Um milhão de espectadores dentro de um estádio na copa do mundo no Brasil
Alguns dos países mais ricos do mundo parecem padecer da horrível mania de ficar jogando bomba nos outros, razão pela qual agora temem o revide de suas vítimas, o que os leva a limitar o tamanho de seus estádios, que poderiam vir a se tornar alvos gigantescos e frágeis.
Como se fossem raposas que tivessem perdido seus rabos, agora alardeiam para que outros não construam estádios maiores e mais imponentes que os seus, que acabariam por eclipsar seus espetáculos.
Difundem que aglomerações tão imensas viriam a ser perigosas, que acarretariam congestionamentos colossais no trânsito das cidades, coisa, a meu ver, facilmente superável pela construção de bares, lanchonetes, restaurantes e de uma enorme estrutura de lazer sob o estádio que reteria parte da multidão antes do escoamento por vias metroviárias ultra-rápidas até seu destino, que englobaria estacionamentos afastados das áreas centrais, rodoviárias e aeroportos.
Creio que a final da copa do mundo, o maior espetáculo da terra, deveria ocorrer em UM ESTÁDIO PRA UM MILHÃO DE ESPECTADORES, que viria a ficar completamente lotado não só por brasileiros de todas as partes, mas também por cidadãos do mundo inteiro, que viriam aos milhões, caso tivessem a garantia de ingresso para o extraordinário evento, mas que não virão em tal número, cientes de que ficarão de fora da melhor parte do show.
Penso que uma estrutura tão magnífica seria paga logo durante a copa, com o dinheiro trazido por essa imensa multidão de turistas do mundo inteiro.
Vários estádios enormes deveriam ser construídos para o evento, um talvez para quinhentas mil pessoas que lotariam uma semi-final, outros não tão imensos seriam erguidos com o mesmo espírito.
A não-construção de estádios gigantescos resultará na mesma triste realidade em que viemos diariamente: o povo brasileiro, principal interessado no evento, ficará de fora da festa, presenciando tudo pela janela.
Mais que uma obrigação, será um grande orgulho fazer da copa de 2014 o maior espetáculo popular jamais sonhado.