aqueles papos existencialistas de uma juventude com sede de vida, cheia de expectativas descobrindo o amor. Há aqueles que ainda vivem nessa esfera... nessa espera... na lembrança... e assim amigos vem, amigos vão.
Mas amigos verdadeiros ficam, mesmo com pedras no caminho, e às vezes tropeçamos nelas, e quando olhamos em volta não nos vemos mais, nos damos conta que nos perdemos, mas seguimos em frente até que nossos caminhos voltem a se encontrar, e não importa quando... seja uma semana... um mês... quinze anos... porque sendo amizade verdadeira ela não se perde... fica pra sempre e paciente espera.
Cristina Nunes
Publicado no Recanto das Letras em 07/11/2005
Código do texto: T68223
TEXTO 10
TUA AMIZADE XVI
Somo os sonhos que já tive
Com os que eu inda terei,
Esperança sobrevive
Na amizade feita em lei.
Sou um pássaro ferido
Que não pode mais voar.
Coração vai decidido
Na procura de outro mar.
Encontrando o braço amigo
De quem sei ser companheiro
O meu sonho que persigo
Já se mostra verdadeiro.
Na bonança de teus passos,
Na alegria que me emanas,
Fantasias colho aos maços,
Amizade soberana...
Marcos Loures
Publicado no Recanto das Letras em 06/10/2007
Código do texto: T683634
TEXTO 11
ACROSTICO - AMIZADE
A migos para sempre, é essa, sem dúvida a
M aravilhosa intenção que temos ao
I niciar uma amizade, mas devemos
Z elar por ela, e, devemos usar e
A busar do sentido de lealdade, pois
D evemos entender que ela apenas será
E terna, enquanto for terna, e recíproca...
Marcial Salaverry
Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2006
Código do texto: T115728
TEXTO 12
"RESPEITO AOS ANCIÃOS”
Sou um ancião, é verdade
porque vivi muitos anos,
mas, isso me traz felicidade
tenho um coração pulsando.
Enquanto uns, nascem mortos
outros morrem, ainda jovens,
muitos, perdem a vida garotos
pois ficar velhos, não podem.
Se respeitarmos com amor...
quem tanto viveu, e trabalhou,
ter longa vida, é admirável.
Uns, longa vida confortável
outros, longos anos lastimáveis,
ninguém, merece um fim miserável.
Antonio Hugo
Publicado no Recanto das Letras em 06/05/2006
Código do texto: T151121
TEXTO 13
PROVÉRBIO
"Não diga tudo quanto sabes, não faças tudo quanto podes, não creias em tudo quanto ouves, não gastes tudo quanto tens. Porque quem diz tudo quanto sabe, quem faz tudo quanto pode quem crê em tudo quanto ouve, quem gasta tudo quanto tem, muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode”.
TEXTO 14
A Lebre e a Tartaruga
Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas Eu a venceria numa corrida."
A Lebre claro, considerou sua afirmação algo impossível, e aceitou o desafio. Convidaram então a Raposa, para servir de juiz, escolher o trajeto e o ponto de chegada.
E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos. A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, em momento algum, parou de caminhar.
Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo. Ao despertar, embora corresse o mais rápido que pudesse, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranqüila num canto.
Autor: Esopo
Moral da História:
Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o êxito será o seu quinhão.
TEXTO 15
A Formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. Subindo na folha a Formiga flutua em segurança até a margem.
Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, oculto pelas folhas da árvore, se prepara para capturar a Pomba, colocando visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo.
A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo.
Autor: Esopo
Moral da História:
Quem é grato de coração, sempre encontrará uma oportunidade para demonstrar sua gratidão.
TEXTO 16
A Raposa e as Uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu ao passar, penduradas nas grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras.
Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.
Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:
Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.
Autor: Esopo
Moral da História:
Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.
TEXTO 17
RAQUEL LINDA PASTORA
Para:
Rachel dos Santos Dias - Escritora e amiga do coração.
Raquel Souza de Aguiar - minha filha amada.
Que linda és, menina pastora,
Que pulas feliz pelas campinas.
Das tuas ovelhas és protetora
E com alegria sempre ensinas.
Todos os dias bem cedinho
Sais a pastorar teu rebanho
Lindas e brancas ovelhinhas
Esvoaçando teus lindos cabelos castanhos.
Cada ovelhinha é tratada com carinho
E lá vai ela com seu rebanho...
- Mas que pastora linda e mansa!
Quem és tu, linda criança?
- Sou Raquel a pastora da alegria
Estou pastoreando meu rebanho,
Veja como são lindos meus bichinhos!
Distribuímos alegria pelos caminhos
Com as histórias que vou contando.
- Mas como fazes isso, pequena pastora?
Como distribuís essa tal alegria?
Serias então uma cantora?
Cantando e encantando todo dia?
- Não bondoso senhor, não sou cantora
Ai de mim!
Sou mesmo a Raquel pastora
E conto histórias assim:
Era uma vez, uma menina levada
Não tinha casa não tinha nada
Tinha apenas muitos novelos de lã
E em cada novelo tinha uma história encantada.
Cada novelo é a lã transformada
Das plumas das minhas ovelhinhas amadas
Que vão cair em mãos de vovós abençoadas
Que fazem agasalhos para a invernada.
E assim a plumagem fofa é enrolada
Em lindos novelos bem coloridos.
As minhas ovelhinhas ficam peladas
E rimo-nos muito pelos caminhos.
E assim desnudas na primavera e no verão
Ficam mais leves e engraçadas.
Rolo e brinco com elas pelo chão,
Já estamos acostumadas.
Até que chega o inverno rigoroso
E novamente a invernada
Rapidamente ficam outra vez agasalhadas
Protegidas do vento manhoso.
E assim é a vida vivida
Às vezes engraçada
Às vezes doída
Às vezes um tanto enrolada
Às vezes mais colorida
Por isso é que eu brinco, danço, canto
E conto histórias como essa.
Pra que vou ficar em pranto
Se a vida é uma grande festa?!!!
RosanAzul Publicado no Recanto das Letras em 17/05/2008
Código do texto: T993738
TEXTO 18
Floribella - Pobre dos RicoS
Pobre dos ricos que tanto tem
Mas pra que serve tanto dinheiro?
Faltam os sonhos
Falta vontade
Faltam o tempo e a liberdade
Vivem com medo de perder algo
Sobra arrogância, sobra ganância
Faltam o tempo e a esperança
Faltam à brisa e o sol da manhã
Pobre dos ricos que não conhecem toda magia da liberdade
Não tenho nada e tenho tenho tudo
Sou rico em sonhos e pobre pobre em ouro
Do que me importa se todo esse dinheiro
Não compra amigos, estrelas o amor verdadeiro
Eu tenho sorte porque sou pobre
Me sobra tempo, me sobram sonhos
Tenho de sobra sonhos e garra, e muita esperança para conquistar
Músicas lindas para cantar
Beijos tão doces para beijar
Pois tenho todo tempo do mundo
Porque me sobra cada segundo
Tudo que tenho é dividido
Minha riqueza são meus amigos
REFERÊNCIAS
http://www.webletras.com.br/musica/floribella/pobre-dos-ricos
http://www.recantodasletras.com.br/
http://sitededicas.uol.com.br/cfab.htm
http://www.otimismoemrede.com/proverbios.html